28-07-2022 - Um novo estudo que analisou imagens da superfície de Plutão devolvidas pela nave espacial New Horizons em 2015 confirmou a presença de vulcões de gelo, ou criovulcoões, na superfície do planeta anão, juntamente com provas de que eles podem ainda estar ativos hoje em dia. Liderada por Kelsi Singer do Southwest Research Institute, uma equipe de investigadores examinou grandes estruturas em forma de cúpula em regiões do hemisfério que têm poucas crateras de impacto, indicando uma atividade geológica que ressurge continuamente no terreno. A presença destas cúpulas nesta área, juntamente com a abundante lama que é expelida das montanhas de gelo de 4,3 milhas de altura (7 quilómetros de altura) a sudoeste de Sputnik Planitia, ao lado esquerdo do icónico coração de Plutão apresenta Tombaugh Regio, significa que o interior de Plutão é mais quente do que se pensava anteriormente, provocando a erupção de água misturada com voláteis como o metano e a amônia. “Uma das regiões com poucas crateras de impactos é dominada por grandes elevações e por flancos montanhosos, zonas com colinas irregulares e depressões. Características semelhantes não existem em qualquer outro lugar nas imagens do sistema solar. A existência dessas características marcantes sugere que a estrutura interior do Plutão e a evolução da mesma permitam uma retenção aprimorada de calor ou mais calor em geral do que foi antecipado pelo New Horizons.” Disseram os autores em seu artigo, que foi publicado no jornal Nature Communications. Esse nível de calor armazenado era inesperado para um planeta que está a 5.9 bilhões de quilômetros (3.6 bilhões de milhas) do Sol. A temperatura da superfície de Plutão é tão fria que até uma mistura de água com amônia congelaria rapidamente. O fato de Plutão ter uma temperatura interna maior do que previamente esperado dá suporte a ideia de que haja um oceano no subsolo que potencialmente possa hospedar vida microbiana. Enquanto os vulcões terrestres expelem lava derretida, os criovulcões de Plutão emitem uma mistura de água lamacenta e voláteis, que congelam na superfície, formando estruturas abobadadas. O fato de que muitas dessas cúpulas estão espalhadas na área perto de Sputnik Planitia sugere que existem muitos locais de erupção lá, junto com um alto volume de erupções material. Já a falta de crateras significa que as erupções ocorreram muito recentemente e ainda podem estar ocorrendo hoje. Wright Mons e Picard Mons, dois vulcões de gelo identificados no inicial New Horizons, os dados revelam o que parecem ser grandes montes que abrigam buracos profundos em seus centros. Eles se assemelham a caldeiras, regiões ocas, que se formam quando os vulcões entram em erupção na Terra Nesta última análise, os pesquisadores determinaram que as cúpulas e montes nesta região podem ser maiores do que se pensava anteriormente. Por estarem localizadas perto do terminador que separa os lados diurno e noturno de Plutão, a má iluminação pode ter levado cientistas subestimarem seus tamanhos. Pesquisadores descrevem a tipografia dessa região, que é diferente de qualquer outra encontrada no sistema solar, sendo unicamente de Plutão” Quando a evidência de criovulcanismo foi encontrada do planeta anão Ceres, na lua Europa de Jupiter e nas luas Titã e Encélado, de Saturno, o fenômeno não foi muito bem compreendido pois isso não acontece na Terra então é difícil estudar algo em mundos tão distantes. “Esse novo estudo publicado é um verdadeiro marco, nos mostrando novamente quanta personalidade geológica Plutão tem sendo um planeta tão pequeno, e como tem sido incrivelmente ativo por longos períodos. Mesmo anos após o sobrevoo, esses novos resultados pelo Singer e seus colaboradores mostraram haver muito mais a aprender sobre as maravilhas de Plutão do que imaginávamos antes de explora-lo de perto,” disse Alan Stern, investigador chefe da New Horizons , e também do Southwest Research Institute. Por: Laurel Kornfeld Traduzido por: Pedro Henrique, Joanna Darck, Rafael Adler e Ana Rívia (Junior Bilingual Correspondents).
