15-08-2022 - A SpaceX tem como objetivo para o final de setembro a missão Crew-5 para a Estação Espacial Internacional, que verá a primeira astronauta russa a bordo de um veículo de tripulação comercial. Atualmente, marcado para 29 de setembro de 2022, um foguete Falcon-9 da SpaceX está programado para lançar o Crew-5 do Kennedy Space Center na Flórida. É um atraso de algumas semanas para dar mais tempo para a empresa concluir o processamento de hardware para o foguete, que será um novo propulsor. “À medida que as equipes progridem nos objetivos do Dragon, elas também estão preparando um foguete Falcon-9 para o primeiro voo nesta missão”, disse a NASA em uma atualização no dia 21 de julho de 2022. “A SpaceX está removendo e substituindo o estágio intermediário do foguete e alguns instrumentos a bordo depois que o hardware foi danificado durante o transporte da fábrica de produção da SpaceX em Hawthorne, Califórnia para as instalações de teste McGregor da empresa no Texas, para estágios de testes. As equipes da SpaceX concluíram e as equipes da NASA revisaram, as análises de carga, choque e estrutura, junto com inspeções detalhadas e raio-X, para verificar se o dano foi isolado e contido no estágio intermediário e para garantir a integridade do propulsor.” A NASA informou que o propulsor irá passar por mais testes adicionais depois que todo o hardware for substituído a fim de ser aceito e certificado para o voo. A bordo do Crew Dragon Endurance estarão os astronautas da NASA: Nicole Mann, Josh Cassada, bem como o astronauta japonês Koichi Waikato e a cosmonauta russa Anna Kikina. Kikina é atualmente a única cosmonauta feminina ativa para a agência espacial russa. A NASA anunciou no dia 15 de julho de 2022 que a agência havia feito um acordo de troca de assentos com a Corporação Espacial Estatal Russa Roscosmos. O acordo é que os astronautas da NASA continuem voando a bordo da espaçonave russa Soyuz, enquanto os cosmonautas russos voarão a bordo da espaçonave Crew Dragon da SpaceX. Isso garantirá que um astronauta da NASA e um cosmonauta russo estarão a bordo da Estação Espacial Internacional, independentemente de atrasos no lançamento ou emergências em voo que exijam uma das duas naves tripuladas atracadas no posto avançado para sair. Anteriormente, a NASA e a Roscosmos trocaram assentos no ônibus espacial dos EUA e na Soyuz russa até sua aposentadoria em 2011. Depois disso, os astronautas tiveram que confiar apenas na Soyuz para chegar na Estação Espacial Internacional até 2020, quando a cápsula Crew Dragon da SpaceX devolveu essa capacidade aos EUA. Os quatro astronautas do Crew-5 viverão a bordo da Estação Espacial Internacional por cerca de seis meses antes de voltar à Terra no primeiro semestre de 2023 para um pouso assistido por paraquedas na costa da Flórida. O lançamento do Crew-5, no final de setembro, também representará a primeira vez que os quatro propulsores Draco que fornecem ajustes de altitude para a Crew Dragon durante o voo serão reutilizados em uma missão da tripulação comercial da NASA. Atualmente, a reforma do Crew Dragon Endurance está sendo feita após sua última missão à Estação Espacial Internacional para o Crew-3. A SpaceX vai instalar novos hardwares e componentes incluindo: escudos de calor, paraquedas e painéis de cápsula que vão ser utilizados para o segundo voo da espaçonave para a Estação Espacial Internacional. Por: Theresa Cross Traduzido por: Enrico Bianchi (Junior Bilingual Correspondent).
