SpaceX testou recentemente o voo prévio do primeiro estágio da Falcon 9, encarregado de mandar os satélites de comunicação SES-10 ao espaço. Esta missão marcará a primeira vez que a companhia relançou um dos seus propulsores recuperados. O estágio foi testado em janeiro de 2017 no setor de desenvolvimento de foguetes e instalações de teste da SpaceX em McGregor no Texas, ao completar um teste estático de lançamento, o qual todos os 9 motores Merlin 1D foram ativados de uma só vez por alguns segundos. A companhia testa aqui todos os propulsores do Falcon 9 antes de enviá-los para suas resignadas áreas de lançamento, normalmente na Florida ou na Califórnia. A missão SES-10 está considerando atualmente o lançamento não antes de março de 2017, depois da cápsula CRS-10 Dragon e os satélites de comunicação EchoStar 23 serem lançados em 14 de fevereiro e 28 de fevereiro, respectivamente. Esse estágio em particular, foi recuperado em abril de 2016 depois de enviar a missão CRS-8 para a Estação Espacial Internacional. Depois de impulsionar o segundo estágio e colocar a carga útil fora da atmosfera da Terra, o primeiro estágio fez um pouso com propulsores no convés da plataforma marítima Of Course I Still Love You do SpaceX , à cerca de 190 milhas (300 quilômetros) Leste de Cabo Canaveral, Florida, no Oceano Atlântico. Foi o primeiro pouso “no mar” com sucesso pelo propulsor do Falcon 9 e o segundo, em geral, a ser recuperado. Nos últimos anos, SpaceX vem trabalhando ativamente para uma aterrisagem propulsora do foguete Falcon 9 a fim de inspecioná-lo e eventualmente reutilizá-lo. A primeira aterrissagem bem sucedida ocorreu durante a missão Orbcomm OG2 em dezembro de 2015. Desde então, mais seis propulsores foram recuperados em terra e no mar. Em maio de 2016, a companhia pousou com sucesso um estágio depois de uma missão em órbita com transferência de alta energia geoestacionária. SpaceX disse que esse propulsor, o qual enviou o satélite de comunicações JCSAT-14 ao espaço, passou pelas condições mais severas, as quais se esperam que um estágio recuperado passe. A companhia sediada na Califórnia decidiu usar o propulsor JCSAT-14 como “guia da vida” e vem passando desde então por inúmeras inspeções e testes de estresse. Além disso, o estágio foi colocado para passar por pelo menos sete testes completos de lançamento em McGregor. Um desses lançamentos pode ser visto no vídeo a seguir. O propulsor JCSAT-14 não voará novamente. Segundo a Spaceflight Now, o propulsor que será usado para SES-10 será colocado apenas sob testes básicos de pré-voo. Isso significa que o próximo passo será ser transportado para Cabo Canaveral e integrado para o lançamento. A SpaceX está absorvendo as informações que são aprendidas pelos propulsores recuperados, e modificando o design da Falcon 9 para fazer o reuso completo e rápido de forma mais fácil. Este novo Falcon 9 Block 5 deverá voar não antes do final de 2017. Cortesia do Vídeo: SpaceX. Por: Derek Richardson Traduzido Por: Camila Cassillo ( Junior Bilingual Correspondent )
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Câmera Caçadora de Planetas Alienígenas é Testada Com Sucesso na ISS (Internacional Space Station)5/31/2017 Uma câmera altamente avançada e especializada, produzida por uma universidade, foi testada com sucesso na Estação Espacial Internacional (ISS em inglês). O instrumento, conhecido como Charge Injection Device (CID), foi desenhado para capturar a luz de objetos distantes em órbita, como mundos extra solares. As câmeras CID, foram desenvolvidas pela General Electric Co. em 1972, medem a luz por pixels individuais sem afetar os pixels ao seu redor. Isto as torna capazes de capturar imagens de objetos extremamente brilhantes em órbita. Umas das CID câmeras, construída no Instituto de Tecnologia da Florida (FIT), foi lançada ao espaço em Fevereiro de 2017 a bordo da missão SpaceX CRS-10. O dispositivo com o tamanho de uma caixa de sapato, foi adicionado a plataforma do space station’s Nanoracks External (NREP) em Abril, o qual foi colocado depois na escotilha do módulo Kibo e movido por um braço robótico para o módulo Exposed Facility, fora do ISS. CID começou em uma campanha de teste de seis meses e já capturou e fez download com êxito da primeira imagem de um teste padrão. “O dado que recebemos até agora da carga da CID é extremamente encorajador”, disse o cientista Daniel Batcheldor, líder do projeto da FIT, à Astrowatch.net. “Nós sabemos que o detector está funcionando e que os suportes eletrônicos estão mantendo