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A geada da superfície marciana, feita em grande parte por dióxido de carbono, aparenta ser branco-azulada nessas imagens feitas pela câmera do Sistema de Imagem de Emissão Térmica (THEMIS) a bordo do orbitador Odyssey de 2001 da NASA . THEMIS tira fotos tanto em luz visível, perceptível aos olhos humanos, quanto em infravermelho sensível ao calor. Créditos: NASA/JPL-Caltech/ASU 21-07-2022 - Um novo estudo usando dados do orbitador da NASA Mars Odyssey pode explicar porque a geada marciana pode ser visível a olho nu e o porquê de avalanches de poeira aparecerem em algumas inclinações. Cientistas ficaram perplexos ano passado quando estudavam imagens da superfície marciana tiradas na aurora pelo orbitador da NASA Mars Odyssey. Quando eles olharam para a superfície usando luz visível - o tipo que o olho humano percebe - eles conseguiram ver fantasmagóricas geadas azul-brancas de manhã iluminadas pelo Sol nascente. Mas usam a câmera sensível ao calor do orbitador, a geada apareceu mais amplamente, inclusive em áreas onde nenhuma era visível. Os cientistas sabiam que eles estavam olhando para uma geada que se forma durante a noite e é feita em maior parte de dióxido de carbono - essencialmente, gelo seco, que frequentemente aparece como geada no Planeta Vermelho em vez do gelo de água. Mas por que essa geada de gelo seco era visível em alguns lugares e em outros não? Em uma matéria publicada mês passado no Journal of Geophysical Research: Planets, esses cientistas propuseram uma resposta surpreendente que também pode explicar como as avalanches de poeira, que estão mudando o formato do planeta, são acionadas após o nascer do sol. O fenômeno levou os cientistas a suspeitarem que a geada de poeira pode também explicar algumas das faixas escuras que podem se arrastar por 3.300 pés (1.000 metros) ou mais pelas inclinações marcianas. Eles sabiam que as faixas eram resultadas, essencialmente, das avalanches de poeira que lentamente mudavam o formato das encostas das montanhas ao redor do planeta. Cientistas pensam que essas avalanches de poeira provavelmente se parecem com um rio de poeira agarrado ao chão liberando uma trilha de material fofo atrás. Enquanto a poeira viaja pelo declive por algumas horas, ela mostra faixas de um material mais escuro abaixo. Essas faixas escuras não são as mesmas que uma variedade melhor documentada chamada de linhas de declive recorrentes, as quais recorrem nos mesmos lugares, estação após estação, por semanas (em vez de horas) por vez. Uma vez imaginas serem resultado de água salgada lentamente escorrendo das encostas das montanhas, linhas de declive recorrentes são agora pensadas como sendo resultado de fluxos de areia seca ou poeira. Mapeando as faixas de declive para o seu novo estudo, os autores descobriram que elas geralmente aparecem em lugares com geada matinal. Os pesquisadores propuseram que as faixas são resultadas da vaporização da geada criando pressão suficiente para que os grãos de poeira se soltem, causando uma avalanche. A hipótese é uma evidência de como o Planeta Vermelho pode ser. “Todas as vezes que nós mandamos uma missão para Marte, nós descobrimos novos processos exóticos,” disse Chris Edwards, um co-autor da matéria na Northern Arizona University em Flagstaff. “Nós não temos nada exatamente como uma faixa de declive na Terra. Você tem que pensar além de suas experiências na Terra para entender Marte. Por: Andrew Good , Karen Fox e Alana Johnson Traduzido por: Thais Paschoal Vieira Braz (Junior Bilingual Correspondent) O rover Curiosity da Nasa que se encontra em Marte, usou sua câmera de mastro para tirar esta foto panorâmica de 360 graus em 23 de março de 2022, 3.423° dia marciano da missão. A equipe chamou informalmente essas rochas, que são afiadas pelos ventos, como “Gator Back” por causa da sua aparência escamosa. Créditos: NASA/JPL-Caltech/MSSS 21-07-2022 - Para evitar danos causados por rochas pontiagudas, a missão tomou um caminho alternativo para subir ao Monte Sharp. O rover da Nasa o Curiosity passou a maior parte de março escalando o “Greenheugh Pediment”, terreno inclinado e suave coberto por arenito. O rover fez um breve reconhecimento da face norte deste terreno há dois anos; agora no lado sul do frontão, o Curiosity navegou de volta para o frontão para explorá-lo melhor. Mas em 18 de março, a equipe da missão observou