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15-08-2022 - A espaçonave CAPSTONE da NASA, projetada para abrir o caminho para o posto avançado Lunar Gateway do programa Artemis, tem “experimentado problemas de comunicação”. ATUALIZAÇÃO: aproximadamente às 11h30 da manhã (Horário de Verão do Leste – EDT) (15h30 Tempo Universal Coordenado – UTC) (12h30 no horário de Brasília) do dia 6 de julho, a NASA disse que os operadores da missão restabeleceram o contato com a CAPSTONE. A operadora da espaçonave, Advanced Space, disse que a espaçonave está "parecendo feliz e saudável” e que “mais detalhes” estão por vir. Na manhã de 5 de julho, o contato foi perdido durante a segunda passagem da espaçonave pela Deep Space Network (Rede de Espaço Profundo) da NASA, aproximadamente um dia depois que a CAPSTONE se separou do estágio inicial da Photon da Rocket Lab seguindo a sua inserção em uma trajetória de transferência lunar balística. O CubeSat é projetado para usar sua propulsão a bordo para se colocar em uma "órbita de halo quase retilínea” ao redor da Lua durante os próximos meses para provar a estabilidade da órbita e testar uma técnica de navegação de espaçonave-para-espaçonave. “A equipe tem bons dados de trajetória para a espaçonave baseados na primeira passagem completa e segunda parcial com a Deep Space Network,” na atualização de 5 de julho da NASA sobre os problemas de comunicação se lê. “Se necessário, a missão tem combustível suficiente para atrasar a manobra inicial de correção da trajetória pós-separação por vários dias.” CAPSTONE, que significa Experiência de Operações e Navegação da Tecnologia do Sistema de Posicionamento Autônomo Cislunar (Cislunar Autonomous Positioning System Technology Operations and Navigation Experiment), foi orbitada pelo foguete Electron da Rocket Lab às 5h55 da manhã (Horário de Verão do Leste – EDT) (09h55 Tempo Universal Coordenado – UTC) (6h55 no horário de Brasília) no dia 28 de junho de 2022, do local de lançamento da empresa na Nova Zelândia. Pelos seis dias seguintes, o estágio inicial da Photon efetuou sete queimas para aumentar a altitude máxima de sua órbita para 810.000 milhas (1,3 milhões de km). Então, às 3h18 da manhã (Horário de Verão do Leste – EDT) (07h18 Tempo Universal Coordenado – UTC) (04h18 no horário de Brasília) do dia 4 de julho, a CAPSTONE foi liberada para começar sua jornada solo para a Lua. Pelo plano atual, a espaçonave deve levar aproximadamente quatro meses para atingir a órbita de halo quase retilínea com uma manobra final para entrar naquela órbita planejada para 13 de novembro. De acordo com a Advanced Space, antes dos problemas de comunicação, a espaçonave estava operando por aproximadamente 11 horas como planejado. Durante aquele período, a empresa disse que a espaçonave do tamanho de um forno de microondas tinha separado da Photon, instalado seus painéis solares e atingido a estabilização de três eixos, entrado em um modo de carregamento de bateria, executado o modo de apontar para a Terra e se comunicou com as estações da Deep Space Network em Madrid, Espanha. Advanced Space disse que o sistema de propulsão também foi encomendado e que a equipe estava preparando a espaçonave para a sua primeira manobra de correção de trajetória, que foi programada para o dia 5 de julho. Em seguida à anomalia, a NASA disse que a CAPSTONE tem combustível suficiente para adiar a manobra de correção por “vários dias.” A NASA gastou aproximadamente $30 milhões de dólares no programa com a construtora de espaçonaves, Advanced Space sediada no Colorado, e a Rocket Lab. Por: Dereck Richardson Traduzido por: Thais Paschoal Vieira Braz (Junior Bilingual Correspondent). 