a temperatura onde gostaríamos.” Batcheldor comanda o departamento de física e ciências espaciais na FIT. Ele está constantemente medindo o desempenho do detector, e os resultados iniciais permitiram-no confirmar que os primeiros testes foram bem sucedidos. Contudo, o sucesso completo virá apenas quando as operações contínuas forem concluídas em seis meses. A CID, a bordo da estação espacial, serve como um protótipo de câmera que poderá ser instalada nos futuros observatórios espaciais. Os atuais testes mostrarão como tal instrumento trabalha no espaço. “O objetivo principal da câmera CID a bordo do ISS, é demonstrar que essa tecnologia é forte para ser implantada no ambiente espacial,” disse Batcheldor. “uma missão bem sucedida significará que as CIDs podem voar nos futuros telescópios espaciais como instrumentos científicos completos.” CID é capaz de capturar imagens de objetos muito brilhantes e muito opacos em uma única cena. Portanto, ela pode ser útil adquirindo imagens de exoplanetas que orbitam várias estrelas brilhantes. Além disso, poderia vir a ser um instrumento relativamente simples e barato para identificar planetas parecidos com a Terra pelo Sistema Solar. “Os humanos vêm buscando desesperadamente uma resposta para a pergunta se ‘estamos sozinhos,’” disse Batcheldor. “Nós determinamos recentemente, através de métodos indiretos, que planetas como a Terra são uma característica comum ao redor de estrelas. A CID poderia ser a tecnologia que nos permitirá direcionar imagens para planetas parecidos com a Terra ao redor de outras estrelas, de forma relativamente simples e barata se for parte de um telescópio espacial apropriado. A luz desses planetas nos dará detalhes de possíveis oceanos, nuvens e talvez civilizações avançadas.” O sucesso da realização dos testes da CID na estação espacial é requisitada pela NASA para alcançar o nível 7 da Tecnology Readiness Level (TRL), o que daria o sinal verde para voar em um futuro observatório caçador de planetas espacial. TRL 7 significa que o dispositivo pode trabalhar em assuntos relevantes e é capaz de voar no espaço. Batcheldor também disse que a continua comercialização do espaço é essencial para o desenvolvimento de instrumentos altamente avançados por um custo baixo como a CID. Isto capacita as universidades a ganharem acesso ao espaço por uma fração do preço, se comparado ao programa de lançamento. “A comercialização do espaço será um condutor fundamental no aumento da taxa de desenvolvimento tecnológico como a nossa CID,” disse Batcheldor. Por: Tomasz Nowakowski Traduzido por: Camila Cassillo ( Junior Bilingual Correspondent ) Os Engenheiros da NASA estão trabalhando duro realizando avaliações sobre o sistema de suporte de vida para testar com êxito as missões de Tripulação Comercial enquanto a NASA se prepara para retornar o voo espacial humano para os Estados Unidos. Um destes sistemas, construídos pela SpaceX, é chamado de ECLSS- abreviatura de Controle Ambiental e Sistema de Suporte de Vida, também pronunciado como “e-cliss”- o sistema é uma rede complexa de maquinas, canalizações, tanques e sensores construídos em uma maquete da espaçonave Crew Dragon. A SpaceX disse que o módulo da ECLSS foi fabricado o mais perto possível das especificações de uma espaçonave operacional, para que a experiência adquirida durante sua produção e ensaios possam ser passados suavemente para versões de voo de espaçonaves. Brian Daniel, diretor do Sistema de Tripulação para o Programa de Tripulação Comercial, disse: “Os Sistemas e Subsistemas ECLSS apresentam desafios únicos para os desenvolvedores. Tal sistema deve assegurar um rigoroso controle de parâmetros importantes para a segurança humana como por exemplo a temperatura, níveis de dióxido de carbono, níveis de oxigênio e pressão de cabine. As várias funções do sistema de suporte de vida não devem apenas ser tolerante a falhas robustas, mas capazes também de desempenhar sua função para toda gama da missão, desde a contagem regressiva até a aterrisagem. A ECLSS fornece ar para as roupas que os astronautas vestirão durante o lançamento e reentrada, gerencia a pressão da cabine, e monitora todas as condições internas da espaçonave; e.g. temperatura e humidade. Isso também serve para conter o fogo e filtrar o ar para remover o dióxido de carbono que os astronautas expiram. Os fabricantes da espaçonave normalmente conduzem testes em seus veículos durante a construção; no entanto, os engenheiros da NASA ainda necessitam certificar se os resultados batem com os