Tradutor Mirim: Arthur Brum A China direcionou um lançamento surpresa dos propulsores Long March 3B na sexta-feira, 5 de agosto, carregando o primeiro satélite de comunicação móvel do país chamado Tiantong. O lançamento do foguete aconteceu às 12:22 p.m. EDT (16:22 GMT) no Complexo de Lançamentos LC3 no Centro de lançamento do Satélites Xichang localizado em Sinchuan. Embora o sucesso do lançamento tenha sido confirmado pela mídia estatal chinesa logo após decolar, não havia nenhuma indicação oficial desta missão antes do evento. Algumas testemunhas confundiram o lançamento com um terremoto enquanto eles relatavam o tremor e barulho em janelas através de sites de mídia social. O foguete Long March 3B subiu na vertical em apenas alguns segundos até começar a balançar e rolar na direção sudeste a fim de voar sobre o Oceano Pacífico. Os motores auxiliares do foguete funcionaram por cerca de dois minutos e 20 segundos e em seguida, foram ejetados do veículo de lançamento. Depois, o foguete alimentado pelo segundo estágio, voou por quase três minutos até que os motores foram cortados, conforme o esperado. A separação do segundo estágio ocorreu em aproximadamente cinco minutos e meio depois do início do voo. Depois, a terceira fase assumiu o controle do voo, com a tarefa de implantar a sonda Tiantong -1 em órbita. A separação do satélite ocorreu cerca de 26 minutos após a decolagem . O satélite designado Tiantong -1 No.1, é o primeiro desta série. De acordo com relatórios oficiais da mídia, a nave espacial é um satélite de comunicações móvel S-Band desenvolvido pela Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST) e será operado pela China Telecom. No entanto, a natureza secreta do lançamento provocou alguns rumores, por exemplo, de que este satélite poderia ser empregado para fins militares. Meios de comunicação chineses relatam que a Tiantong-1 No.1 irá operar em uma órbita geoestacionária (GEO), fornecendo serviços de comunicação para a China, Oriente Médio, África e os Oceanos Pacífico e Índico. "É o primeiro satélite proveniente do Sistema de satélites de telecomunicações móveis feitos na China, e uma parte fundamental da infraestrutura de informação espacial do país", relata a agência de imprensa Xinhua. O foguete Long March 3B, de três estágios, utilizado no voo de sexta feira, é atualmente o foguete Chinês mais potente em serviço. O foguete auxiliar, que possui 180 pés (55 metros) de altura é capaz de lançar até 12 toneladas métricas de carga útil para a Órbita Terrestre Baixa (LEO) ou 5 toneladas métricas de carga para a Órbita de Transferência Geoestacionária (GTO). A versão 3B/E que foi utilizada para essa missão é uma variante melhorada do foguete, apresentando seu primeiro estágio e seus foguetes auxiliares aumentados. Essa versão foi colocada em serviço em 2007, com o objetivo de aumentar a capacidade de carga do foguete para a GTO e levar satélites de comunicação mais pesados rumo à GEO. A missão da sexta-feira foi o 232° voo da série do foguete Long March e o 36° voo no geral para a versão 3B. Ele também foi o quinto lançamento de Xichang este ano. Até agora, no ano de 2016, a China realizou 10 lançamentos orbitais com sucesso. A próxima missão chinesa está atualmente prevista para este mês de agosto. Um reforço 2D do Long March está programado para enviar um demonstrador de tecnologia de Experimentos Quânticos em Escala Espacial (QUESS, na sigla em inglês) em órbita, a partir do Centro de Lançamento do Satélite de Jiuquan. No entanto, a data exata do lançamento ainda não foi anunciada. No final de 2016, a China planeja retornar aos voos espaciais com humanos. A Shenzhou, uma missão tripulada que já está planejada, é programada para levantar voo de Jiuquan e estacionar no futuro laboratório espacial chinês Tiangong-2, que deve estar em órbita antes da espaçonave tripulada decolar. As datas exatas destes lançamentos ainda não foram divulgadas.
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POR – LARRY KLAES Tradutor Mirim - LUCCA GERALDELLO A Origins, a Spectral Interpretation, a Resource Identification, o Security-Regolith Explorer (OSIRIS-REx) do planetoide e a sonda de recolhimento de amostras de superfície estão um passo mais perto do objeto celestial conhecido como 101955 Bennu após sua entrega no Cabo Canaveral /Flórida na sexta-feira, 20 de maio. A entrega da OSIRIS-Rex, vinda da linha de montagem da Lockheed Martin perto de Denver/Colorado, ao Kennedy Space Cente's Shuttle Landing Facility veio através da cortesia de um avião de carga C-17 da força aérea. A sonda está sendo armazenada agora no Kennedy’s Payloads Hazardous Servicing Facility (PHSF). "Levar o OSIRIS-Rex para o local de lançamento é um marco importante que demorou