uma mudança inesperada de terreno à frente e perceberam que eles teriam que dar meia volta: o caminho do Curiosity estava lotado de rochas afiadas, ou ventifacts, mais do que eles já viram nos quase 10 anos do rover no planeta vermelho. Essas rochas mastigaram as rodas do Curiosity no início dessa missão. Desde então, os engenheiros do rover tiveram que encontrar maneiras de diminuir o desgaste das rodas, incluindo um algoritmo de controle de tração, para reduzir a frequência com que precisam consertar as rodas. E eles também planejam caminhos pra que o rover evite passar por essas rochas, incluindo esses últimos ventifacts que são feitos de arenito, as rochas mais difíceis que o Curiosity encontrou ao atravessar em Marte. A equipe apelidou o terreno de “Gator Back” por causa de sua aparência escamosa. Embora a missão tenha explorado a área usando imagens orbitais, foi preciso ver essas rochas de perto para revelar os ventifacts. “Era óbvio que pelas fotos do Curiosity que isso não seria bom para as nossas rodas”, disse Megan Lin, gerente de projeto do Curiosity, do laboratório de propulsão a jato da NASA no sul da Califórnia, a qual lidera a missão. “Seria lento e não seríamos capazes de implementar as melhores práticas de direção do navegador.” O rover Curiosity Mars da NASA usou sua Mast Camera, ou Mastcam, para pesquisar essas rochas afiadas pelo vento, chamadas ventifacts, em 15 de março de 2022, o 3.415º dia marciano, ou sol, da missão. A equipe descreveu informalmente esses fragmentos de ventifacts como rochas de “costas de jacaré” por causa de sua aparência escamosa. Créditos: NASA/JPL-Caltech/MSSS As rochas não são intransitáveis, mas simplesmente não vale a pena transitar por elas, considerando o quão difícil seria o caminho e o quanto envelheceriam as rodas do navegador. Então a missão está mapeando uma nova rota para o navegador continuar explorando o Monte Sharp, uma montanha de 5,5 quilômetros de altura que o Curiosity vem subindo desde 2014. À medida que escala, o Curiosity é hábil para estudar diferentes camadas sedimentares que foram feitas pela água bilhões de anos atrás. Essas camadas ajudam os cientistas a entender se a vida microscópica poderia ter sobrevivido no antigo ambiente marciano. Por que Greenheugh? A área de Greenheugh é uma planície ampla e inclinada perto da base do Monte Sharp, que se estende por aproximadamente 2 quilômetros. Os cientistas do Curiosity o notaram na primeira vez em imagens orbitais antes do pouso do navegador em 2012. A área se destaca como um recurso autônomo nesta parte do Monte Sharp, os cientistas querem saber como ela se formou. Também fica perto do Gediz Vallis Ridge, que pode ter sido criado pelos detritos debaixo da montanha. Curiosity ficará para sempre no sopé inferior do Monte Sharp, onde tem evidências de águas antigas e locais onde podem ter sido habitáveis no passado. Dirigir por cerca de uma milha (1,5 km) da área para coletar imagens de Gediz Vallis Ridge poderia ser uma maneira de estudar o material das partes mais altas das montanhas. “De uma distância, podemos ver pedregulhos do tamanho de carros que foram trazidos dos níveis mais altos do Monte Sharp, talvez pela água relativamente tarde na era úmida de Marte”, disse Ashwin Vasavada, cientista do projeto Curiosity no JPL “Nós realmente não sabemos o que eles são, então queríamos observá-los de perto.” A estrada menos utilizada. Nas próximas semanas, o Curiosity descerá da área para ir a um lugar que estava explorando anteriormente: Uma zona de transição entre uma área rica em argila e outra com largas quantidades de sais minerais chamados sulfatos. Os minerais argilosos se formavam quando a montanha estava mais úmida, manchados de riachos e lagoas, assim os sais talvez tenham se formado à medida que o clima de Marte começou a secar ao longo do tempo. “Foi realmente muito legal ver as rochas preservadas desde uma época em que os lagos estavam secando e sendo substituídos por riachos e dunas de areia seca”, disse Abigail Fraeman, vice cientista do projeto Curiosity no JPL. “Estou muito curioso para ver o que vamos encontrar enquanto continuamos a subir nesta rota alternativa.” As rodas do Curiosity vão estar em terreno mais seguro, porque vai