requisitos para que ocorra uma operação segura e confiável durante o voo. Para simular as condições que os astronautas sofrerão durante o voo, engenheiros foram “selados” dentro do módulo ECLSS por quatro horas, enquanto foi fornecido a eles uma mistura de oxigênio e nitrogênio. Nicholas Lima, um engenheiro de sistemas de suporte de vida do SpaceX disse: “Ao contrário de confiar exclusivamente na simulação e analise, o módulo ECLSS nos permite testar e observar os sistemas de suporte de vida (Crew Dragon) com sistemas autônomos, controlando um ambiente de cabine real. “Testes extensivos no módulo ECLSS tem e vão continuar a contribuir com as melhorias do design e da operação do Crew Dragon o qual, finalmente, leva uma maior segurança a tripulação.” Tanto a Boeing quanto o SpaceX estão construindo uma nave espacial, o sistema de lançamento, e a rede operacional para o Programa de Missões de Tripulação Comercial para a Estação Espacial Internacional. A SpaceX está desenvolvendo a espaçonave Crew Dragon; a empresa planeja usar a Falcon 9 para enviar a cápsula à órbita a partir do complexo de lançamento da NASA Kennedy Space Center (LC-39) na Flórida. Enquanto o Boeing está trabalhando na nave CST-100 que será lançada no topo do foguete ATLAS 5. Sem contar possíveis atrasos, ambas as companhias estão fazendo o máximo para terem suas próprias naves espaciais certificadas para voo pela NASA em 2018. Por: Jose Flores Traduzido por: Vítor Roque Lucato ( Junior Bilingual Correspondent ) Dois astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) se arriscaram fora do posto avançado na primeira das três caminhadas espaciais programadas para a preparação da chegada de um segundo adaptador de encaixe para o Programa de Tripulação Comercial. A longa manutenção no exterior da nave durou seis hora e meia, começando às 7:24 da manhã. EDT (11:24 GMT) no dia 24 de março de 2017. Para a atividade extra veicular 40 (EVA), o comandante da expedição 50 Shane Kimbrought e o engenheiro de voo Thomas Pasquet foram encarregados de desconectar cabos e conexões elétricas no Adaptador de Acoplamento Pressurizado 3 (PMA-3), localizado no porto do módulo Tranquility. Esse adaptador foi usado para dois voos de ônibus espaciais em 2000 e 2001. O Endeavour e a Atlantis foram ancorados com o PMA-3 durante o STS-97 e o STS-98 respectivamente para permitir o P6 truss e o laboratório Destiny a serem anexados à estação espacial. Desde 2001, o PMA-3 foi armazenado em vários pontos ao redor da estação espacial para dar espaço a outros módulos. Ele está em sua posição atual desde fevereiro de 2010. Enquanto os adaptadores de acoplamento pressurizado eram usados para conectar a nave espacial ao encaixe da interface do APAS-95, isto é, aqueles usados pelo ônibus espacial nos futuros voos com a nave espacial de tripulação comercial que será lançada em 2018 será utilizado o sistema de encaixe da NASA. Sendo assim, dois adaptadores de encaixe internacionais foram desenvolvidos. O primeiro, IDA-2 (o IDA-1 foi perdido durante o acidente do lançamento CRS-7), foi anexado ao PMA-2, que está localizado na extremidade dianteira da Harmony. Uma vez que o PMA-3 estiver em sua nova localização, e os cabos de alimentação e dados forem conectados durante as próximas duas manutenções no exterior da nave, o IDA-3 pode ser lançado, provavelmente a bordo da missão Dragon, em 2018. Para a atividade EVA-40, Kimbrought foi o líder dos astronautas (que realizava a manutenção) EV-1, enquanto Pesquet foi o líder da EV-2. Após deixar a câmara de vácuo, os dois se separaram para conduzir suas respectivas tarefas. Kimbrough foi para o SO Truss para modificar a caixa processadora do computador, chamada Zona de Controle Externa 2 (EXT-2) a Multicomplexa-Demulticomplexa (MDM). Não havia nada de errado com o aparelho, apenas estava sendo substituída por uma versão mais atual chamada EPIC MDM. Uma vez que a tarefa foi concluída, Kimbrough transportou a EXT-2 MDM para a câmara de vácuo antes de ir para o bombordo do modulo Tranquility para a primeira tarefa do EVA-40. Ele desconectou cabos de força e de dados para permitir ao PMA-3 ser realocado no dia 26 de Março. A terceira tarefa de Kimbrough foi substituir duas câmeras na instalação exposta do módulo japonês. Uma delas estava no braço robótico japonês enquanto a outra estava no lado da frente da instalação. Uma vez que ele acabou essas tarefas, ele conseguiu antecipar uma tarefa - substituindo uma luz no equipamento de tradução auxiliar da tripulação. Enquanto isso, o trabalho