muitos anos para ser feito", disse Rich Kuhns, gerente do programa OSIRIS-Rex na Lockheed Martin Space Systems. "A espaçonave passou por um programa rigoroso de teste ambiental em Denver, mas ainda temos muito trabalho pela frente. Muitos em nossa equipe se mudaram temporariamente para a Flórida para que eles possam continuar o processamento final e obter a espaçonave pronta para o lançamento em três meses e meio". Dentro do PHSF, o OSIRIS-Rex passará por extensos testes de preparação para o seu lançamento em direção ao objeto (NEO) Bennu próximo a Terra, marcado para 08 de setembro de 2016. O explorador robótico será lançado para os céus do Space Lanch Complex 41 ( SLC-41) na Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral no topo do foguete United Launch Alliance (ULA) Atlas V 411. A sonda irá atingir Bennu em 2018 para estudar o objeto antigo por seis meses antes de usar um braço mecânico para agarrar uma pequena amostra de sua superfície e voltar para a Terra com uma preciosa carga em 2023. O OSIRIS-REx é uma missão de ciência planetária que faz parte do programa New Frontiers, da NASA. Esse grupo de elite inclui também a sonda New Horizons, que fez o primeiro sobrevoo ao redor do sistema de Plutão em julho de 2015, e a sonda Juno, a qual entrará em órbita em torno de Júpiter no dia 4 de julho de 2016. Observações telescópicas feitas da Terra determinaram que o Bennu é um planetóide tipo B, um subtipo dos planetóides carbonáceos tipo C. Acredita-se que esses corpos celestes tenham mudado pouco desde a formação do Sistema Solar, há 4.6 bilhões de anos atrás. Analisando o Bennu direto da órbita, com uma sonda de 3 metros cúbica movida à energia solar, coletando amostras do mesmo para levar para a Terra, acredita-se que os cientistas estarão preparados para entender melhor as condições da nossa vizinhança cósmica em seus primeiros dias. O OSIRIS-REx da NASA dentro da Instalação de Manutenção de Cargas Perigosas (Pavload Hazardous Servicing Facility) no Kennedy Space Center, na Flórida. (Clique para ampliar) Créditos da foto: NASA / Dimitri Gerondidakis Os cientistas também querem refinar os parâmetros orbitais do pequeno planetóide, que mede cerca de 1.575 a 1.678 pés (de 480 a 511 metros) de diâmetro. Circulando o Sol uma vez a cada 436,6 dias Bennu vêm relativamente próximo à Terra a cada seis anos. Os cientistas determinaram que existe uma chance de 1 em 1410 (0,071%) de Bennu atingir nosso planeta oito vezes entre os anos de 2169 e 2199. Bennu é muito maior do que o objeto que atingiu a região de Tunguska da Rússia em 1908 e derrubou 80 milhões de árvores da floresta da Sibéria sobre uma área de 830 milhas quadradas (2.150 quilômetros quadrados). "Estou extremamente orgulhoso de nossa equipe e animado para entregar a espaçonave OSIRIS-REx ao Centro Espacial Kennedy," disse Mike Donnelly, gerente do projeto da OSIRIS-REx no Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, Maryland. "Nós ainda temos alguns marcos importantes para atingir, mas estou confiante de que vamos realizá-los e estar prontos para lançar a tempo e começar a nossa missão para Bennu". OSIRIS-REx vai ajudar a determinar melhor se o planetóide é realmente uma ameaça futura para a terra e também desempenhará um papel no desenvolvimento das missões para desviar tais asteroides potencialmente perigosos. A nave espacial também complementa a iniciativa da NASA a respeito dos asteroides. Isso inclui a Missão de Redirecionamento de Asteroides (MRA) que visa capturar uma superfície de pedras de outra NEO, e movê-la para uma órbita lunar estável. O pedregulho então será recolhido e examinado por uma missão tripulada usando a nave espacial Orion, da NASA. A sigla OSIRIS foi escolhida em referência a antiga divindade egípcia Osiris, o senhor do submundo e dos mortos. O nome deste Deus mitológico tem laços em potencial com Bennu, para grande destruição e morte na terra, no final do século 22. O planetóide recebeu seu nome de um pássaro mitológico egípcio que pode ter sido a inspiração para a Ave Fênix da mitologia grega. Bennu também foi escolhido devido à sua semelhança com um pássaro em voo. Em um segundo o OSIRIS -Rex foi proposto para recolher amostras da superfície de Phobos e Deimos , as duas pequenas luas do planeta Marte. "Esta equipe tem feito um trabalho fenomenal montando e testando a espaçonave", disse Dante Lauretta , investigador principal do OSIRIS -Rex na Universidade do Arizona, Tucson. "À medida que começamos os preparativos finais para o lançamento, estou confiante de que esta espaçonave está pronta para executar suas operações científicas na Bennu . E eu mal posso esperar por isso. " A nave Dream Chaser da Sierra Nevada providenciará acesso ao espaço para países