22-06-2022 - A NASA e a National Geographic se uniram para ajudar a contar a história do primeiro voo tripulado ao redor da Lua em mais de meio século. A agência quer documentar e aproveitar o conteúdo para ajudá-los a contar a história da primeira missão tripulada Artemis, Artemis 2, que tem a expectativa de levar humanos ao redor da Lua e de volta à Terra a bordo da cápsula espacial Orion. A missão de 10 dias está programada para ser lançada junto com o segundo foguete do Sistema de Lançamento Espacial até maio de 2024. A bordo estarão três astronautas da NASA e um astronauta canadense, o primeiro astronauta não-americano a viajar para a Lua. Em 29 de outubro de 2021, a NASA anunciou que a National Geographic venceu um processo de seleção que começou com uma solicitação de propostas em novembro de 2020. A National Geographic entrou no Acordo do Ato Espacial (Space Act Agreement) não reembolsável com a NASA para colaborar com a agência no projeto. “Retornar humanos à Lua com a Artemis 2 vai inspirar a próxima geração de exploradores”, Kathy Lueders, administradora associada da Diretoria de Missões de Operações Espaciais da sede da NASA em Washington, que atuou como uma oficial de seleção, disse em um artigo em uma agência de notícias. “Desta vez, estamos trazendo parceiros e tecnologias que criarão oportunidades adicionais para o mundo compartilhar da experiência junto com os nossos astronautas.” A National Geographic planeja usar equipamentos audiovisuais leves dentro da espaçonave Orion para esta oportunidade única de criar uma experiência imersiva na esperança de inspirar a próxima geração de exploradores espaciais. A mega empresa de mídia planeja criar uma campanha multi-plataforma para contar histórias usando seu portfólio de recursos, que inclui revistas, televisão e conteúdo digital, para compartilhar as experiências dos astronautas e da missão com o mundo. Para o programa Artemis, a NASA planeja lançar primeiro a missão Artemis 1 não tripulada já em fevereiro de 2022, que envolve o lançamento de uma cápsula Orion no topo de um foguete do Sistema de Lançamento Espacial para colocar a espaçonave em uma órbita retrógrada distante ao redor da Lua. Embora não haja pessoas a bordo, é esperado que esta seja a primeira espaçonave projetada para pessoas que viajará a Lua desde o último pouso do programa Apollo na Lua em 1972. Após cerca de um mês, é esperado que a espaçonave Orion da Artemis 1 volte à Terra, caindo no Oceano Pacífico. Artemis 2 está programada para ser o primeiro voo tripulado do sistema SLS/Orion na esperança de abrir caminho para futuras missões à superfície da Lua em meados desta década em preparação para testar a tecnologia e os processos necessários para o voo espacial humano para Marte nos anos de 2030. Cortesia do vídeo da Orbital Velocity Por: Derek Richardson Traduzido por: Enrico Bueno Bianchi (Junior Bilingual Correspondent)
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22-06-2022 - Uma equipe de empresas lideradas pela Northrop Grumman lançou uma proposta para um veículo lunar guiado por um astronauta para o programa lunar Artemis, da Nasa. No início nesse ano, a NASA solicitou às companhias americanas informações na abordagem para o transporte de superfície no pólo sul da Lua, propondo um Veículo para Terreno Lunar, LTV (Lunar Terrain Vehicle), que seria usado para múltiplas missões Artemis por pelo menos 10 anos. “A maioria das pessoas pesquisa muito antes de comprar um carro”, disse Nathan Howard, gerente de projeto LTV no Johnson Space Center da NASA. “Nós estamos fazendo extensas pesquisas para um veículo espacial moderno que será fornecido pela indústria. Como planejamos a exploração a longo prazo da Lua, o LTV não será o Buggy Lunar de seu avô usado durante as missões Apollo”. O programa LTV Artemis precisará operar em ambientes