principal de Pesquet para esta manutenção do exterior da nave era lubrificar um Efeito Final de Trava (LEE) no Manipulador Dextrous de Finalidade Especial da estação chamado "Dextre". Para conseguir isso, Pesquet teve que agarrar um apoio de pé e um extensor em uma paleta ao lado da câmara de vácuo. Em seguida, mudou-se para o segmento de P1 truss onde ele inspecionou um radiador para qualquer indicação de um vazamento. Enquanto várias mangueiras banais flexíveis pareciam flocos de amônia, um vídeo de alta definição foi gravado para a análise de engenheiros na terra.Depois que isso foi feito, ele foi para a S0 truss para começar a lubrificação do Dextre LEE. Em passeios espaciais anteriores, as duas LEEs no robô do Canadarm2 também foram lubrificadas como parte da manutenção regular. A ferramenta que Pesquet usou foi chamada de BLT, ou Ferramenta de Lubrificação de Ballscrew. É essencialmente uma haste que tem um berço onde a graxa é aplicada. O rode é então inserido na cavidade principal do LEE, bem como as quatro travas ao longo do lado onde o astronauta irá esfregar o lubrificante. Uma vez que a lubrificação foi completada ele começou a limpar sua área de trabalho antes de se dirigir à câmara de vácuo para se juntar a Kimbrough, que já havia terminado todas as suas tarefas. Quando ambos estavam seguros dentro da câmara de ar, e já haviam se conectado a energia e resfriamento da ISS, Pesquet trancou o local e a re-pressurização começou, oficialmente dando um fim a EVA-40 às 1:58 da tarde EDT (17:58 GMT) depois de 6 horas e 34 minutos. Esta foi a 198º manutenção no exterior da nave em apoio à montagem e manutenção da estação espacial, trazendo um total de tempo para EVA de 1,238 horas. Adicionalmente, essa também foi a terceira manutenção no exterior da nave da Expedição 50 (as duas primeiras ocorreram em Janeiro de 2017). Kimbrough completou seu quinto EVA trazendo de sua manutenção do exterior da nave um tempo acumulativo de 31 horas e 56 minutos. O tempo de Pesquet para a sua EVA é de 12 horas 32 minutos, em duas caminhadas espaciais. A próxima tarefa será para equipes de robótica terrestre comandarem o Canadarm 2 para pegar e realocar o PMA-3 para o bombordo de Harmony, virado para o espaço, de frente para a estação. Então, em 30 de março, EVA-41 ocorrerá novamente, desta vez com Kimbrough e a engenheira de vôo Peggy Whitson. A dupla dessa EVA-41 trabalhará para reconectar cabos PMA-3 e remover a cobertura térmica para permitir a anexação da IDA-3 em 2018. Além disso, escudos serão colocados no bombordo do módulo desocupado. Por: Derek Richardson Traduzido por: Rodolfo Henrique Raymundo Engelmann ( Junior Bilingual Correspondent ) No dia 29 de março de 2017 Jeff Bezos, fundador da Origin, revelou seu progresso na cápsula de turismo New Shepard. Ao invés de focar em tecnologia de voo espacial, as últimas imagens mostram o design do interior da cápsula. ANDANDO VAGAROSAMENTE PARA O FUTURO – No estilo “Tartaruga” Bezos caracterizou a chegada da Blue Origin no voo espacial como "Gradatim Ferociter" em latim ou " passo a passo" em português. Outro símbolo desse lançamento são imagens de tartaruga (retiradas do conto “A lebre e a tartaruga”) pintada ao lado do teste de lançamento da New Shepard. A Blue Origin se enxerga ganhando a corrida para mandar pessoas ao espaço comercialmente. "Nosso teste de voo da New Shepard é focado em demonstrar a performance e quão robusto nosso novo sistema é" disse Bezos no e-mail. Com certeza uma das porções cruciais para os passageiros da New Shepard será o conforto do interior da cápsula. “Nós temos desenvolvido o interior da cápsula com um olhar de precisão na engenharia, segurança e conforto”, disse Bezos. Adicionando o seguinte, “Todos os assentos são ao lado de uma janela”, e que a cápsula terá “As maiores janelas a irem para o espaço.” A primeira imagem no e-mail mostra uma mulher em pé no pórtico do lançamento dentro da cápsula. Assim como falado, as janelas são bem grandes, principalmente comparando com as janelas de aviões comerciais. O site da Blue Origin avisa que as janelas terão perto de 1,08 metros de altura, comparando-as com as de 0,4 metros de um Boeing 747 ou um pouco mais de 0,15 metros do Concorde - a aeronave histórica e supersônica. A segunda imagem do e-mail (vista no topo deste artigo) mostra o interior, o qual possui cinco cadeiras pretas acolchoadas e reclináveis no espaço nivelado da cabeça aos pés ao redor do interior cônico. As cadeiras são acolchoadas para fornecer aos passageiros um voo