do mundo inteiro1/30/2017 Tomasz Nowakowski A espaçonave alada Dream chaser da Sierra Nevada Corporation (SNC) pode estar voando logo sob a agenda das Nações Unidas (UN). Na terça, 28 de junho, a Sparks, uma companhia baseada em Nevada, anunciou que assinou o Memorando de Entendimento (MOU) com o escritório das Nações Unidas (UN) para Outer Space Affair (UNOOSA) para providenciar oportunidades viáveis para estados membros da UN com o objetivo de conduzir experimentos no espaço. De acordo com o acordo, SNC se comprometeu a dedicar uma ou mais missões do Dream Chaser que irão gerenciar o dinheiro de países membros. A colaboração vai focar em desenvolver um documento de controle de interfase e guia de gerenciamento de dinheiro para permitir pagamentos desenvolvidos por países participantes, especialmente para os atrasados na descoberta do espaço, para entrarem em orbita. “No UNOOSA nós estamos comprometidos a ajudar todos os países a se beneficiarem de tecnologias espaciais e capacidades. Estou contente que a SNC se associou com nossa empresa para providenciar oportunidades tão claras na procura deste objetivo. ” Disse Simonetta Di Pippo, diretora da UNOOSA. A aeronave Dream Chaser irá permitir que países do mundo inteiro conduzam diversos experimentos, especialmente na ciência de Micro gravidade, sensoriamento remoto, ou qualificação de hardware de espaço. Os dois lados do acordo acreditam que por providenciar esse programa espacial, países se beneficiarão de oportunidades sociais, econômicas e educacionais. “SNC está honrada de se associar com a UNOOSA no nosso programa de Iniciativa Global Dream Chaser para oferecer acesso ao espaço para uma grande quantidade de países, desde aqueles com programas espaciais e objetivos bem definidos, até aqueles países em desenvolvimento que gostariam de ter os benefícios sociais e econômicos de um programa espacial sem a responsabilidade de gastar tempo e a verba necessária para desenvolver infraestrutura para um programa desse porte. ” Disse Mark N. Sirangelo, vice-presidente da área administrativa dos Sistemas Espaciais da SNC. Ele acrescentou que a oferta da empresa seria flexível e adaptável para cada estado membro, dependendo do desenvolvimento espacial de cada país. Será uma ajuda compreensível, providenciando não só a aeronave e hardware, mas também ” todos aspectos de voo incluindo planejamento de missões e operações. ” Acrescentou. A UNOOSA destacou que a MoU assinado com a SNC é o primeiro passo significante em direção a providenciar a mais países a oportunidade de ter os benefícios econômicos e educacionais de participar da economia espacial. A Dream Chaser tem 9 metros de comprimento, é reutilizável e é uma nave espacial orbital semelhante a um mini ônibus espacial. Foi projetado para ser um flexível Veiculo de Utilidade Espacial (SUV) e sistema de transporte para uma variedade de missões de Orbitas de Baixa altitude (LEO). O veiculo foi projetado, produzido, possuído, e operado pela divisão Space Systems da SNC sediada em Louisville, Colorado. De acordo com a SNC, a neve é capaz de distribuir até 5,5 toneladas de carga pressurizada e não pressurizada para a Estação Espacial Internacional (ISS), com a habilidade de conduzir serviços de disposição orbital e retornar ,responsavelmente, carga pressurizada para um pouso suave. A espaçonave foi, recentemente, selecionada para providenciar serviços de entrega, retorno e disposição de carga para a ISS de acordo com o contrato Commercial Resupply Services 2 (CRS2) da NASA. Por – Tomasz Nowakowski Tradutora Mirim - Núbia Meira Pezzi O foguete Soyuz-U disparou em direção ao céu no sábado, 16 de Julho, levando a terceira nave espacial Progress MS carregada com suprimentos para a Estação Espacial Internacional (ISS). O lançamento ocorreu às 17:41 (EDT) (21:41 GMT) da plataforma 31 do complexo 6 no Cosmódromo de Baikonour, no Cazaquistão. Depois do lançamento, o foguete iniciou seu procedimento de breve subida vertical antes de virar sentido nordeste, dirigindo-se para a fronteira Cazaquistão-Rússia. Alimentado por quatro foguetes auxiliares na configuração strap-on (dispostos ao redor de um foguete principal) equipados com motores RD-117 e seu estágio de núcleo com um motor RD-118, o veículo de lançamento voou por cerca de 2 minutos até que os foguetes auxiliares fossem descartados. Então o estágio central continuou o voo por aproximadamente 3 minutos. Essa etapa da missão foi concluída por volta de 4 minutos e 47 segundos depois do lançamento, quando o estágio central se separou do veículo de lançamento. Depois, o terceiro estágio do foguete inflamou seu motor RD-0110 e assumiu o controle do voo para levar a nave espacial em órbita. Em aproximadamente cinco minutos