extremos, dirigir de modo autônomo, sobreviver às noites lunares frias e longas, e ter um design aberto, para que os astronautas consigam dirigir na Lua com seus trajes espaciais. A NASA espera que o design incorpore avanços nas capacidades do veículo elétrico tornando-o capaz de transportar carga e tripulação. Recentemente, Northrop Grumman, em parceria com ALV, Intuitive Machines, Lunar Outpost e Michelin, propuseram um modelo de LTV que pode suportar seres humanos e exploração robótica da superfície Lunar e até a de Marte. A empresa disse que a equipe traz tecnologias e conhecimentos comprovados em voo, incluindo navegação, aviônica, planejamento de missão, treinamento de sistemas e soluções de armazenamento. "Junto com os nossos companheiros de equipe, nós vamos fornecer à NASA um veículo com design ágil e acessível para melhorar a exploração humana e robótica da superfície lunar e também permitir uma presença humana sustentável na Lua, e em última análise, Marte", disse Steve Krein, vice presidente do espaço comercial e civil, divisão de sistemas espaciais táticos da Northrop Grumman em um comunicado de imprensa da empresa. A Intuitive Machines é uma fornecedora de serviços e bens espaciais, com conhecimento anterior adquirido através do desenvolvimento dos Serviços de Carga Útil Lunar Comercial da NASA. Espera-se que a empresa contribua desenvolvendo a sonda Nova-D, da qual se espera ser capaz de entregar até 1,100 pounds (500 quilogramas) de carga útil na superfície da Lua.. A AVL tem conhecimento em soluções de locomoção elétrica, desenvolvimento de direção autônoma, simulação e teste de sistemas de propulsão como líder no avanço de sistemas de bateria. A empresa também pode contribuir com a construção de ferramentas e tecnologias específicas necessárias para permitir que o LTV opere com sucesso fora da Terra. Espera-se que a Lunar Outpost ajude a resolver desafios únicos que a nave espacial possa encontrar através de plataformas de mobilidade na superfície lunar, fornecendo mitigação de poeira, tecnologias térmicas e por meio da linha de produtos de veículos planetários da empresa. Enquanto isso, a Michelin é encarregada de fornecer um design de pneu sem ar para o LTV, com base nas experiências anteriores da empresa com a NASA. O Northrop Grumman tem uma profunda herança de contribuições para a exploração espacial incluindo contribuições para o programa Apollo, a nave espacial Cygnus e o módulo Posto Avançado de Logísticas e Habitat para o Portal Lunar, que por sua vez faz parte do programa Artemis. Vídeo cortesia da Northrop Grumman Por: Theresa Cross Traduzido por: Lucas Lopes de Salvo e Luis Gustavo Nascimento (Junior Bilingual Correspondents) 22-06-2022 - Shenzhou 14 e os três tripulantes espaciais chineses foram lançados para a estação espacial de Tiangong em uma missão de seis meses para completar a montagem do primeiro posto avançado modular chinês. Às 22h44 no Horário de Verão do Leste (EDT) do dia 4 de junho (02h44 do dia 5 de junho no Horário Universal) (UTC), 2022, um foguete Long March 2F lançou a espaçonave Shenzhou 14 e sua tripulação do Centro de Lançamento de Satélite Jiuquan, localizado no Deserto de Gobi. A bordo estavam Chen Dong, Liu Yang e Cai Xuzhe. O veículo de lançamento Long March 2F conta com combustível hiperbólico como sua principal fonte de propelente, diferentemente do tradicional RP-1 — foguete a querosene — encontrado em muitos foguetes modernos. Aproximadamente sete horas depois, às 5h42 no Horário de Verão do Leste (09h42 no Horário Universal), a espaçonave atracou na porta voltada para a Terra do módulo principal do Tianhe. A missão marca o que é esperado ser o começo de uma ocupação permanente do Tiangong. No fim da missão em dezembro, é esperado que a tripulação do Shenzhou 14 seja substituída pela tripulação de três pessoas do Shenzhou 15. Os