confortável, durante a escalada e a reentrada, e as paredes brancas em torno da janela parecem acolchoadas também. Na frente de cada assento, ao lado de cada janela, existe uma pequena tela que mostra o progresso do voo durante a viagem. Um console no chão da cabine proporciona luz ambiente. Na terceira imagem do e-mail, os passageiros são retratados flutuando livremente de seus assentos, desfrutando das vistas através das enormes janelas da cápsula. A imagem final mostra um toque minúsculo no estilo das cadeiras. Embutido no amortecimento triangular-modelado está um outro símbolo da Blue Origin: uma pena de pássaro. "Se você tiver a oportunidade de estar presente no décimo terceiro Space Symposium em Colorado Springs, nos dias 3 a 6 de Abril, venha ver isso com sus próprios olhos", disse Benzos no final de seu e-mail. "O modelo de cápsula High-fidelity vai estar em demonstração ao lado da New Shepard, um propulsor reutilizável que já voou ao espaço e voltou cinco vezes". Tartarugas, penas de pássaro e a frases latinas à parte, a Blue Origin está trabalhando em um hardware que manda humanos em trajetórias suborbitárias ao espaço. Estão fazendo isso através de uma abordagem lenta e sustentável. A empresa espera lançar os passageiros pagantes de sua instalação no Texas a bordo do New Shepard até 2018. Por: Bart Leahy Traduzido por: Tiago Uehara Ando ( Junior Bilingual Correspondent ) Duas das três garras em alto relevo na roda esquerda central do Curiosty da NASA quebraram durante o primeiro semestre de 2017, incluindo a parte destacada em cima da roda nessa imagem da câmera chamada Mars Hand Lens Imager (MAHLI) que fica no braço do rover. Créditos de legenda e imagem: NASA/JPL-Caltech/MSSS Com quase 5 anos, o rover marciano da NASA, Curiosity (MSL), está começando a mostrar sinais da idade. Através de uma inspeção rotineira das seis rodas do rover revelaram-se dois pequenos defeitos nas garras no meio da roda da esquerda. Os defeitos das garras foram antecipados depois de testes de longevidade em rodas similares na Terra que mostraram que os defeitos eram prováveis de acontecer de acordo com a idade do rover. Os danos das "ranhuras" apareceram em fotos tiradas no dia 19 de Março e provavelmente se formaram depois da última checagem das rodas em 27 de Janeiro. RELATÓRIO DE STATUS DA MISSÃO O monitoramento de rotina da roda danificada no Curiosty começou em 2013 após amassados e buracos começarem a aparecer nas rodas em uma frequência maior do que o originalmente previsto. Testes foram realizados em rodas similares na terra para que os engenheiros pudessem ter uma noção melhor das implicações para diferentes tipos de danos. Uma vez que as "ranhuras" quebraram na roda, o ocorrido se torna uma indicação que a roda chegou a 60% de sua vida útil. Duas garras quebrando na roda do meio na esquerda representa somente garras quebradas para datar o rover, afinal o Curiosity já percorreu acima das fracções da distância total para alcançar regiões chaves de interesse científico como o Mont Sharp referente a vida útil de suas rodas. “Todas as seis rodas têm vida útil o suficiente para levar o veículo para todos os destinos planejados para essa missão,” disse o gerente do projeto da Curiosity Jim Erickson do JPL da NASA em Pasadena na Califórnia. “Enquanto estiver dentro do esperado, esse tipo de dano é o primeiro sinal de que a roda no meio na direita está próxima ao seu desgaste.” Até 20 de março, o Curiosity percorreu 9,9 milhas (16 kilometros) desde que aterrissou em Marte em agosto de 2012. No momento, o rover está passando por dunas de areia enquanto examina a formação "Murray". Seu último objetivo foi de coletar argila e unidades geológicas contendo sulfato mais adiante da ladeira/declive da montanha Sharp, que pode aumentar nossa compreensão sobre a história de água em Marte. Para alcançar a unidade de sulfato será preciso percorrer mais 6 quilômetros. Falando sobre os potenciais impactos que os estragos nas rodas do rover podem causar no seu progresso para metas científicas adicionais, o cientista projetor Ashwin Vasavada do JPL disse: “Isso é uma parte esperada no ciclo vital das rodas e neste ponto não muda nossos planos científicos ou diminui nossas chances de estudar transições-chave na mineralogia superior na montanha Sharp”. As seis rodas do Curiosity são fresadas com alumínio sólido, e cada uma delas mede 50 centímetros de diâmetro e 40 centímetros de largura. As garras possuem forma de 19 zig-zag e se estendem em aproximadamente 75 centímetros para fora do “corpo” de cada roda. Além disso, para fornecer a tração adicional, eles carregam boa parte do peso do rover. Esta não é a primeira vez que um rover em Marte passa por problemas com as rodas. O rover explorador chamado Spirit sofreu uma falha na roda durante sua missão e exigiu que os planejadores de missões desenvolvessem estratégias para permitir que o rover continuasse navegando através da superfície para atingir as metas dos interesses científicos. Por: Paul Knightly Traduzido por: Samuel Fontes Machado ( Junior Bilingual Correspondent ) O poderoso motor RS-25 que será usado pela NASA, o novo heavy-lift Space Launch System (SLS), passou por seu 13° teste em 23 de março de 2017, no Stennis Space Center da NASA em Bay St. Louis, Mississippi. O MOTOR RS-25: Anteriormente conhecido por muitos como o Mecanismo Principal do Ônibus Espacial (SSME), um RS-25 queimava hidrogênio líquido (H₂) e oxigênio líquido (O₂). Durante a era de ônibus espaciais, cada um produziu 491.000 libras (2,184 quilos newtons) de impulso a vácuo ao funcionar com 104.5 por cento do impulso nominal. Três de cada vez, esses motores ajudaram a lançar todas as 135 missões do ônibus espacial em órbita. No entanto, a SLS vai precisar de um pouco mais de energia, e parte desses testes é para avaliar a durabilidade de um novo nível de potência, que agora é de 109 por cento do impulso nominal resultado de 512.00 libras (2.277,5 quilos newtons) do impulso a vácuo. Além disso, o RS-25 vai experimentar outras condições que vão ser mais extremas do que as durante um voo de ônibus espacial. "Os motores do sistema de lançamentos espaciais (SLS) vão encontrar temperaturas mais baixas de oxigênio líquido do que os ônibus, grande entrada de pressão adequada para o mais alto estágio fundamental do tanque de oxigênio líquido, maior aceleração veicular, e mais bocais de aquecimento adequado para a configuração dos quatros motores e a posição deles alinhado com os bocais do propulsor SLS," disse Steve Wofford, gerente da escritório SLS de motores com combustão líquida no centro de voo espacial Marshall da NASA, resultante do primeiro teste dos motores SLS em 2015. Diferente da era Space Shuttle, os motores SLS não serão reusados pois o propulsor não será recuperado. Atualmente há 16 motores antigos da Space Shuttle nas instalações da Stennis para serem reusados no primeiro lançamento SLS. Depois do inventário acabar, porém, novos motores serão construídos usando tecnologia moderna e materiais de menor custo para produzir uma versão descartável da RS-25. O teste do motor no dia 23 de março durou aproximadamente 500 segundos, no qual foi simulado o tempo de queima real que o motor utilizará durante um lançamento SLS. O CONTROLADOR DO MOTOR: Essa queima também inclui um teste do novo controle do sistema SLS que não apenas opera o sistema, como toma controle do computador de bordo do SLS, mas também monitora a performance do sistema e comunica de novo para o computador de bordo. O novo controle tem 20 vezes mais poder de processamento que o sistema do Space Shuttle. O aumento da reabilitação foi construído com 22,7 quilogramas a menos que o Shuttle. "Apenas imagine todos os avanços na computação, tecnologia e eletrônica que tem ocorrido nos últimos anos, nós fomos capazes de inclui-los no controle" disse Dan Adamski - diretor de programa do "AeroJet Rocketdyne". "Nós fomos capazes de aumentar o poder de processamento e velocidade, memoria e melhorar a confiabilidade do controle de network de comunicação. Esse controle específico, uma vez que os dados do teste certificam seu desempenho, vão ser instalados em um dos quatro motores de voo que vão impulsionar o SLS em seu voo inaugural. Quatro motores RS-25, fornecendo mais de dois milhões de libras de impulso, juntamente com dois impulsionadores de foguete sólidos de cinco segmentos vão providenciar a força para levantar o SLS do bloco e envia-lo para a órbita. Atualmente, o voo inaugural do SLS está temporariamente programado para o final de 2018. Esse lançamento vai enviar uma espaçonave Orion sem tripulação em uma jornada para orbitar a Lua para testar todos os seus sistemas. Contudo, seguindo uma diretiva da administração de Trump, a NASA está investigando os requisitos necessários para por uma tripulação nesse primeiro lançamento. Se a missão tripulada se tornar realidade, o tempo extra necessário para preparar o voo vai se estender até 2019 ou além disso. Por: Lloyd Campbell Traduzido por: Nicolas Paroli ( Junior Bilingual Correspondent ) O PMA-3 é movido pelo