após o lançamento, a coifa foi descartada, expondo a embarcação de carga Progress MS. Com sua carga útil revelada, o veículo de lançamento continuou o voo por cerca de quatro minutos. Então, 8 minutos e 47 segundos após o lançamento, a nave espacial chegou ao espaço. Pouco tempo após a separação, a nave Progress MS abriu seus dois painéis solares (geradores de energia) e suas antenas de navegação, começando sua jornada de dois dias rumo à ISS (Estação Espacial Internacional). Uma série de propulsões do motor estão previstas para serem realizadas a fim de corrigir o curso da nave e alinhá-la com o laboratório orbital. Em seu percurso rumo à ISS, a nave irá completar 34 órbitas ao redor da Terra. Espera-se que a nave espacial atraque com o módulo Pirs, da Estação Espacial dia 18 de Julho as 20:22 (EDT) (19 de Julho, 22:00 GMT). Ela permanecerá na ISS por mais de seis meses antes de partir, em meados de Janeiro. Após a partida, espera-se que ela entre em combustão na reentrada sobre o Oceano Pacífico. A missão, denominada Progress MS-03 (Progress 64P no sistema de numeração da NASA), foi inicialmente planejada para 30 de abril. No entanto ela está atrasada devido ao adiamento da missão tripulada MS-01 para a ISS, que ocorreu na semana passada. A nave espacial foi enviada para o centro espacial de Baikonur no dia 25 de Janeiro. Após uma série de testes entre Fevereiro e Março, ela estava preparada para a integração com o veículo de lançamento. No entanto, devido à reprogramação do manifesto de lançamento da ISS, a nave espacial foi armazenada por mais tempo do que o esperado. Em meados de Junho, quando finalmente o lançamento foi programado para 16 de Julho, as equipes iniciaram as preparações finais para a missão. As operações de preenchimento foram realizadas no período de 6 a 8 de Julho e, depois disto, a Progress MS-03 foi transportada pelos trilhos para a unidade de processamento de naves espaciais e foi instalado em um dispositivo para promover processamentos de futuros pré-lançamentos. Em 11 de Julho, o veículo espacial integrou-se com o veículo de lançamento adaptado. Mais tarde, foi encapsulado na coifa e acoplado ao foguete auxiliar Soyuz-U. A Progress MS-03 vai entregar cerca de 5.500 libras (2.5 toneladas métricas) de carga para a ISS. Especificadamente, ela vai transportar cerca de 3.500 libras (1.6 toneladas métricas) de propulsores, 103 libras (46,72 quilogramas) de ar comprimido, 926 libras (420 quilogramas) de água, outros bens de consumo para o sistema de suporte vital, e equipamentos científicos. Também levará 825 libras (374 quilogramas) de containers contendo alimentos, roupas, suprimentos médicos, e itens de higiene pessoal para os membros da tripulação a bordo da Estação Espacial. Fabricada pela RKK Energia, a Progress MS é uma variante melhorada da nave de carga automatizada Progress, que tem sido usada para entregar suprimentos para a Estação Espacial. Ela tem o tamanho, a massa, e a capacidade de carga similar a da modificada Progress-M, que era anteriormente usada neste papel. A Progress MS mede 23,6 pés (7,2 metros) de comprimento e 8,9 pés (2,7 metros) de diâmetro. Com uma massa total de cerca de 7,3 toneladas, ela é capaz de transportar até 2,5 toneladas de carga para o espaço. A nave esta equipada com dois painéis solares destacáveis e é constituída por três componentes: um módulo de carga, um módulo de reabastecimento e um módulo de serviço de instrumento. A nave espacial se acopla automaticamente na ISS; porém também é equipada com um sistema de encaixe reserva de telecomando. Após o encaixe, ela geralmente permanece na Estação Espacial por cerca de dois a três meses. A variante da MS apresenta uma série de atualizações. As melhorias incluem a adição de um compartimento externo que permite a implantação de pequenos satélites, a adição de um sistema reserva de motores elétricos para o encaixe e o mecanismo de vedação, e painéis adicionais no compartimento de carga que aumentam a proteção contra micro meteoros. A nave espacial também apresenta uma série de melhoramentos em relação a telemetria e aos sistemas de navegação, bem como um novo sistema de comunicação digital que permite uma visão aprimorada das câmeras de televisão durante as operações de encaixe. A primeira nave espacial Progress MS foi lançada para o espaço em 21 de Dezembro de 2015, enquanto a segunda nave da série foi lançada para a ISS em 31 de Março de 2016. A próxima missão de reabastecimento desse veículo, designado Progress MS-04, esta atualmente planejada para 20 de Outubro. Ele vai voar para o espaço no topo de um lançador Soyuz-U, que sairá do Cosmódromo de Baikonur. Depois da Progress MS-04, mais oito voos orbitais dessa nave espacial estão programados para 