três taikonautas começaram a sair pouco depois, preparando a estação para sua estadia de quase seis meses, a qual espera-se que a tripulação ajude na adição dos módulos de laboratório de Wentian e Mengtian. Espera-se que as duas cheguem em Tiangong ainda este ano. Este é o segundo voo tanto de Chen Dong, quanto de Liu Yang e o primiero de Cai Xuzhe. Para garantir a segurança dos três taikonautas a bordo, um Long March 2F reserva com uma espaçonave Shenzhou espacial está pronta no local de lançamento na China, no caso de ser necessária uma missão de resgate de emergência. A estação espacial Tiangong é a primeira estação especial permanentemente tripulada de longo prazo da China na baixa órbita Terrestre. Sua montagem começou em abril de 2021 com o lançamento do módulo principal Tianhe da estação. Dois novos módulos, conhecidos como Wentian e Mengtian, irão utilizar um sistema automatizado de encontro e acoplamento para montagem, muito parecido com o que foi visto na montagem da estação espacial russa Mir nas décadas de 1980 e 1990. Por: Cullen Desforges Traduzido por: Ana Luiza Toledo (Junior Bilingual Correspondent) 22-06-22 - Bilhões de anos atrás, quando o Sol ainda era uma proto-estrela que não havia inflamado, o jovem sistema solar poderia ter contido um quinto planeta gigante, além de Júpiter, Saturno, Urano, e Netuno. Esse planeta poderia ter sido ejetado do sistema, uma vez que o Sol começou a conduzir fusão em seu núcleo, soprando uma nuvem de poeira do disco circunstelar que inicialmente o cercava. Uma teoria de 2005 conhecida como "Nice Model" propõe que os gigantes gasosos Júpiter e Saturno e os gigantes de gelo Urano e Netuno inicialmente orbitavam muito mais perto do jovem Sol em órbitas circulares. Essas órbitas foram posteriormente perturbadas por um fenômeno desconhecido que causou a migração de todos os quatro planetas para fora. Agora, em um artigo publicado no jornal "Nature", cientistas propõem que o fenômeno que precipitou essas migrações foi uma dispersão da nuvem de poeira que cercou o proto-Sol quando ele inflamou e começou a conduzir fusão em seu núcleo. A poeira dessa nuvem perturbou as órbitas desses planetas e pode ter ejetado um quinto planeta gigante, o qual se tornaria um planeta rebelde que não orbitaria nenhuma estrela. Enquanto o "Nice Model" sugere que essa instabilidade ocorreu durante um longo período de tempo, a composição das rochas lunares coletadas pelos astronautas da Missão Apollo mostra evidências de que esse processo foi rápido e ocorreu ao longo de alguns milhões de anos, em vez das centenas de milhões de anos que o modelo indicava. Tanto o "Nice Model" quanto o proposto no artigo sugerem a existência primitiva de um quinto planeta gigante gasoso, embora os modelos de computador indiquem que o sistema solar de hoje também poderia ter surgido sem o planeta extra. De acordo com este último estudo, os planetas terrestres do sistema solar, os quais se formaram após a migração dos planetas gigantes, podem ter sido influenciados por essa instabilidade primitiva. Por exemplo, esse fenômeno pode ser a razão pela qual Marte tem uma massa tão menor do que a Terra. “Nosso sistema solar nem sempre foi do jeito que é hoje. Ao longo de sua história, as órbitas dos planetas mudaram radicalmente. Mas podemos descobrir o que aconteceu”, disse Seth Jacobson, da Michigan State University (MSU), um dos autores do estudo. “Todos os sistemas solares são formados em um disco de gás e poeira. É um subproduto natural de como as estrelas se formam. Mas à medida que o Sol acende e começa a queimar seu combustível nuclear, gera luz solar, aquecendo o disco (circunstelar) e, eventualmente, soprando-o de dentro para fora”. Por: Laurel Kornfeld Traduzido por: Valentina Fabris Borges da Silva (Junior Bilingual Correspondent) Um foguete Atlas V da United Launch Alliance