O astronauta da NASA Scott Kelly executa o teste de habilidades motoras finas como parte da sua missão de um ano. Essa tarefa testou as seguintes habilidades motoras: indicar, arrastar, traçar figuras e o aperto rotativo. Ele realizou essas tarefas em um Ipad depois de passar um longo período no espaço. Créditos da foto: NASA Os resultados do estudo preliminar da missão de um ano da NASA foram divulgados na semana passada durante a conferência anual da NASA. Em março de 2017, dois homens retornaram à Terra após terem passado quase um ano no espaço. A NASA e a ROSCOMOS, agência espacial russa, uniram-se para uma missão nunca feita antes, um tripulante de cada agência viveu na Estação Espacial Internacional por quase um ano. O workshop anual de investigações do Programa de Pesquisas Humanas da NASA que aconteceu em Galveston, Texas no dia 23 Janeiro, propiciou uma oportunidade para os pesquisadores divulgarem suas descobertas recentes do estudo dessa missão, porém somente descobertas preliminares foram divulgadas. A análise das pesquisas adicionais estão em processo. Jacob Bloomberg apresentou resultados no Teste de Tarefas Funcionais, que avalia as habilidades dos astronautas de exercer as tarefas que eles deveriam realizar ao pousar em Marte. O teste mostrou que a tripulação obteve maior dificuldade em executar tarefas que exigiam controle postural, estabilidade e destreza muscular. Entretanto, a maioria das ações não apresentaram diferenças substanciais entre as expedições de seis meses e um ano. Mais indivíduos são necessários para realizar testes e confirmar tais resultados. Millard Reschke e Inessa Kozlovskaya conduziram a investigação de campo que testa o período necessário de recuperação pós voo. Os testes constataram que os dois sujeitos obtiveram desempenho e recuperação muito diferentes, apesar de passarem o mesmo tempo no espaço. Essas diferenças podem ser explicadas pelo nível de treinamento e experiência pré-voo de cada um. Esta descoberta sugere que o foco em treinamentos no campo gravitacional da Terra é benéfico. Michael Stenger observa a Deficiência Visual e Pressão Intracraniana (VIIP). Alguns astronautas da estação espacial relataram problemas de visão pós-voo. A causa ainda não é conhecida. Um tripulante teve constatações dos sintomas “VIIP”, incluindo edema de disco óptico, dobras de coroide e erros refrativos, enquanto o outro tripulante da missão não apresentou queixas. Vários parâmetros cardiovasculares, que foram diferentes entre os dois sujeitos, podem estar relacionados aos resultados oculares, mas são necessárias mais pesquisas sobre este assunto. A pesquisa de Kritina Holden foca nas mudanças de desempenho em habilidades motoras finas que podem ser resultado da microgravidade de longa duração. Particularmente mudanças que possam afetar a capacidade futura da tripulação para executar precisamente os dispositivos computadorizados uma vez que eles cheguem a superfície planetária. O estudo, conduzido em um iPad, inclui quatro tipos de tarefas motoras finas: indicar, arrastar, traçar figuras e aperto rotativo. Os resultados preliminares indicam que há diminuições no tempo de reação e precisão durante as transições gravitacionais. As pesquisas de Laura Barger sobre o ciclo de vígilia do sono em membros da tripulação na Estação Espacial afirmam que a média da duração de sono da tripulação em um ano era uma hora mais longa do que a duração de sono de missões mais curtas dos anos entre 2004 e 2011(7.1 contra 6.1 horas). Vários fatores podem ter melhorado o sono deles, incluindo uma programação melhor, menos mudanças de turno de trabalho e uma carga de trabalho mais leve por causa da conclusão da construção da ISS (Estação Espacial Internacional). Barger sugere que a monitoração do sono deve continuar sendo avaliada em missões futuras de um ano, porque duas pessoas não fornecem dados suficientes para previsões seguras sobre o sono. A pesquisa de Rachael Seidler foca na função neurocognitiva e no mapeamento cerebral. Esta pesquisa mostrou que alterações na mobilidade parecem ser comparáveis em missões com