robô Canadarm2 do lado voltado ao espaço do módulo Harmony para o lado voltado a bombordo do módulo Tranquility em fevereiro de 2010. Sete anos depois, o módulo de acoplagem fez a mesma viagem ao contrário, estabelecendo o ponto como um segundo lugar para uma futura acoplagem de uma espaçonave comercial. Créditos da imagem: NASA Os times de robótica atuaram remotamente da terra e comandaram o robô Canadarm2 da Estação Espacial Internacional movendo o Adaptador de Acoplamento Pressurizado para ônibus espacial (PMA) 3 para a frente do final do bombordo avançado. A transferência que ocorreu no dia 26 de março de 2017 era parte de um esforço de vários anos para preparar a Estação Espacial Internacional (ISS) para futuras espaçonaves de tripulação comercial. O PMA-3 foi colocado no bombordo do módulo da Tranquility - chamado de Common Berthing Mechanism (CBM) lugar no qual esteve por 7 anos. Para fazer a mudança foi necessário mover o módulo do sistema de acoplagem da CBM para o módulo Harmony, próximo ao PMA-2 que está localizado em frente ao CBM da Harmony. A proposta da Boeing para a construção do PMA foi de converter as escotilhas de 127 cm do módulo CBM dos Estados Unidos para 80 cm do APAS-95 (com design russo) usado pelos ônibus espaciais e pelo módulo Zarya. Ela possui 1,9 metros de altura e 1,9 metros de diâmetro. O pequeno módulo de acoplagem de 1,2kg foi trazido para a estação juntamente com o segmento Z1 Truss durante a missão STS-92 em outubro de 2000. Ele estava inicialmente anexado ao bombordo virado para a Terra do módulo “Unity”. Naquela época, a estação consistia somente de três grandes componentes: “Zvesda”, “Zarya” e “Unity”. A PMA-1 e a PMA-2 eram anexados nos lados da “Unity” durante seu lançamento em 1998. O PMA-3 foi posto no bombordo virado para a Terra da “Unity”, permitindo que as próximas duas missões de Ônibus Espaciais em 2000 e em 2001 fossem ancoradas na parte de baixo da ISS, ao invés de ser na parte final dianteira. Isso permitiu que a Endevour e a Atlantis anexassem o P6 Truss e o laboratório Destiny nas missões STS-97 e STS-98, respectivamente. Foi a única vez que esse módulo de acoplagem foi usado. Desde então, ele foi movido para vários portos ao redor da instalação para dar espaço a outros módulos. Além disso, ele tem sido usado como uma “despensa” improvisada. Em Março de 2001, ele foi movido para o bombordo lateral da Unity para dar espaço para Módulos Logísticos Multi-propositais que os Ônibus Espaciais iriam lançar periodicamente para reabastecer os bombordos avançados. Então, em Agosto de 2007, o PMA-3 foi movido de volta para o lado voltado para a terra do bombordo da Unity para permitir que a Harmony, a qual chegou durante as missões STS-120, fosse anexada temporariamente. Após a partida do Ônibus Espacial, a Harmony foi transferida para ponta da Destiny. O PMA-3 foi movido de volta ao bombordo lateral CBM da Unity em 2009, mas, no ano seguinte, foi movida temporariamente para o lado voltado ao espaço no bombordo da Harmony para permitir que o módulo Tranquility fosse anexado ao Unity. Uma vez estava posicionada, a base do módulo foi movida ao lado do bombordo CMB da Tranquility onde ficou até 26 de Março de 2017. Apenas dois dias depois da deslocação, uma caminhada espacial começou. A Atividade Extraveicular (EVA) 40 foi realizada pela Expedição 50 comandada por Shane Kimbrough da NASA e pelo engenheiro de voo Thomas Pesquet da Agência Espacial Europeia. O primeiro propósito da viagem foi de remover vários cabos de força e de dados, conectando o PMA-3 a Tranquility. Uma vez concluído, as equipes de robótica juntamente com o centro de comando na Terra controlaram o Canadarm2 para agarrar o pequeno módulo. Então, o CBM, com parafusos que prendem naturalmente, deixou o PMA-3 na estação onde foi liberado. Nas próximas duas horas, o braço levou o módulo de encaixe para seu novo local. Depois do PMA-3 ser confirmado na posição correta de pré-lançamento, os parafusos CBM da Harmony foram comandados para girar, reconectando o módulo em seu local final. No dia 30 de Março, a engenheira de voo Peggy Whitson e Kimbrough vão se aventurar no EVA-41. A primeira tarefa desta caminhada espacial será a conexão de novos cabos de energia e de dados ao PMA-3, preparando-o para a chegada do International Docking Adapter (IDA) 3, algum dia em 2018. A razão para a mudança no adaptador ao módulo de acoplagem é que o Programa Comercial de Tripulação das Espaçonaves SpaceX e Boeing estarão usando um sistema de ancoragem da NASA mais moderno