2016 até 2018. Os foguetes Soyuz 2.1a e Soyuz-U vão servir como veículos de lançamento para elevar essas cargas de Baikonur. Contudo, quando o novo Cosmódromo de Vostochny, o qual ainda está em construção, se tornar completamente funcional, esses lançamentos serão alterados para lá. O Soyuz-U, que foi lançado pela primeira vez em 1973, é o foguete que mais voou na história da família de lançadores Soyuz. O veículo de lançamento é atualmente usado para transportar naves espaciais Progress para a ISS e ocasionalmente para lançar cargas de reconhecimento militar (satélites). O veículo tem 167 pés (31.1 metros) de altura e um diâmetro principal de 9 pés (2.95 metros), com um diâmetro máximo de 33 pés (10.3 metros). Sua massa na hora do lançamento é de aproximadamente 313 toneladas métricas. Ele é capaz de colocar cargas úteis de até 6.9 toneladas métricas na Órbita Terrestre Baixa (LEO). O lançamento de sábado foi a 16a missão orbital da Rússia, e o 8o lançamento feito de Baikonur esse ano. O próximo lançamento Russo está programado para 29 de Agosto, quando um foguete Proton-M irá subir aos céus, saindo do Cosmódromo de Baikonur, para colocar o satélite de comunicações EchoStar 21 dentro de órbita. Dois dias depois do lançamento da Progress MS-03, outro veículo esta programado para ser lançado para o laboratório orbital. Em 18 de Julho, a missão CRS-9 da SpaceX vai ser lançada no topo de um foguete Falcon 9 direto da Estação da Forca Aérea do Cabo Canaveral, na Flórida. Manchas claras no planeta anão Ceres continuam confundindo pesquisadores. Recentemente, quando um time de astrônomos, liderados por Paolo Molaro do Observatório astronômico de Trieste na Itália, conduziram observações desses traços, eles encontrar algo inesperado: Os cientistas estavam surpresos ao detectar que as manchas clareiam de dia e ainda mostram outras variações. A variabilidade dessas manchas continua sendo um mistério. Os claros traços foram descobertos pela Espaçonave Dawn, da NASA que está atualmente orbitando Ceres, fornecendo continuamente informações abundantes sobre o planeta anão. Essas manchas refletem muito mais luz do que os arredores mais escuros. A composição desses traços é discutida ao passo que cientistas discutem se eles são feitos de gelo de água, sais evaporados, ou alguma outra coisa. Molaro e seus colegas estudaram as manchas em Ceres em julho e agosto de 2015, usando o Buscador Radial de Planetas de Alta Precisão (HARPS), como foi reportado pelo Observatório Sul Europeu (ESO) anteriormente esse ano. Esse instrumento, montado no Telescópio de 3.6m do ESO 3.6m no Observatório La Silla, localizado no Chile, permite medições de velocidades radiais com a maior precisão disponível atualmente. Utilizando HARPS, os pesquisadores descobriram mudanças inesperadas nas claras manchas misteriosas. Inicialmente, eles acreditavam que era um problema na instrumentação, no entanto, após checarem, eles tiverem que concluir que as anomalias na velocidade radial eram provavelmente reais. Então, o time percebeu que estavam conectados a períodos de tempo em que as manchas claras na cratera Occator eram visíveis da Terra. Assim, os cientistas fizeram uma associação entre eles. Entretanto, as variações detectadas ainda deixam astrônomos perplexos, visto que eles ainda não encontraram uma explicação plausível sobre sua ocorrência. “Nós não sabemos nadas sobre essas mudanças, na verdade. E isso aumenta o mistério dessas manchas, ” Molaro contou para Astrowatch.net. Uma das hipóteses propostas é de que as mudanças observadas poderiam ser causadas pela presença de substancias voláteis que evaporam devido à radiação solar. Quando as manchas estão no lado iluminado pelo Sol, elas podem formar plumas que refletem luz solar muito efetivamente. Os cientistas sugerem que as plumas então evaporam rapidamente, perdem reflexibilidade e produzem as mudanças observadas. “Já é bem conhecido que há bastante água embaixo da superfície de Ceres, então gelo de água ou hidratos de clatrato são as hipóteses mais naturais. Mas uma resposta de verdade será dada, esperançosamente, por cientistas trabalhando no time Dawn nos próximos meses, ” Molaro disse. Ele apontou que a indicação de variabilidade deve ser confirmada por imagens diretas da mancha clara de Occator na maior resolução espacial disponível. “Esse tipo de medida está à caminho. Eu diria que detecção de uma variabilidade aumenta nossa ignorância, ao invés do entendimento sobre esse corpo planetário, ” Molaro revelou. O time está atualmente solicitando mais observações para o final deste ano, com o intuito de repetir de uma forma mais sistemática o que eles fizerem no projeto piloto. Um aspecto importante do trabalho deles é a demonstração de uma