deixar o terreno das rochas ‘Gator Back’ para trás, mas os engenheiros estão focados nos sinais de desgaste nos braços robóticos do rover, que carrega a broca das rochas. Mecanismos de frenagem de duas articulações pararam de funcionar no ano passado. No entanto, cada junta tem peças redundantes para garantir que o braço continue perfurando e obtendo amostras de rochas. A equipe está estudando as melhores maneiras de utilizar o braço para garantir que as peças redundantes continuem funcionado o maior tempo possível. Por: Andrew Good e Karen Fox Traduzido por: Enrico Bianchi (Junior Bilingual Correspondent) 21-07-2022 - MUNICÍPIO DE BREVARD, Fla - Uma missão de exploração importante e cara da NASA está oficialmente fora de cogitação em 2022. Depois de anunciar o atraso no lançamento em Maio, levando a missão Psyche do dia primeiro de agosto para não antes do dia 20 de setembro, a agência descreveu tal ação como muito difícil de acontecer. “O atraso é muito desapontador, porém é a decisão certa para garantir que a missão Psyche seja um sucesso na JPL,” disse Laurie Leshin, diretora do Laboratório de Propulsores de Jato da NASA (LPJ), durante uma conferencia de midia na Sexta-feira. “Nós estamos comprometidos a trabalhar com a NASA em encontrar opções de um caminho para Psyche e trabalhar com a equipe de revisão independente e assim aprender a medida que evoluímos.” Psyche foi inicialmente criada como uma missão conceitual a mais de uma década atrás em 2011. Mas foi selecionada em Setembro de 2015 para ser considerada como uma parte do Programa de Descoberta da NASA. A proposta de equipes da Universidade do Estado do Arizona, LPJ e Maxar Tecnologias foi apresentada em Novembro de 2016 e no dia 4 de Janeiro, 2017, foi selecionado para voo. A missão da nave era viajar para o homônimo asteroide, caracterizado pela sua composição de níquel-ferro, que cientistas acreditam indicar que era o núcleo de um planeta primitivo. Os pesquisadores esperam que a missão para explorá-lo nos ensine mais sobre a criação dos planetas, como a Terra. A nave Psyche também seria a primeira, segundo ASU, que exploraria “um mundo feito não de pedra e gelo, mas metal”. Um lançamento em 2022 significaria que a nave chegaria ao asteroide Psyche, entre Marte e Júpiter, em 2026. Dr. Lori Glaze, diretora do NASA’s Planetary Science Division Director, disse que o revés anunciado na sexta-feira, Junho 24, não significa que a agencia esta se afastando de seu trabalho de estudar pequenos corpos celestes. “Isso é exemplificado por nossas missões existentes: OSIRIS REx, Lucy e Dart. E estamos ansiosos pela revisão da Psyche para entender melhor como é esse caminho a seguir”, disse Glaze. Por: Will Robinson-Smith Traduzido por: Bruno Bisca dos Santos e Kelvin Mezzini Portela Santos (Junior Bilingual Correspondents) 21-07-2022 - Para uma empresa do condado de Brevard, compartilhar a história do programa Artemis da NASA significa tempos emocionantes e eles estão fazendo isso, uma camisa ou boné por vez. Por aproximadamente 40 anos, a Space Shirts em Merrit Island costurou camisas com tema espacial. A loja tem sido um sonho de longa data para Brenda Mulberry, que diz que ainda não acredita que “ganha a vida” com coisas “fora deste mundo”. Muito do que está à venda na Space Shirts celebra a história do programa especial Americano, eles não vendem nada que não tenha o tema especial. "É o boné do Programa Artemis, e eles são bem populares,” disse Mulberry, mostrando um item da loja. Ela estava preocupada uma década antes, quando o programa de transporte espacial encerrou e as Space Shirts teriam que encerrar também. Todavia, com o sucesso comercial das missões espaciais e o alvorecer da nova missão espaço profundo da NASA, Mulberry fala que o céu é o limite. “Nós estamos ansiosos para voltar para a lua”, disse ela. Os bonés são populares, porém as camisetas do Artemis estão rolando rapidamente ao longo da linha de montagem, ela afirmou. Depois que o logo é pressionado, cada camiseta é colocada a uma temperatura de 300º de calor para selar o acordo. “É a impressão do logo vintage do Artemis, as pessoas gostam de coisas nostágicas e isso está praticamente voando das pratileiras,” disse Mulberry. As camisestas do