com a nave espacial CST-100 Starliner da Boeing é lançado a partir do Complexo de Lançamento Espacial 41, quinta-feira, 19 de maio de 2022, na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida. O Teste-2 de Voo Orbital da Boeing (OFT-2) é o segundo teste de vôo não tripulado da Starliner e atracará na Estação Espacial Internacional como parte do Programa de Tripulação Comercial da NASA. OFT-2 lançado às 18h54 ET, e servirá como um teste de ponta a ponta das capacidades do sistema. Créditos: NASA/Joel Kowsky 22-06-2022 - O CST-100 Starliner da Boeing está em órbita, indo para a Estação Espacial Internacional após o lançamento na quinta-feira da nave espacial de próxima geração em um foguete Atlas V da United Launch Alliance (ULA) em uma missão projetada para testar as capacidades de ponta a ponta do sistema compatível com a tripulação como parte do Programa de Tripulação Comercial da NASA. Starliner decolou no Teste-2 de Voo Orbital da Boeing (OFT-2) da NASA às 18h54 EDT do Complexo de Lançamento Espacial-41 na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida. Após uma queima de inserção orbital 31 minutos depois, Starliner estava a caminho para encontrar e atracar com a estação espacial. "Eu estou muito orgulhoso das equipes da NASA, Boeing e United Launch Alliance que trabalharam tão duro para ver Starliner a caminho da Estação Espacial Internacional", disse o administrador da NASA, Bill Nelson. “Através das adversidades, nossas equipes continuaram a inovar para o benefício de nossa nação e de toda a humanidade. Estou ansioso por um teste bem sucedido de ponta a ponta da nave espacial Starliner, o que ajudará a permitir missões com astronautas a bordo.” O lançamento e a inserção orbital são marcos importantes para o segundo voo não tripulado da empresa, aproximando os EUA de ter dois sistemas de tripulação independentes voando em missões de e para a estação espacial. A Starliner está programada para atracar pela porta da frente do módulo Harmony da estação por volta das 19h10 na sexta-feira, 20 de maio. Após uma atracagem bem sucedida, a tripulação da Expedição 67 abrirá a escotilha da Starliner por volta das 11h45 da manhã do sábado, 21 de maio. A cobertura da atracagem e da abertura da escotilha será exibida ao vivo na NASA Television, no aplicativo da NASA e no site da agência. "Sou incrivelmente grata às nossas equipes da NASA, Boeing e United Launch Alliance que demonstraram persistência, determinação e dedicação em garantir que estávamos prontos para o lançamento hoje e para este teste de voo", disse Kathryn Lueders, administradora associada da NASA para operações espaciais na Sede da NASA em Washington. “Aprendemos muito enquanto trabalhamos juntos para nos preparar para esta missão, e estamos ansiosos para ver a nave espacial chegar à estação espacial pela primeira vez e continuar a aprender e melhorar enquanto nos preparamos para voar nossos astronautas no Starliner.” Para o teste de voo, a Starliner está transportando cerca de 500 libras (227 kg) de carga da NASA e de suprimentos da tripulação e mais de 300 libras (136 kg) de carga da Boeing para a Estação Espacial Internacional. Após a certificação, as missões da NASA a bordo do Starliner transportarão até quatro membros da tripulação para a estação, permitindo a expansão contínua da tripulação e aumentando a quantidade de ciência e pesquisa que podem ser realizadas a bordo do laboratório em órbita. O OFT-2 fornecerá dados valiosos para a NASA, certificando o sistema de transporte de tripulação da Boeing para voos regulares com astronautas de e para a estação espacial. "Aprendemos muito sobre a capacidade de nossa nave espacial e a resiliência de nossa equipe desde o primeiro lançamento do Starliner", disse Mark Nappi, vice-presidente e gerente de programa do Programa de Tripulação Comercial da Boeing. “Ainda