nova maneira de estudar Ceres da Terra, o que poderia ser útil mesmo depois do fim da missão Dawn. No entanto, eles estão ansiosos para ver os resultados da espaçonave Dawn, nos próximos meses. Se a teoria do time for confirmada, Ceres pareceria ser ativo internamente. Enquanto que esse planeta anão é conhecido por ser rico em água, não é claro se isso tem alguma relação com as manchas claras. É também debatido se Ceres, devido à sua vasta reserva de água, poderia ser um hóspede adequado para vida micro biótica. “Vida, como nós conhecem na Terra, precisa de água líquida, elementos, e uma fonte estável de energia, ” Molaro disse, “Seria Ceres um bom lugar para ter essas coisas simultaneamente e por um período substancial de tempo, como bilhares de anos? Ninguém sabe no momento. ” Embora a existência de água em estado líquido no Planeta Vermelho tenha sido confirmada pela Mars Reconnaissance Orbiter (MRO, do inglês, Sonda Orbitadora de Reconhecimento de Marte) no ano passado, a comunidade científica está se preparando para uma análise mais minuciosa a respeito do assunto. Essa investigação pode ser fornecida pelo rover Curiosity da NASA visto que ele estuda a superfície marciana a partir do seu ponto privilegiado na Cratera Gale. Raina Gough da Universidade de Colorado em Boulder, uma química da equipe de pesquisa do rover Curiosity, espera descobrir mais evidências de água em estado líquido ao investigar processos químicos como a deliquescência. Deliquescência é um processo no qual o sal absorve vapor d’água vindo da atmosfera formando uma solução líquida. Isso pode criar salmouras líquidas em condições possíveis de existir, em certos momentos e lugares, na superfície de Marte. “Eu realizarei experimentos em laboratório nos quais estudarei a deliquescência, assim como o seu processo reverso, recristalização, em baixas temperaturas,” Gough disse para Astrowatch.net. “Isso permitirá a determinação das condições nas quais poderá existir água em estado líquido na fase de salmoura em Marte.” Uma partícula deliquesce ao absorver vapor d’água da atmosfera quando o valor de umidade relativa limite é alcançado. A umidade relativa de deliquescência (DRH) varia com a composição do sal bem como com a temperatura. O processo reverso, a recristalização de uma solução com sal para uma fase sólida é chamada de eflorescência e ocorre na umidade relativa de eflorescência (ERH). Estas faixas escuras, estreitas, com 100 metros de comprimento, chamadas de linhas de encosta recorrente (recurring slope lineae), fluem descendentemente em Marte e infere-se que foram formadas por água corrente contemporânea. Recentemente, cientistas planetários detectaram sais hidratados nessas encostas na cratera Hale, corroborando sua hipótese original que as faixas foram, de fato, formadas por água em estado líquido. A coloração azulada vista nas subidas dessas faixas escuras não são relacionadas pelos cientistas à sua formação, mas, ao invés disso, pela presença do mineral piroxena. Créditos da Imagem e Captura: NASA/JPL/Universidade do Arizona. Os cientistas utilizarão um aparelho microscópico que utiliza laser chamado ‘Raman microscope’ (microscópio Raman) para determinar os valores da DRH e da ERH de sais e misturas salinas relevantes de Marte em condições em baixa temperatura. Assim como Gough remarcou, o conhecimento a respeito desses valores é necessário para prever quando e onde soluções aquosas de sais podem existir na superfície de Marte. “Combinado aos dados da Estação de Monitoramento Ambiental do Rover (REMS), isso pode possibilitar uma previsão de quando e onde a salmoura pode existir no local de aterrissagem,” Gough disse. “Essa informação pode ser utilizada para guiar o Albedo Dinâmico de Nêutrons (DAN), Análises de Amostras em Marte (SAM) e talvez estratégias analíticas da ChemCam (do inglês, Câmera Química) para possivelmente detectar ou reprimir a presença e duração de pequenas quantidades de água líquida na Cratera Gale.” O instrumento REMS a bordo do Curiosity fornece relatórios diários e sazonais sobre pressão atmosférica, umidade, radiação ultravioleta na superfície marciana, velocidade e direção do vento, temperatura do ar e do solo ao redor do rover. O DAN é um gerador de pulso de nêutrons sensível o suficiente para detectar o conteúdo da água seja este tão pouco concentrado quanto um décimo de um por cento e para revolver camadas de água e gelo abaixo da superfície. O instrumento SAM é capaz de detectar compostos orgânicos como metano assim como elementos leves, como hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, associados à vida. Esses instrumentos são complementados pela ChemCam, que dispara um laser e analisa a composição elementar de materiais vaporizados–reconhecendo