duração de um ano e duração de seis meses mesmo que a recuperação possa ser mais lenta na missão de um ano. Apesar das semelhantes mudanças comportamentais, os indivíduos de voo de maior duração mostraram um aumento nos números das partes do cérebro ativas quando processando informações vestibulares (ouvido interno). Através de uma futura pesquisa mais aprofundada integrando as descobertas preliminares, em junção com outras pesquisas fisiológicas, psicológicas e tecnológicas, a NASA e seus parceiros continuarão a assegurar que os astronautas realizem futuras missões de exploração espacial de uma forma segura, eficiente e eficaz. O resumo da publicação está previsto para o fim de 2017, seguindo dos artigos de pesquisas dos investigadores. O Programa de Pesquisas Humanas da NASA permite a exploração espacial ao reduzir os riscos para a saúde humana e ao atuar através de um programa que é focado na pesquisa básica, aplicada e operacional. Conduzido para o desenvolvimento e o fornecimento de saúde humana, desempenho, e habilidades comuns; contra-medidas e soluções para a suavização dos riscos; e habitabilidade avançada e tecnologias de suporte médico. Por: Monica Edwards / Laurie Abadie ( NASA Human Research Engagement & Communications ) Traduzido por: Anna Crepaldi Czar ( Junior Bilingual Correspondent )
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Executar um percurso de obstáculos na Terra é relativamente fácil. Já executar um percurso de obstáculos na Terra após passar seis meses no espaço não é muito simples. Quanto mais tempo um astronauta passa no espaço, mais difícil é para seu cérebro se readaptar a gravidade terrestre. Depois de viver a bordo da Estação Espacial Internacional, por um determinado tempo, astronautas retornam à Terra exibindo distúrbios no controle do equilíbrio, fraqueza nos músculos e descondicionamento cardíaco. O programa de Pesquisas Humanas da NASA está focando em identificar os fatores que contribuem para o declínio do desempenho para ajudar na preparação da Jornada para Marte. É possível que demore mais ou menos seis meses para chegar em Marte, e quando a tripulação retornar para a gravidade no Planeta Vermelho, eles terão que pousar a espaçonave com segurança enquanto passam por possíveis problemas de desempenho físico. Pesquisadores estão trabalhando para resolver esse problema, assim os membros da tripulação poderão aterrissar e então ficar em pé na superfície de Marte. O estudo, analisando os distúrbios do controle de equilíbrio causado por transições gravitacionais (g), foi recentemente concluído por Jacob Bloomberg, cientista sênior de pesquisa da NASA. Blommberg e sua equipe avaliaram os testes dos indivíduos que sofreram uma descarga corporal, ou não moveram seu próprio peso, após retornar das missões do ônibus espaciais, expedições da Estação Espacial ou estudos de repouso superiores a 70 dias. Para testar o quanto o descarregamento do corpo afeta o equilíbrio e a estabilidade, Bloomberg e sua equipe desenvolveram o Teste de Tarefa Funcional (TTF), o qual identifica missões e tarefas críticas que podem impactar o movimento e o desenvolvimento dos astronautas imediatamente após as transições gravitacionais. O TTF consiste em sete testes fisiológicos e funcionais. "Esses testes são orientadores para a operação e estão relacionados aos diferentes aspectos da missão e atividades que um astronauta precisará fazer depois que aterrissar na superfície de Marte" disse Bloomberg. Juntamente com danos no controle do equilíbrio, apresenta-se problemas de coordenação entre as mãos e os olhos (visão), perda da estabilidade postural ou firmeza, e problemas de percepção. Falta de movimentação às vezes também é um problema. Depois de aterrissar, esses danos podem tornar difícil a iniciação das operações necessárias, tais como andar da nave até seu hábitat. Para a conclusão do estudo de repouso, foi pedido para que os indivíduos realizassem o TTF. Pesquisadores descobriram que as funções do TTF que envolviam estabilidade na postura foram as mais difíceis para os participantes. Esses resultados nos