Artemis estão na frente e no centro da própria loja. “O público ama ver o que nós temos de novo, então vai America,” ela disse animada. Mulberry espera que ainda mais produtos com o tema Artemis sejam vendidos a medida que o lançamento de volta a lua se aproxime. Por: Greg Pallone/Spectrum News 13 Traduzido por: Maria Clara Zaros Peres e Murilo Ferlin Amaro (Junior Bilingual Correspondent) 21-07-2022 - BREVARD COUNTY, Fla. – Astronautas americanos logo retornaräo à Lua pela primeira vez em cinquenta anos, mas antes dos lançamentos, precisam ficar num local seguro aqui na Terra. Este lugar será a casa deles por um periodo de tempo. O local onde ficaräo em quarentena é chamado de quarto da tripulação, dentro do Neil Armstrong Operations e Checkout Building – composto por um escritório, uma cozinha e quartos de dormir. Nas duas semanas anteriores ao voo, os astronautas podem comer refeições preparadas na hora, e descansar um pouco em um tipo de sala de estar. É uma estadia planejada para ser a mais calma e sem estresse possível, pois no dia do lançamento, a emoção realmente aumenta muito. Os astronautas vão para o icônico quarto, onde eles irão vestir seus trajes especiais para voar. “Há muita emoção em jogo,” diz Lauren Linde da NASA Flight Crew Support. É uma área que náo mudou muito desde o programa Apollo, com equipamentos que ainda funcionam depois de 60 anos. “Não mudamos muito”, disse Lunde. “Nós queremos que as pessoas vejam esse local histórico como está desde os anos 60.” Logo os astronautas iráo direto para a Lua, e em breve para Marte, e será aqui também que iráo esperar os lançamentos. Nesse momento a NASA está se preparando para o teste de voo não tripulado Artemis-1, em Agosto. Nos próximos anos, lançará astronautas de volta à Lua. Por: Greg Pallone/Spectrum News Traduzido por: Ana Luiza Toledo (Junior Bilingual Correspondent) Os astronautas da NASA Suni Williams, à esquerda, Barry "Butch" Wilmore, ao centro, e Mike Fincke, à direita, observam o foguete Atlas V da United Launch Alliance com a espaçonave CST-100 Starliner da Boeing no Vertical Integration Facility sendo levado para a plataforma de lançamento no Space Launch Complex 41 antes da missão Orbital Flight Test-2 (OFT-2), na Estação da Força Espacial do Cabo Canaveral, na Flórida. (NASA/Joel Kowsky) 21-07-2022 - No voo estará o comandante do CFT Barry “Butch” Wilmore, o qual foi designado pela NASA para a tripulação principal em outubro de 2020, junto com a astronauta da NASA Suni Williams, que será o piloto. Williams foi o piloto de testes reserva para CFT enquanto ela foi designada como comandante da missão Boeing Starliner-1 da NASA. A NASA diz que Williams está substituindo a astronauta da NASA Nicole Mann como piloto CFT, a qual foi originalmente designada para a missão em 2018. Mann foi transferida em 2021 para a missão SpaceX Crew-5 da agência. O astronauta da NASA Mike Fincke, que foi anteriormente designado como Comandante de Operações Conjuntas da CFT, agora irá treinar como piloto de teste da espaçonave de backup e permanece elegível para uma missão futura, de acordo com o comunicado à imprensa. “Mike Fincke dedicou os últimos nove anos de sua carreira a essas primeiras missões da Boeing e Suni os últimos sete. Butch tem feito um trabalho maravilhoso liderando a equipe como comandante da espaçonave desde 2020”, disse Reid Wiseman, chefe do Escritório de Astronautas do Centro Espacial Johnson da NASA em Houston. “Foi ótimo ver a jornada bem-sucedida do Starliner para a Estação Espacial Internacional durante a missão Orbital Flight Test-2 (OFT-2) no mês passado. Estamos todos ansiosos para torcer por Butch e Suni enquanto eles voam na primeira missão tripulada do Starliner.” Wilmore, Williams e Fincke voaram anteriormente a bordo da estação espacial como tripulantes de longa duração, de acordo com a NASA. A astronauta da NASA Jeanette Epps continua se preparando para uma próxima missão de longa duração no Starliner-1. A NASA diz que também identificou oportunidades de voo de backup para Epps na espaçonave SpaceX Crew Dragon para agendamento adicional e flexibilidade de recursos. Enquanto isso, a NASA e a Boeing continuam realizando análises de dados do OFT-2 enquanto determinam as