gelo e minerais com moléculas de água em suas estruturas cristalinas. Gough tentará determinar como os sais presentes em Marte e na Cratera Gale, em particular, podem facilitar a formação e a estabilidade de salmouras líquidas a partir da deliquescência. “Sais de perclorato são muito deliquescentes, mesmo em temperaturas baixas!” Gough disse. “A quantidade de água em estado líquido formada pode ser pequena já que não há muito vapor d’água na atmosfera, mas a presença de água em estado líquido seria por si só muito interessante por várias razões e aplicações como habitabilidade, conhecer o ciclo hidrológico e talvez até exploração humana.” Percloratos já foram vistos em Marte. A sonda Phoenix da NASA e o rover Curiosity os encontraram no regolito do planeta e alguns cientistas acreditam que as missões Viking na década de 1970 mediram as assinaturas destes sais. O estudo do fluxo descendente marciano, conhecido como linhas de encosta recorrente, foi conduzido em 2015. Este estudo detectou percloratos, em forma hidratada, em áreas diferentes das exploradas pelas sondas. Foi, também, a primeira vez que percloratos foram identificados a partir da órbita. Agora, os cientistas esperam por novas descobertas vindas de instrumentos utilizados em solo. POR BART LEAHY Em um email recente, o fundador da Blue Origin, Jeff Bezos compartilhou alguns detalhes sobre a nova conquista de sua companhia: a instalação de uma nova indústria de produção de veículos espaciais, localizada no Exploration Park, Kennedy Space Center, na Florida. Em sua mensagem, Bezos afirmou: “a fábrica de foguetes de 750.000 pés quadrados (67.677 metros quadrados) foi construída a partir do zero para acomodar os processos de criação, transformação, integração e testes. A instalação abriga soldagem por fricção em larga escala e um automatizado complexo de equipamentos de processamento, entre outras coisas”. Um artigo no site da TechCrunch observou que esse edifício se aproxima do tamanho da fábrica da SpaceX, em Hawthorne, na Califórnia, de um milhão de pés quadrados (92.900 metros quadrados). James Kuzma, vice-presidente Sênior e Oficial do Comando de Operações da Space Florida, falou ao Spaceflight Insider que a nova indústria trará 330 empregos para a Flórida com um salário médio de US $ 85.000 e US $ 200 milhões de investimento capital entre a unidade de fabricação no Exploration Park e o novo trabalho que está sendo feito no espaço de lançamento 36 (SLC-36). Também se espera que esse trabalho irá atrair um número de fornecedores secundários. O projeto que está sendo feito na florida será extenso. O email de Bezos também declarou: “todos os veículos serão fabricados nessa instalação, exceto os motores. A produção inicial do BE-4 irá ocorrer em nossas instalações de Kent (Washington) enquanto nós conduzimos um processo de seleção do local, ainda este ano, para a (não queria usar instalação de novo) de uma fabrica de motores maior para acomodar as taxas de produção mais elevadas”. Essas taxas serão necessárias pois o Blue Origin planeja usar o motor BE-4 para os seus veículos de lançamento orbitais, bem como o foguete Vulcan que está em parceria com a United Launch Alliance. E, assim como o veiculo New Shepard da Blue Origin, a primeira etapa da Vulcan é projetada para serem recuperados e reutilizados. Atualmente, o motor BE-4 está sendo testado na instalação da Blue Origin no Oeste do estado do Texas. O trabalho do veículo espacial New Sheparde do motor BE-4 ajudará no desenvolvimento do veículo da empresa, que será lançado em órbita, de 2 estágios e com um desnecessário estágio mais alto. Operações sub-orbitais regulares tripuladas estão esperadas para o ano de 2020. O trabalho de desenvolvimento do BE-4, junto com a situação da Flórida, são parte de um surto de crescimento planejado para o próximo ano. Como relatado na revista norte-americana Space News: "Agora somos 600 pessoas e, para o próximo ano, seremos mais de 1000." Bezos afirmou. "Muitas das pessoas que estamos contratando serão para o BE-4 e para o nosso veículo que será lançado em órbita". Kuzma descreveu "relações amigáveis" da Blue Origin com a Space Florida, visto a ajuda que tal agência vem oferecendo até agora. Além disso, ele indicou estímulos da Space Florida sobre a Blue Origin para também estabelecer a fábrica do BE-4 na Flórida. "Isso quase não faz sentido", visto que a Blue Origin planeja construir uma plataforma de testes para motores na SLC-36. Além disso, uma usina localizada no Cabo Canaveral reduziria o tempo para transportar os motores. Outros estados também estão interessados em ter tal indústria. “Existe muita competição”, Kuzma adicionou. Bezos espera que a fábrica da Blue Origin na Flórida fique pronta