ajudam a entender que astronautas, sem contramedida ou treino de equilíbrio, podem ter dificuldade na manutenção do equilíbrio quando pousarem em Marte (que possui 62% a menos do que a gravidade terrestre). A equipe está estudando uma contramedida para os problemas de equilíbrio depois do pouso. As contramedidas são feitas antes e durante o voo, e o objetivo desse treino é ajudar a “treinar o cérebro a tornar-se mais adaptável” disse Bloomberg. O TTF também tem benefícios na Terra. Esses testes podem beneficiar os idosos que geralmente tem dificuldades para ficar em pé ou andar após ficar na cama por alguns dias, ao melhorar seu controle de equilíbrio. Pacientes acamados, pessoas que estão se recuperando de doenças ou alguém que tem mobilidade limitada, apresentaram diferenças físicas como as relatadas pelos membros da tripulação. Entender quanto tempo leva a recuperação de alguém que ficou muito tempo em microgravidade também pode beneficiar os pacientes na Terra com programas de intervenções clinicas e reabilitações tendo como objetivo atingir sistemas específicos responsáveis pela redução do desempenho do equilíbrio. Readaptar-se a gravidade após vários meses de viagem espacial e ficar sem peso não é fácil para os astronautas. Usando as ferramentas do treino de pré-voo e durante o voo desenvolvidas por Bloomberg e sua equipe, membros da tripulação na missão para Marte podem transitar suavemente pela gravidade e aterrissar na superfície com segurança. A medida em que a NASA encontra a chave para o treino de equilíbrio, os astronautas serão capazes de aterrissar em Marte e ficar em pé e caminhar através de seus percursos de obstáculos com maior facilidade. O Programa de Pesquisas Humanas da NASA permite a exploração espacial, além da baixa órbita terrestre reduzindo os riscos de desempenho e saúde humana através de um programa com foco nas pesquisas básicas, operacionais e aplicadas. Isso conduz ao desenvolvimento de saúde humana, desempenho e habilidade padrão, contra-medidas e soluções de atenuação de riscos, e habitabilidades avançadas bem como tecnologias de suporte médico para um mundo mais compatível onde quer que nós explorarmos. Por: Monica Edwards / Kelsey Legard / Laurie Abadie ( NASA Human Research Engagement & Communications ) Traduzido por: Caroline Medeiros Carminatti ( Junior Bilingual Correspondent ) Depois de uma estadia de seis anos acoplada à Estação Espacial Internacional (ISS), a carga útil da Missão de Reabastecimento Robótico da NASA (RRM) voltou à Terra em 19 de março de 2017 para queimar na atmosfera dentro do porta malas da nave espacial Dragon CRS-10 da SpaceX. Lançada em 2011 no último vôo espacial da missão Atlantis STS-135, a RRM foi uma missão de demonstração em fases múltiplas que desenvolveu tecnologias e técnicas para reabastecer e servir remotamente satélites no espaço. O RRM era uma caixa do tamanho de uma máquina coberta com painéis de atividade e tinha quatro ferramentas guardadas no interior que podiam ser "agarradas" e usadas pelo “Station’s Special Purpose Dexterous Manipulator”, também conhecido como “Dextre”. As tecnologias, ferramentas e técnicas estudadas nesta missão poderiam eventualmente dar aos proprietários de satélites os recursos para diagnosticar problemas em órbita, corrigir anomalias e manter certos instrumentos espaciais funcionando mais tempo no espaço. "Nossa equipe trabalhou arduamente para desenvolver o conjunto de ferramentas e experimentos de RRM e estão extremamente satisfeitos em ver o que eles conseguiram", disse Ben Reed, diretor de divisão da divisão de Projetos de Serviços de Satélite (SSPD), que opera a partir do NASA’s Goddard Space Flight Center. O RRM teve que ser removido para dar lugar a Raven, um experimento que irá testar tecnologias de piloto automático para futuras naves espaciais. Foi lançado em 19 de fevereiro de 2017, a bordo do CRS-10. Ambos foram desenvolvidos pela SSPD, a mesma divisão que desenvolveu ferramentas para astronautas para as missões de manutenção do Hubble. A missão foi criada por um grupo de engenheiros do Goddard que estavam