15-08-2022 - Bilhões de anos atrás, quando o Sol ainda era uma protoestrela que ainda não havia se inflamado, o jovem sistema solar pode ter contido um quinto planeta gigante, além de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Esse planeta poderia ter sido ejetado do sistema assim que o Sol começou a realizar fusão em seu núcleo, soprando uma nuvem de poeira do disco circunstelar que inicialmente o cercava. Uma teoria de 2005 conhecida como Modelo de Nice propõe que os gigantes gasosos Júpiter e Saturno e os gigantes de gelo Urano e Netuno inicialmente orbitaram muito mais perto do jovem Sol em órbitas circulares. Essas órbitas foram posteriormente perturbadas por um fenômeno desconhecido que fez com que todos os quatro planetas migrassem para fora. Agora, em um artigo publicado na revista Nature, os cientistas propõem que o fenômeno que precipitou essas migrações foi um desembolso da nuvem de poeira que cercou o proto-Sol assim que ele acendeu e começou a realizar fusão em seu núcleo. A poeira dessa nuvem perturbou as órbitas desses planetas e pode ter ejetado um quinto planeta gigante, que teria se tornado um planeta descontrolado que não orbitava nenhuma estrela. Embora o Modelo de Nice sugira que essa instabilidade ocorreu durante um longo período de tempo, a composição das rochas lunares coletadas pelos astronautas da Apollo mostra evidências de que esse processo foi rápido e ocorreu ao longo de alguns milhões de anos, em vez das centenas de milhões de anos que o modelo indicou. Tanto o Modelo de Nice quanto o proposto no artigo sugerem a existência precoce de um quinto planeta gigante gasoso, embora os modelos computacionais indiquem que o sistema solar de hoje também poderia ter surgido sem o planeta extra. De acordo com este último estudo, os planetas terrestres do sistema solar, que se formaram após a migração dos planetas gigantes, poderiam ter sido influenciados por essa instabilidade inicial. Por exemplo, esse fenômeno pode ser a razão pela qual Marte tem uma massa tão menor do que a Terra. “Nosso sistema solar nem sempre pareceu do jeito que parece hoje. Ao longo de sua história, as órbitas dos planetas mudaram radicalmente. Mas podemos descobrir o que aconteceu”, disse Seth Jacobson, da Michigan State University (MSU), um dos autores do estudo. “Todos os sistemas solares são formados em um disco de gás e poeira. É um subproduto natural de como as estrelas se formam. Mas à medida que o Sol se acende e começa a queimar seu combustível nuclear, ele gera luz solar, aquecendo o disco (circunstelar) e, eventualmente, soprando-o de dentro para fora”. Por: Laurel Kornfeld Traduzido por: Caua Rachione Barbosa (Junior Bilingual Correspondent). 15-08-2022 - Depois de anos de planejamento, um acordo de troca de assento da tripulação foi formalizado pela NASA e pela Roscosmos e deveria ver um cosmonauta russo voar na Crew Dragon em setembro. Coincidentemente, isso foi anunciado pela NASA no mesmo dia que o Kremlin anunciou a substituição do Diretor Geral da Roscosmos, Dmitry Rogozin. A agência disse que o acordo de troca foi finalizado e veria o astronauta Frank Rubio da NASA embarcar na Soyuz MS-22 no fim de setembro de 2022 e a cosmonauta russa Anna Kikina voar com a Crew-5 Dragon da SpaceX, também planejado para setembro. Rubio voará com os cosmonautas Sergey Prokopyev e Dmitry Petelin. Kikina voará com Nicole Mann e Josh Cassada da NASA e Koichi Wakata do Japão. “Voar tripulações integradas garante que haja membros da tripulação apropriadamente treinados a bordo da estação para manutenção essencial e caminhadas espaciais”, disse a agência na declaração do dia 15 de julho. “Isso também protege contra contingências como um problema com qualquer tripulação da espaçonave, problemas médicos sérios da tripulação, ou uma emergência a bordo da estação que exija que a tripulação e o veículo a que estão designados retornem à Terra mais cedo do que planejado.” A agência disse que tripulações integradas têm sido a norma em todo programa da ISS por esse mesmo motivo. É operado por cinco grandes agências espaciais — NASA, Roscosmos, European Space Agency, Japan Aerospace Exploration Agency e Canadian Space Agency. “A estação foi projetada para ser interdependente e contar com as contribuições de cada agência especial para funcionar,” disse a NASA. “Nenhuma agência tem a capacidade de funcionar