25-11-2021 - A missão DART da NASA foi lançada no topo de um foguete Falcon 9 partindo da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia e consiste em enviar uma espaçonave projetada especificamente para colidir com um asteróide para demonstrar uma técnica de defesa planetária. Assim como já vimos em diversos filmes de ficção, será possível desviar a rota de um asteroide colidindo uma espaçonave ou bomba em sua superficie? A DART é uma nave espacial impactadora cinética de 1.350 libras (610 quilogramas) que tem cerca de 1,9 x 1,8 x 2,6 metros (6,2 x 5,9 x 8,5 pés). Com seus dois painéis solares estendidos, ela se estende por cerca de 19 metros. Ela tem um sensor solar, um rastreador de estrelas e uma câmera para navegar até seu alvo, um sistema binário de asteroides chamado 65803 Didymos. Especificamente, o veículo está apontando para a lua de Didymos - Dimorphos. Didymos tem cerca de 2.560 pés (780 metros) de largura, enquanto Dimorphos tem cerca de 525 pés (160 metros) de largura e orbita 3.300 pés (1.000 metros) acima do corpo maior aproximadamente a cada 12 horas. Resumindo é como lançar um freezer pequeno milhões de km no espaço para atingir um alvo do tamanho de uma pirâmide do Egito. Será que tem muita Matemática envolvida nisso? Com certeza sim !! Dentro de aproximadamente seis meses, se tudo der certo, a sonda DART irá se espatifar na superfície do asteroide Dimorphos e os cientistas esperam visualizar o quão eficiente seria esta estratégia caso tenhamos que enfrentar uma ameaça cósmica real. Ao que tudo indica nos proximos 100 anos a Terra não corre nenhum risco de ser atingida por um asteroide que causaria grandes estragos....Mas como diz o ditado... “Better safe than Sorry”. Godspeed DART ! Cortesia do video: Johns Hopkins Applied Physics Laboratory Por: Jose Carlos Filho Country Manager KSCIA International Space Academy
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Space Talk discute progressos realizados na área espacial ao longo da históriaUma paixão em comum que uniu mais de 80 estudantes e educadores em uma única reunião “espacial” virtual. Através da história do vice presidente da Vaya Space na América Latina, Darcton Damião, estudantes do ensino médio de diferentes escolas brasileiras tiveram a oportunidade de aprender sobre o mercado da área espacial.
Em uma abordagem bem descontraída de aprendizado STEM (ciências, tecnologia, engenharia e matemática), o Space Talk promoveu um debate sobre o New Space, a nova revolução do campo aeroespacial. “Nós vivemos uma época única na história, é uma oportunidade ímpar vivenciar essa transformação”, afirmou Darcton, ao analisar a mudança que permitiu o acesso de pequenas empresas à indústria aeroespacial. Popularização da ciência. De acordo com as experiências do profissional ao longo de sua carreira, Darcton afirmou que esse é o grande benefício que evidenciou com a origem do New Space. Segundo o mentor, a nova geração de exploradores espaciais terá a oportunidade de entrar no setor em um futuro próximo, fruto dessa “metamorfose” do setor. “O Brasil está no top 5 de países que têm todos os critérios para o uso de satélites e sistemas lançadores”, contou. Ao término do Space Talk, as empresas apoiadoras do projeto - KSCIA International Space Academy, Michaelis Foundation dos Estados Unidos e a patrocinadora em Sorocaba, Facens – anunciaram a proposta de um bate-papo presencial, o Space Talk Experience, que acontecerá em Março de 2022 no Brasil. A temática abordará, além da exploração espacial, a inovação em novas tecnologias e o vasto universo das ciências naturais. Para conhecer mais sobre a fundação Michaelis e suas atividades, acesse: http://www.michaelisfoundation.org Para conhecer mais sobre a FACENS e suas atividades, acesse: https://facens.br/ |
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