teremos muitos testes operacionais pela frente enquanto nos preparamos para nos encontrar com a estação espacial, mas estamos prontos para demonstrar que o sistema em que trabalhamos tão duro é capaz de transportar astronautas para o espaço.” A ULA controlou o lançamento do foguete Atlas V a partir de seu Centro de Operações de Voo Espacial Atlas em Cabo Canaveral. À medida que Starliner subiu ao espaço, a Boeing comandou a nave espacial a partir de seu centro de controle de missão no Centro Espacial Kennedy da NASA, na Flórida. As equipes da Boeing e da ULA também forneceram suporte aos controladores do Kennedy Space Center e do Colorado, respectivamente, durante toda a contagem regressiva até o lançamento. As equipes da NASA monitorarão as operações da estação espacial durante todo o voo do Centro de Controle da Missão no Centro Espacial Johnson da agência em Houston. "Estamos orgulhosos de nosso papel de parceria com a Boeing no Programa de Tripulação Comercial da NASA e queremos agradecer aos nossos parceiros de missão, pois esta é realmente uma conquista coletiva", disse Tory Bruno, presidente e CEO da United Launch Alliance. “O lançamento bem-sucedido de hoje marca o primeiro passo crítico em direção ao futuro dos voos espaciais humanos a bordo de um Atlas V e estamos ansiosos pelo restante da missão e por voar com segurança astronautas no futuro.” Starliner está programado para sair da estação espacial na quarta-feira, 25 de maio, quando desatracará e retornará à Terra, com um pouso no deserto no oeste dos EUA. A nave espacial retornará com mais de 600 libras (272 kg) de carga, incluindo tanques reutilizáveis do Sistema de Recarga de Oxigênio e Nitrogênio que fornecem ar respirável aos membros da tripulação da estação. Os tanques serão remodelados na Terra e enviados de volta à estação em um voo futuro. Por: Joshua Finch / Brittney Thorpe / Jennifer Wolfinger / Dan Huot Traduzido por: Mel Borges Panaro e Pedro Lucato Silveira (Junior Bilingual Correspondents) 22-06-2022 - A NASA selecionou Axiom Space e Collins Aerospace para avançar na capacidade de caminhada espacial na órbita-baixa Terrestre e na Lua, comprando serviços que fornecem aos astronautas a nova geração de traje espacial e sistemas de caminhada espacial para trabalhar fora da Estação Espacial Internacional, explorar a superfície lunar nas missões Artemis e preparar missões humanas para Marte. As concessões alavancam o conhecimento da NASA com inovação comercial para apoiar a ciência-continuada no laboratório orbital e exploração humana de longo prazo na Lua com a Artemis, incluindo pousar a primeira mulher e primeira pessoa de cor na superfície lunar. “Com essas concessões, a NASA e os nossos parceiros irão desenvolver trajes espaciais avançados, confiáveis que permitem humanos explorarem o cosmos como nunca antes,” disse Vanessa Wyche, diretora do Centro Espacial Johnson da NASA em Houston. “Fazendo parceria com a indústria, nós estamos avançando com eficiência na tecnologia necessária para manter americanos em um caminho de descobertas bem-sucedidas na Estação Espacial Internacional e enquanto nos dedicamos a explorar a superfície lunar.” As empresas selecionadas foram escolhidas a partir da solicitação de contrato dos Serviços de Atividade Extraveicular de Exploração (Exploration Extravehicular Activity Services xEVAS). O contrato permite que fornecedores selecionados disputem por pedidos para as missões que fornecerão um conjunto completo de recursos para as necessidades da caminhada especial da NASA durante o período de atuação até 2034. As entregas e quantidades indefinidas, contrato xEVAS baseado em marcos tem um valor máximo potencial combinado de $3,5 bilhões para todas as concessões de pedidos. Os primeiros pedidos a serem disputados sob o contrato irão incluir o desenvolvimento e os serviços