o qual segue o Sistema Internacional de Ancoragem Padrão. O novo adaptador usa tecnologia de baixo-impacto e pode ser usado tanto para encaixe quanto para atracação, além de poder ser também para ancoragens autônomas e pilotadas. O adaptador também possui uma escotilha de 31 polegadas (80 centímetros), assim como o APAS-95. Como o APAS-95 não foi compatível com o sistema Atração/Docking da NASA foram desenvolvidos dois Adaptadores internacionais de atração. O primeiro, IDA-2 (IDA-1 foi perdido durante um contratempo no lançamento do CR-7) foi anexado ao PMA-2. IDA-2 foi lançado em 2016 dentro de uma parte da nave de carga SpaceX Dragon. Uma vez que a espaçonave foi anexada à estação, o manipulador Especial Dexterous Dextre, removeu o adaptador da parte do Dragon e colocou em frente do PMA-2. Em seguida, astronautas foram para fora para completar conexões elétricas e permanentemente montá-lo no adaptador Shuttle-era. Com o trabalho do IDA-2 completo, agora ele está pronto para receber o SpaceX Crew Dragon ou o Boeing CST-100 Starliner. Os primeiros voos têm previsões para 2018. Embora uma segunda ida não seja necessária, ela permite redundância e transferências diretas das tripulações dos EUA. O IDA-3, qual repõe o perdido IDA-1, será lançado abordo do CRS-16 SpaceX Dragon. Por: Derek Richardson Traduzido por: Lucca Biagio Argenton Sciota ( Junior Bilingual Correspondent ) Nesse contexto, a imagem é uma antiga cratera degradada que sofreu uma história complexa de soterramento e erosão. A imagem mostra uma superfície com pelo menos dois tipos de rocha exposta, uma com tonalidade clara e a outra escura. Uma imagem infravermelha de cor aprimorada realça essas duas exposições em amarelo e azul, as quais representam superfícies alteradas e inalteradas, respectivamente. A tonalidade extremamente azulada da rocha-mãe, aparece na maior parte da erosão, porém por ter essa tonalidade acaba revelando seu mais suave tom amarelado. Nós vemos a força do vento em formato de cama através da imagem, possivelmente o culpado por trás da erosão foram essas forças que removeram e descobriram o tom amarelado da rocha-mãe que é visível hoje. A Universidade do Arizona, em Tucson, opera o HiRISE, que foi construído pela Ball Aerospace & Technologies Corp., em Boulder, no Colorado. O laboratório de propulsão de jatos da NASA, uma divisão da Caltech em Pasadena, na California, administra o Projeto de Reconhecimento da Órbita de Marte para a Direção da Missão Científica da NASA, em Washington. Por: Tony Greicius Traduzido por: Giovanna Pereira Scariato ( Junior Bilingual Correspondent ) Bola de Futebol Recuperada da Nave Espacial Challenger Chega a Estação Espacial Internacional5/15/2017 A bola de futebol que esteve presente na Nave Espacial Challenger em 1986 está orbitando a Terra a bordo da Estação Espacial Internacional 31 anos depois. A bola de futebol foi um presente para o astronauta Ellison Onizuka. Ela foi assinada e entregue a ele pelos jogadores de futebol da escola Clear Lake, perto do Centro Espacial Johnson da NASA. Onizuka foi um dos 7 astronautas a bordo da Challenger em 28 de janeiro de 1986, quando ela explodiu logo após decolar. Depois do acidente a bola foi recuperada e logo em seguida retornou à escola onde esteve exposta pelas últimas três décadas. Quando essa história começou a ser esquecida, a Diretora Karen Engle se interessou pela origem do objeto. Logo após a lembrança da história da bola, a comandante da expedição 50 Shane Kimbrough, cujo filho estuda na mesma escola na qual o artefato estava exposto, se ofereceu para levar essa “lembrança” à estação espacial em nome da escola, foi quando ela teve a ideia de mandar a bola para o espaço. Kimbrough tirou essa foto da bola flutuando em frente a janela da Cúpula da Estação em homenagem ao aniversário da nave espacial Challenger e ao Dia das Memórias da NASA. Depois de obter permissão da escola e da família de Onizuka, ele decidiu compartilhar a foto através das redes sociais. “Sinto-me honrado em trazer esse pequeno legado do Challenger para a Estação Espacial Internacional”, Kimbrough disse. “Relembrar a equipe da Challenger é importante para todos nós astronautas e membros da NASA, e espero que quando a bola voltar à escola Clear Lake, isso seja lembrado pelas gerações que virão”. A bola de futebol está prevista para retornar a Terra e a escola no próximo voo de carga. Por: Jason Roberts Tradução: Enzo M. de Oliveira ( Junior Bilingual Correspondent ) |
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