preocupados sobre como futuras naves espaciais seriam atendidas após a ausência do ônibus espacial. Dirigido por Frank Cepollina, o "pai da manutenção" e diretor anterior da SSPD, a equipe determinou que o futuro da manutenção dependeria da robótica. Eles decidiram usar a ISS como uma plataforma de teste. "A estação espacial está em órbita e já tem um robô", disse Cepollina. "A estação espacial foi feita sob medida para o RRM e funcionou maravilhosamente como uma plataforma de teste para manutenção." A equipe levou 18 meses para projetar e construir o RRM, apenas a tempo para o lançamento final do Atlantis em 8 de julho de 2011. Uma vez que o Atlantis foi acoplado à ISS poucos dias mais tarde, o RRM foi transferido para uma plataforma temporária durante uma caminhada espacial pelos astronautas da NASA Mike Fossum e Ron Garan. Foi a última carga a ser removida de uma baía de carga espacial por um astronauta. Em setembro de 2011, o braço robótico do Canadarm2, com o Dextre anexado, transferiu o RRM para sua localização permanente na estação espacial: ExPRESS (Expedição ao Processamento de Experiências da Estação Espacial). Durante as operações da fase 1 da missão, os controladores de vôo em terra no Goddard comandaram remotamente o Dextre para alcançar o módulo RRM e pegar as ferramentas para usar nas experiências nas placas de atividade. As tarefas da missão incluíram cortar e desenrolar cobertores térmicos, desparafusar várias tampas e acessar válvulas para transferir um tipo de combustível de satélite simulado. Em janeiro de 2013, a RRM confirmou que a tecnologia robótica atual poderia reabastecer uma válvula tripla selada via satélite, transferindo 1,7 litros de etanol. Para a Fase 2, a entrega de hardware foi dividida em dois lotes, que ocorreram em agosto de 2013 e agosto de 2014. Duas novas plataformas de tarefa e uma nova ferramenta foram enviadas para a estação espacial. Estas tábuas de tarefa demonstraram atividades que ocorreriam durante o serviço de um satélite de vôo livre. A ferramenta que foi enviada, a “Visual Inspection Poseable Invertebrate Robot ou VIPIR”, foi uma ferramenta de inspeção de curto e médio alcance usando um boroscópio articulado, "tipo serpente”. A equipe está atualmente projetando e desenvolvendo equipamentos para uma terceira fase da missão que será lançada em algum momento no futuro. Ele se concentrará na manutenção de interfaces de fluido criogênico e gás xenônio, que irá apoiar futuras missões científicas no Sistema Solar. De acordo com a NASA, o RRM era uma "ponte essencial" entre as missões de manutenção equipadas do Hubble e o futuro serviço robótico que será demonstrado na missão Restore-L, uma nave espacial de vôo livre projetada para encontrar e reparar satélites. "A estação espacial era uma instalação maravilhosa para testar nossas tecnologias e sabemos que a partida da RRM dará espaço para outra grande experiência", disse Jill McGuire, gerente de projeto da RRM. "Estamos orgulhosos do que conseguimos com o RRM, e estamos animados em contribuir para as próximas etapas que permitirão os serviços de satélites robóticos". Vídeo cortesia: NASA Por: Heather Smith Traduzido por: José Carlos Filho / KSCIA MELBOURNE, Fla. — Poucos meses depois de sua viagem ao Pólo Sul, Buzz Aldrin, de 87 anos, o segundo homem a andar na Lua, participou de um vôo com os Thunderbirds, o esquadrão de demonstração aérea da Força Aérea dos Estados Unidos. Aldrin entrou no banco traseiro de um Falcon Lockheed F-16D na manhã de 2 de abril de 2017, antes da exibição dos Thunderbirds no “Air and Space Show em Melbourne”, na Flórida. O vôo de Aldrin acontece quando a Força Aérea comemora seu 70º ano. "É bom voltar para o cockpit", Aldrin twittou. "Eu poderia me acostumar com isso." Os "Embaixadores de Azul", como os Thunderbirds são referidos, levaram Aldrin em um vôo em torno das instalações do Centro Espacial Kennedy da NASA. Eles voaram em formação apertada sobre o Launch Complex 39A, o ponto de partida para a missão Apollo 11 que levou Aldrin, Neil Armstrong e Michael Collins à Lua em 1969. Antes de ser selecionado