para a primeira demonstração fora da estação espacial em órbita-baixa Terrestre e para o pouso lunar da Artemis III. Cada participante investiu uma quantia significativa do próprio dinheiro para o desenvolvimento. Os parceiros terão a propriedade dos trajes espaciais e são encorajados a explorar outras aplicações comerciais não-Nasa, para dados e tecnologias que desenvolvam com a NASA. Essa nova abordagem para serviços de caminhada espacial encoraja um mercado comercial emergente para uma série de clientes, concedendo à NASA o direito de usar os mesmos dados e tecnologias dentro da agência e nas futuras aquisições do programa de exploração. Os especialistas da NASA definiram os padrões técnicos e de segurança pelos quais os trajes espaciais serão feitos, e as empresas escolhidas concordaram em seguir esses requisitos chaves da agência. Os parceiros comerciais serão responsáveis pelo design, desenvolvimento, qualificação, certificação e a produção dos trajes espaciais e os equipamentos de suporte para fazer com que a estação espacial e as missões Artemis sejam possíveis. “Nossos parceiros comerciais ajudarão a realizar os nossos objetivos humanos de exploração,” disse Mark Kirasich, vice-administrador associado da Divisão de Desenvolvimento da Campanha Artemis da Nasa. “Nós esperamos usar estes serviços para a presença continuada da Nasa na órbita-baixa Terrestre e o nosso próximo feito de retornar astronautas americanos para a superfície da Lua. Nós estamos confiantes que a nossa colaboração com a indústria e aproveitando o conhecimento da NASA obtido durante mais de 60 anos de exploração espacial nos permitirá alcançar essas metas juntos”. A agência continuará à disponibilizar o projeto de desenvolvimento dos dados de testes baseados em voos e em solo das caminhadas espaciais da estação espacial conduzidas pela NASA e pela Unidade de Mobilidade Extraveicular de Exploração da NASA (Exploration Extravehicular Mobility Unit - xEMU) para as empresas através da Livraria Técnica EVA. Isso encorajará uma acelerada transição na indústria ao mesmo tempo que reduz riscos e fornece acesso aos investimentos anteriores da Nasa no desenvolvimento de trajes espaciais de exploração avançados. A NASA elaborou o contrato para dar suporte e avançar com as necessidades da agência e da indústria espacial. O contrato também tem um mecanismo opcional para a agência para incluir fornecedores adicionais que não foram selecionados nas primeiras concessões anunciadas à medida que o mercado de serviços espaciais comerciais evoluem. O contrato do Serviços de Atividade Extraveicular de Exploração (Exploration Extravehicular Activity Services xEVAS) é gerenciado pela EVA e pelo Programa de Mobilidade de Superfície Humana (Human Surface Mobility Program) na NASA Johnson. O objetivo da NASA é garantir capacidades seguras, confiáveis e efetivas que permitam aos astronautas sobreviverem e trabalharem fora dos confinamentos da nave espacial para manutenção da estação espacial e para explorar as áreas em torno da Lua. Por: Vanessa Lloyd / Kathryn Hambleton / Rebecca Wickes Traduzido por: Maria Clara Zaros Peres e Murilo Ferlin Amaro (Junior Bilingual Correspondents) 15-06-2022 - Em menos de uma semana, a SpaceX pôs em órbita três conjuntos de satélites Starlink, um de cada uma de suas plataformas de lançamento em ambas as costas dos Estados Unidos. Às 6:59 AM EDT (10:59 UTC) de 18 de maio de 2022, a companhia levou 53 satélites para a baixa órbita terrestre do Complexo de Lançamento 39A da NASA no Kennedy Space Center na Florida. Esse voo utilizou o núcleo de primeiro estágio B1052 do Falcon 9, que está em seu quinto voo. Apenas quatro dias antes, às 4:40 PM (20:40 UTC) do dia 14 de maio, um Falcon 9 com seu núcleo B1073, um novo núcleo de primeiro estágio, mandou 53 satélites para o espaço do Space Launch Complex 40 