oportunidades de lançamento do CFT no futuro, de acordo com o comunicado. A NASA diz que, após a conclusão bem-sucedida da missão OFT-2 não tripulada, o módulo da tripulação Starliner retornou ao Centro de Processamento de Carga e Tripulação Comercial da Boeing no Centro Espacial Kennedy da NASA, na Flórida, onde terá verificações do sistema e inspeções de veículos. De acordo com o comunicado de imprensa, a equipe Starliner está entregando os dados iniciais do voo de teste para a NASA e determinando em conjunto o trabalho futuro antes de um voo tripulado. A NASA espera que essas revisões de engenharia e programa continuem por várias semanas, chegando a uma avaliação do cronograma de lançamento no final de julho, que se baseia em fatores que incluem a prontidão da espaçonave, as necessidades de programação da estação espacial e a disponibilidade do Eastern Range. “A Starliner e o Atlas V tiveram um bom desempenho durante todas as fases do OFT-2, e agora estamos analisando cada sistema para determinar o que precisa ser atualizado ou melhorado antes do CFT, assim como fazemos com todos os outros voos tripulados. ” disse Steve Stich, gerente do Programa de Tripulação Comercial da NASA. “Além disso, Butch, Suni e Mike foram fundamentais no desenvolvimento de Starliner no caminho para ter um segundo sistema de transporte de tripulação da estação espacial.” Para o teste de voo tripulado, de acordo com a NASA, a Starliner da Boeing será lançada por um foguete Atlas V da United Launch Alliance do Space Launch Complex-41 na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida. Uma missão de curta duração com dois pilotos de teste de astronauta é suficiente para atender a todos os objetivos de teste da NASA e da Boeing para CFT, de acordo com a NASA, com base nos recursos atuais e nas necessidades de programação da estação espacial. Os objetivos do teste incluem mostrar a capacidade do Starliner de voar com segurança em missões tripuladas operacionais de e para a estação espacial. A NASA diz que pode estender a duração do CFT ancorado em até seis meses e adicionar um astronauta mais tarde, se necessário, a fim de proteger contra eventos imprevistos com o transporte da tripulação para a estação. Após uma missão CFT bem-sucedida, a NASA iniciará o processo final de certificação da espaçonave Starliner e sistemas para missões da tripulação na estação espacial, de acordo com o comunicado à imprensa. A NASA diz que missões regulares de rotação de tripulação comercial de longa duração ajudam a continuar pesquisas e investigações tecnológicas que ocorrem a bordo do laboratório em órbita, acrescentando que essa pesquisa é benéfica para as pessoas na Terra e estabelece as bases para uma futura exploração da Lua e de Marte. começando com as missões Artemis da agência, que incluem o pouso da primeira mulher e primeira pessoa de cor na superfície lunar. Por: Spectrum News Staff Traduzido por: Valentina Fabris Borges da Silva (Junior Bilingual Correspondent) 07-07-2022 - O caçador de terremotos marciano InSight, da NASA, está a chegar ao fim da sua missão por conta do pó que se acumula nos seus painéis solares causando uma lenta perda de força. Tendo aterrissado no Planeta Vermelho em Novembro de 2018, a Exploração Interior da NASA utilizando Investigações Sísmicas, Geodésia e Transporte de Calor, o InSight, estava originalmente programado para durar cerca de um ano marciano, ou aproximadamente dois anos da Terra. Tendo já cumprido o seu objetivo principal, o InSight tem vindo desde então a operar uma missão alargada. Um dos maiores problemas que afligiram o módulo terrestre durante o último ano foi a acumulação de poeira nos painéis solares. Os painéis são responsáveis por fornecer energia aos instrumentos sísmicos da nave espacial, bem como a outros instrumentos críticos relativos à saúde do módulo. Recentemente, times no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) tentaram utilizar areia que caía do braço robótico do lander para tentar ajudar o vento a levar um pouco da poeira dos painéis. Esta abordagem rendeu algum sucesso e foi o suficiente para permitir a espaçonave a continuar medindo atividades sismicas além da sua expectativa de vida. Entretanto, com a mudança