pela NASA para se juntar ao Corpo de Astronautas, Aldrin era um piloto da Força Aérea. Ele registrou mais de 3.500 horas de vôo em jatos e helicópteros, incluindo 66 missões de combate nos norte-americanos F-86 Sabres, enquanto em serviço na Coréia, onde ele foi capaz de abater dois aviões inimigos Mikoyan-Gurevich MiG-15 "Fagot". Este vôo também proporcionou a Aldrin bater outro recorde. Ele se tornou a pessoa mais velha a voar com a Equipe de Demonstração de Vôo da Força Aérea. Poucas horas depois de seu vôo, Aldrin também assistiu à demonstração aérea completa dos Thunderbirds, chegando ao centro da mostra vestindo sua já famosa camiseta “Get Your Ass To Mars”. Sentou-se ao lado de sua família e contemplou o céu para seguir cada manobra enquanto os pilotos dos Thunderbirds mostravam suas habilidades e capacidades nos jatos. Depois que o show terminou, Aldrin ficou perto da rampa e saudou cada um dos pilotos dos Thunderbird enquanto eles taxiavam seus aviões de volta para os hangares. Em uma declaração em sua página no Facebook, o Thunderbirds disse que era uma honra ter Aldrin se juntando a equipe. "Em 1969, Buzz Aldrin quebrou barreiras e pisou na Lua", diz o post dos Thunderbirds. "Ele é um verdadeiro herói americano e pioneiro. Estamos orgulhosos de suas realizações e do legado que ele representa todos os dias. Por: Victor Amaya Tradução: José Carlos Filho / KSCIA A 10ª espaçonave SpaceX Dragon a visitar a Estação Espacial Internacional (ISS) deixou o posto avançado em 19 de março de 2017 e voou de volta à Terra. A cápsula mergulhou no Oceano Pacífico às 7:46 da manhã (PDT) (14:46 GMT) e foi recuperada fora da costa de Baja na California. Tendo estado ligado à estação por um mês, o CRS-10 Dragon foi desconectado pelo Canadarm2. O comandante Shane Kimbrough da Expedição 50 e o engenheiro de vôo Thomas Pesquet estavam nos controles da estação de trabalho robótica dentro da janela da cúpula dos postos avançados, e algumas horas mais tarde foi dado o comando para liberar a espaçonave às 5:11 da manhã (09h11 GMT). Depois que a nave espacial foi liberada, uma série de comandos foram executados para mover com segurança a Dragon para longe do posto avançado, incluindo um tiro curto dos propulsores Draco alguns minutos após a separação e outro cerca de 90 segundos mais tarde para empurrar a cápsula fora da estação "Keep-Out Sphere "- uma área de cerca de 656 pés (200 metros) ao redor do complexo. Uma terceira queima moveu o Dragon para longe da vizinhança do posto avançado preparando o veículo para sua queima de reentrada de 10 minutos. Isso ocorreu logo após as 9 da manhã, EDT (13:00 GMT). Uma vez que a queima estava completa, a seção de tronco, que não será recuperada, foi separada. A reentrada da Dragon ocorreu menos de 30 minutos mais tarde com um mergulho no Oceano Pacífico não muito tempo depois disso. Pesquet twittou: "Hoje nós dissemos [adeus] para #Dragon! Ela está levando parte de nós com ela de volta a Terra - amostras científicas importantes, algumas da tripulação! " Assim como a espaçonave trouxe 5,500 libras (2,500 quilogramas) de suprimentos quando foi lançada para ISS em 19 de fevereiro de 2017, a Dragon é capaz de retornar carga também. Cerca de 2.500 quilos de carga, que inclui amostras de pesquisa humana e animal, cargas externas, bem como itens relacionados à biologia, biotecnologia, ciência física e estudos educacionais. A Dragon CRS-10 será devolvida ao Porto de Los Angeles, onde parte da carga será removida e devolvida à NASA imediatamente. O resto do conteúdo a bordo será removido assim que a espaçonave chegar à instalação de teste da SpaceX em McGregor, no Texas. A próxima Dragon a ser lançada para a ISS será CRS-11. Espera-se que seja a primeira cápsula de carga a ser reutilizada. Voltar a utilizar estas espaçonaves permitirá a SpaceX escalar de volta na linha de produção a "Dragon 1" e deslocar o foco para a espaçonave Crew Dragon, às vezes chamada de "Dragon 2". Vídeo Cortesia: NASA Por: Derek Richardson Traduzido por: José Carlos Filho / KSCIA |
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