na Estação de Força Espacial do Cabo Canaveral, localizada a menos de 4 milhas (6 km) do sul. Finalmente, às 6:07 PM (22:07 UTC) do dia 13 de maio, um Falcon 9 foi para os céus partindo do Space Launch Complex 4E na Base da Força Espacial Vandenberg na California. Essa missão também levou 53 satélites a órbita. Utilizando o núcleo de primeiro grau B1063, que estava em seu quinto uso. Todos os propulsores de primeiro grau foram recuperados pela frota de três naves de drones da SpaceX: “Of Course I Still Love You” na costa oeste, “Just Read the Instructions” e “A Shortfall of Gravitas” na costa leste. Os três voos aumentam o número total de satélites Starlink lançados para a baixa órbita da terrestre para 2.653, dos quais cerca de 2.400 ainda estão operando e em órbita como parte da "Spacex Internet constellation", de acordo com a lista compilada do astrofísico Jonathan McDowell. O núcleo do primeiro estágio do Falcon 9 B1073 é um dos raros novos boosters que a SpaceX voou ultimamente. Espera-se que três novos foguetes adicionais voem já em agosto, quando a empresa lançar um Falcon Heavy com a missão "Psyche Asteroid" da NASA. Seus dois impulsionadores laterais, B1072 e B1075, estão sendo planejados para serem recuperados nos dois navios drones da Costa Leste, enquanto espera que o novo núcleo central, B1074, seja consumido. A missão Psyche foi programada para ser lançada em 1º de agosto de 2022, do Complexo de Lançamento 39A no Kennedy Space Center da NASA. Por: Theresa Cross Traduzido por: Rafael Adler, Pedro Henrique, Joanna Darck, Ana Rivia (Junior Bilingual Correspondents) 08-06-2022 - Um helicóptero da Rocket Lab teve sucesso em pegar um impulsor de um foguete eléctron enquanto estava voltando a terra em um paraquedas e liberou-o em seguida. Essa foi a vigésima sexta missão de foguetes eléctron da Rocket Labs, camada de “There And Back Again”). Foi a primeira vez em que a empresa tentou capturar um dos primeiros estágios do foguete, enquanto voltava a Terra de paraquedas. A decolagem do foguete eléctron de 18 metros ocorreu as 18:49 EDT (22:49 UTC), no dia 2 de maio de 2022 da Plataforma A no local de decolagem da empresa na Nova Zelândia - Complexo de decolagem 1. Aproximadamente 2.5 minutos depois, o primeiro estágio do foguete se separou do segundo estágio, que finalizou o processo de orbitar suas 34 cargas de satélite. O primeiro estágio do foguete continuou sua trajetória parabólica em direção da terra. Após atingir uma altitude baixa o suficiente, o paraquedas estabilizador foi ativado, seguido por um segundo paraquedas para diminuir a velocidade do estágio do foguete para ser capturado pelo helicóptero Sikrosky S-92. “Incrivel captura da equipe de recuperação, não sei explicar quão difícil foi aquela captura e mesmo assim os pilotos conseguiram” CEO da Rocket Labs Peter Beck em um tweet após a missão. “Eles o liberaram após sua captura pois não estavam felizes da maneira que voavam, mas sem problema, o foguete caiu de forma segura e um navio o está carregando agora.” Até o momento, a maioria dos veículos eléctron da Rocket Labs foram descartáveis, voltando para a Terra depois dos lançamentos de pequenos satélites no espaço. 08-06-2022 - A empresa já resgatou três estágios de foguetes elétrons após caírem de paraquedas no oceano, mas eles estavam testando vários recursos e tentando entender como o foguete se comporta durante a reentrada e com um paraquedas. Para “There And Back Again,” os pilotos do helicóptero estavam planejando trazer o estágio do foguete para um navio de recuperação próximo, no oceano Pacífico. Entretanto, quando a primeiro estágio foi solto, ele caiu de paraquedas na ague onde o navio de recuperação o reirou. “Trazer de volta um foguete do espaço e pega-lo com um helicóptero é algo parecido a uma dança de ballet supersônica” disse Beck. “Um grande