até Dezembro de 2017. O motor BE-4 está planejado para estar pronto em 2019, a tempo de presenciar as restrições do Congresso americano sobre o projeto russo do RD-180. Continuando seguindo o lema em latim Gradatim Ferociter ("por graus, ferozmente"), o e-mail de Bezos concluía com: "É animador ver as escavadeiras em ação - estamos abrindo caminho para a produção de uma frota reutilizável de foguetes, os quais poderemos lançar e pousar, muitas vezes". POR – Jim Sharkey Tradutor Mirim - Matheus Bacchi A NASA divulgou recentemente a primeira visão de Júpiter, obtida pela nave espacial Juno, desde sua chegada no planeta gigante em 4 de julho. JunoCam, a câmera visível de luz da nave espacial, foi ligada por seis dias após Juno ter executado uma queima de motor de 35 dias para colocar o veículo em órbita em torno de Júpiter. Juno vai estar em posição de tirar imagens de alta resolução de Júpiter no final de agosto. Esta cena da JunoCam indica que ela sobreviveu a sua primeira passagem pelo ambiente de radiação extrema de Júpiter sem qualquer degradação e está pronta para ocupar Júpiter ", disse Scott Bolton, investigador principal do Southwest Research Institute em Santo Antônio. "Nós não vemos a hora de visualizar a primeira imagem dos polos de Júpiter." A visão de Júpiter e três das suas quatro maiores luas (Io, Europa e Ganimedes) foi tirada às 17:30 GMT (10:30 am PDT) no dia 10 de julho, quando Juno estava 4,3 milhões de quilômetros (2,7 milhões de milhas ) de distância do planeta quase no início dos 53,5 dias de captura da órbita. "JunoCam continuará a tirar fotos enquanto nós vamos ao redor nesta primeira órbita," disse Candy Hansen, co-investigadora do Juno do Instituto de Ciência Planetária, em Tucson, Arizona. "As primeiras imagens de alta resolução do planeta serão tiradas em 27 de agosto, quando o próximo Juno irá passar perto de Júpiter." A JunoCam é uma câmera colorida de luz visível projetada para coletar imagens de alta resolução dos polos e da atmosfera de Júpiter durante a abordagem de cerca de 3.100 milhas (5.000 quilômetros) superior ao topo das nuvens onde a câmera tem melhor ponto de observação. A câmera de anglo amplo pode tirar fotos com uma resolução de 16 milhas (35 quilômetros) por pixel. O hardware da JunoCam é baseado no Mars Descent Imager ( MADRI) que foi desenvolvido para o rover Curiosity Mars da NASA. Além disso, alguns dos softwares foram originalmente desenvolvidos para as naves espaciais Mars Odyssey and Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) da NASA. Enquanto as imagens produzidas pela JunoCam serão úteis para o time de ciência, a câmera foi incluída especificamente para um compromisso com o público. As imagens que estão sendo tiradas estarão disponíveis no site da missão Juno para o público visualizar as fotos em cores. As pessoas também poderão votar em lugares para a Juno tirar fotos, astrônomos amadores poderão também enviar fotos para ajudar no plano de imagem. Além da JunoCam, a equipe de missão vem potencializando os instrumentos científicos da Juno, que também foram desligados alguns dias antes da manobra da Jupiter Orbit Insertion (JOI) no dia 4 de Julho. A passagem em 27 de agosto em Júpiter é esperada para produzir alguns dados preliminares. "Nós tivemos que desativar nossos lindos instrumentos para ajudar a garantir uma Inserção na Órbita de Júpiter (Jupiter Orbit Insertion) em 4 de julho," disse Bolton. "Mas da próxima vez nós teremos nossos olhos e ouvidos abertos. Vocês podem esperar a liberação de algumas informações sobre os achados no dia 1 de setembro.” A Juno foi lançada no dia 5 de agosto de 2011, por um Atlas V 551 foguete auxiliar de variantes do Cabo Canaveral Air Force Station na Flórida. Durante a sua missão, a nave espacial orbitará Júpiter 37 vezes, voando baixo acima dos topos de nuvem do planeta. A Juno usará os seus instrumentos científicos para perscrutar abaixo das camadas de nuvem de Júpiter e estudar as suas auroras para aprender mais sobre as origens do planeta gigantesco, sua estrutura, sua atmosfera e magnetosfera. Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Donec sit amet scelerisque mauris, at molestie erat. Vestibulum ipsum ante, tristique bibendum fringilla a, congue nec erat. Fusce quis arcu urna. Proin ut bibendum enim, quis posuere dolor. Vivamus vel ex eu odio viverra rutrum. Etiam quis bibendum augue. Ut vel risus eget felis mollis dictum sit amet a tortor. Vestibulum tempor sodales vehicula. Duis maximus consectetur odio, in tincidunt dolor pretium sit amet. Suspendisse sed aliquet lectus, id vulputate nunc. Etiam ut pretium nulla. Donec quis aliquet metus. Vestibulum malesuada sollicitudin fermentum. 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