abundante das estações e os niveis de poeira aumentando, a espaçonave logo será incapaz de alimentar seu próprio braço. Espera-se que os controladores de voo movam o braço a uma "posição de aposentadoria" final nas próximas semanas. Enquanto há esperança que esse clima marciano relacionado com o vento pode potencialmente limpar um pouco a areia do painel solar do InSight, esse resultado é considerado improvável. com a taxa atual de cobertura, o painel de aterrissagem estão produzindo aproximadamente 500 watt/h por diaz comparando com 5.000 watt/h que eles produziam no começo. “Nós temos esperança que a areia limpe assim como vimos acontecer varias vezes com os Spirit e Opportunity” disse Bruce Banerdt, principal investigador do InSigh do laboratório de propulsão da Nasa no sul da Califórnia, que lidera a missão. “isso continua possível, mas a energia está baixa o suficiente para que o nosso foco é fazer o máximo de ciência que nos conseguimos coletar. Os aparelhos de medição sísmica do módulo de pouso permanecerão carregados até que eles parem de responder naturalmente, o que até então está previsto para ocorrer depois desse ano. Os aparelhos não sísmicos provavelmente serão desligados nas próximas semanas. A ciência fornecida pelo módulo de pouso InSight tem sido de alta relevância em ajudar os cientistas a entenderem a composição geográfica do Planeta Vermelho incluindo o seu manto, núcleo, crosta e atividade sísmica. Por: Cullen Desforges Traduzido por: Rafael Silva, Arthur Feitosa, José Paulo e laura Luiza (Junior Bilingual Correspondents) 07-07-2022 - Continuando sua cadencia habitual de lançamentos de uma semana, a SpaceX lançou o foguete Falcon 9 junto a Transporter-5 Rideshare Mission. O lançamento ocorreu as 18:35 UTC, 2:35 EDT, do dia de 25 de maio, 2022, e partiu do complexo de lançamento 40, na estação de força espacial, no Cabo Canaveral. Abordo do foguete estavam 59 pequenos satélites e carregamentos, que foram levados a uma orbita de sincronia solar em aproximadamente 1 hora depois do lançamento. O lançamento de hoje representa para a SpaceX o quinto lançamento dedicado ao lançamento desses satélites, sendo que alguns deles voaram mais de uma vez, como o Satellogic que voou no Transporter-4 no início desse ano. O significado deste lançamento foi de inaugurar e reforçar uma parceria entre a Momentous, uma companhia comercial espacial norte americana, e a SpaceX. A Momentous tem planos de oferecer transporte e outros serviços de infraestrutura no espaço, como dito em uma declaração recente em um comunicado da empresa. No dia 12 de maio, o veículo de transferência orbital, Vigoride, que carregava cargas de clientes, completou sua integração total ao Falcon 9 à frente do lançamento do Transporter-5. “Agradecemos a SpaceX pela parceria e cooperação que eles estão proporcionando para dar suporte ao lançamento inaugural do Vigoride,” disse John Rood, CEO da Momentous, em um comunicado de impressa. “A Momentous pretende oferecer usando o Vigoride serviços de infraestrutura Backbone, para permitir um melhor acesso ao espaço e uma melhor dinâmica de uso do ambiente espacial. O nosso primeiro voo será um passo de muitos que visamos para desenvolver um conjunto de infraestrutura e serviços de transporte no espaço para atender as demandas da crescente economia espacial.” O primeiro estágio do foguete SpaceX Falcon 9, núcleo B1061, voou em sua oitava missão e realizou com sucesso um Boostback Burn, para finalmente pousar na Landing Zone 1 várias milhas ao sul de onde foi lançado, também localizado dentro da Estação da Força Espacial no Cabo Canaveral, em vez de um pouso no oceano em um dos navios drones da empresa. Este foi o 156º voo de um foguete Falcon 9 desde sua estreia em 2010 e o 22º em 2022. Este também foi o 48º aterrissagem de reforço bem-sucedida consecutiva, continuando a série de recordes da empresa. Desde que a SpaceX começou a recuperar os primeiros estágios do Falcon 9 com sucesso em 2015, houve 122 pousos bem-sucedidos. Hoje foi o 99º revoo de um dos propulsores do foguete. Por: Theresa Cross Traduzido por: Pedro Henrique, Rafael Adler, Joanna Darck e Ana Rivia (Junior Bilingual Correspondents) |
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