número de fatores precisam se alinhar e muitos sistemas precisam trabalhar juntos sem falha, por isso estou incrivelmente orgulhoso do tremendo esforço da nossa equipe de recuperação e de todos os engenheiros que fizeram essa primeira missão e captura ser um sucesso. Daqui para frente iremos avaliar o estágio e determinar quais mudanças nos talvez gostaríamos de implementar no sistema e procedimentos para a próxima captura de helicóptero no eventual revoo”. Nem todas as missões de foguete eléctron serão recuperadas. O equipamento de voo adicional necessário para a recuperação acrescenta peso extra, o que afeta a capacidade de carga útil para o espaço. Além disso, algumas trajetórias não são compatíveis com a recuperação. Não se sabe ao certo quando a próxima tentativa de recuperação do Rocket Lab acontecerá. No entanto, espera-se que uma das próximas missões da empresa seja enviar o Experimento de Tecnologia de Operações e Navegação do Sistema de Posicionamento Autônomo Cislunar da Nasa - CAPSTONE – para uma órbita especial ao redor da Lua. Espera-se que o CAPSTONE atue como um desbravador para o Lunar Gateway da NASA, que funcionará como um ponto de parada para os astronautas a caminho da Lua no programa Artemis. Por: Theresa Cross Traduzido por: Leonardo dos Santos Bisca e Mel Borges Panaro (Junior Bilingual Correspondents) 08-06-2022 - Menos de 16 horas após o lançamento na Flórida, os astronautas da Crew-4 chegaram à Estação Espacial Internacional para iniciar sua estadia de cinco meses a bordo do posto avançado. A cápsula Dragon da missão Crew-4 da SpaceX, chamada “Freedom”, atracou com a porta voltada para o espaço do módulo Harmony às 19h37 (EDT - fuso horário do leste americano) (23h37 UTC – tempo universal coordenado) em 27 de abril de 2022. Após verificações de vazamento, os astronautas da NASA Kjell Lindgren, Bob Hines e Jessica Watkins, e a astronauta da Agência Espacial Europeia (AEE) Samantha Cristoforetti entraram no posto avançado às 21h15 (EDT - fuso horário do leste americano) (01h15 UTC – tempo universal coordenado em 28 de abril) para se juntarem com os sete tripulantes da Missão 67. “Tivemos um passeio absolutamente magnífico na órbita baixa da Terra no foguete [um Falcon 9] e na cápsula Freedom”, disse Lindgren durante uma cerimônia de boas-vindas várias horas depois de entrar na estação espacial. “Foi um passeio muito suave e as forças G foram bem impressionantes”. Já a bordo da Estação Espacial Internacional (EEI) estão os astronautas da NASA Tom Marshburn, Raja Chari e Kayla Barron, o astronauta da AEE Matthias Maurer, e os cosmonautas russos Oleg Artemyev, Denis Matveev e Sergey Korsakov, elevando a população do posto avançado para 11. Os astronautas da Crew-4 estão substituindo Marshburn, Chari, Barron e Maurer, que estão a bordo da EEI desde o lançamento a bordo da Dragon da Crew-3 em novembro de 2021. Eles serão desacoplados do posto avançado já em 4 de maio, retornando à Terra um dia depois. Esse é o primeiro voo espacial de Hines e Watkins, que são membros da turma de astronautas de 2017 da NASA, apelidada de “As Tartarugas''. Na realidade, das 11 pessoas a bordo da EEI durante esse período de transferência da tripulação, quatro delas são Tartarugas. Para Lindgren e Cristoforetti, essa é a segunda missão de longa duração. Lindgren esteve no espaço para as Missões 44 e 45 entre julho e dezembro de 2015. Cristoforetti, por sua vez, foi membro das Missões 42 e 43 de novembro de 2014 até junho de 2015. Segundo o plano atual, é esperado que a Crew-4 continue a bordo da ISS até setembro. Eles serão substituídos pelos astronautas da Crew-5 em uma transferência direta de tripulação. Por: Theresa Cross Traduzido por: Ana Luisa Stocco Toledo e Kelvin Mezzini Portela Santos (Junior Bilingual Correspondents) |
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