independente das outras.” Este acordo é “sem troca de fundos” e inclui transporte de e para o posto avançado em órbita, operações de voo, serviços de pouso e resgate da tripulação, disse a NASA. Além da troca de tripulação em setembro, uma outra troca está planejada para acontecer com a Soyuz MS-23 e a Crew-6 na primeira metade de 2023. Nesta troca é esperado que o astronauta da NASA Laral O’Hara voe a bordo na nave russa com os cosmonautas russos Oleg Kononenko e Nikolai Chub, enquanto é esperado que o cosmonauta russo Andrey Fedyaev voe com os asttronautas da NASA Steve Bowen e Woody Hoburg, juntamente com um tripulante internacional não designado. Não é claro se a troca na liderança da Roscosmos de Rogozin para Yuri Borisov (antigo ex-vice-primeiro-ministro da Rússia para a indústria e defesa do espaço) irá ter impacto na continuidade do acordo. Por: Dereck Richardson Traduzido por: Ana Luiza Toledo (Junior Bilingual Correspondent). 15-08-2022 - A Space X lançou sua 25ª missão de reabastecimento para a estação espacial internacional quando a NASA enviou o foguete Falcon 9 que colocou a cápsula do CRS-25 Dragon em órbita. A decolagem aconteceu depois do pôr do sol às 20h44 no horário de verão do leste (EDT) em 14 de julho no Tempo Universal Coordenado (UTC) às 00h44 do dia 15 de julho de 2022, do complexo de lançamento 39-A no centro espacial Kennedy da NASA na Flórida. A bordo da espaçonave havia estudos e experimentos para melhorar a vida das pessoas e dos astronautas na Lua e em Marte. No total, o CRS-25 tem 5.800 libras (2.600 quilos) de carga. Está programado para atracar na doca do laboratório em órbita com o módulo Harmony às 11h20 no horário de verão do leste (EDT) (15h20 no Tempo Universal Coordenado - UTC) dia 16 de julho. Permanecerá por cerca de um mês enquanto a tripulação de sete pessoas da Expedição 67 da estação espacial descarrega a carga da espaçonave. Entre os experimentos a bordo está um estudo designado para tentar encontrar uma alternativa de fazer concreto com materiais orgânicos, como poeira lunar. Cientistas querem ver como a microgravidade pode afetar o processo de construção com materiais locais para habitats para os astronautas. Abrigos de proteção contra a radiação e mais, serão necessários para os humanos que vivem fora da Terra, a esperança é que estes materiais disponíveis possam ser transformados em algo parecido com o concreto para construção nas superfícies lunares, que também poderia ser utilizado na Terra como uma alternativa de concreto ecologicamente correto. Genes in Space 9 é um estudo patrocinado pela Estação Espacial Internacional que objetiva demonstrar “a produção de proteínas livre de células em microgravidade” para avaliar dois biossensores livres de células que podem detectar prontamente moléculas alvo específicas para uso em diagnósticos médicos, levando à produção de medicamentos e vacinas em tempo real. “Os microrganismos do solo têm funções benéficas que são importantes para a vida em nosso planeta”, disse a pesquisadora Janet Jansson, cientista chefe e parceira do laboratório Pacific Northwest National Laboratory, em um comunicado à imprensa da NASA. O objetivo do estudo é entender como o espaço afeta os micróbios e como eles poderão um dia ajudar no crescimento das plantações na superfície lunar. Outra investigação no CRS-25 é patrocinada pelo Programa de Serviços de Lançamento da NASA para ajudar os cientistas a entenderem melhor o clima e os sistemas climáticos do nosso planeta usando diversas câmeras que captam imagens térmicas de cima das nuvens, as superfícies oceânicas e até mesmo o oceano. A missão, BeaverCube Project, também objetiva mostrar nova tecnologia de propulsão elétrica para ajudar navegar melhor o satélite. O envelhecimento fora da Terra acontece mais acelerado no espaço. Partes de tecidos contendo células humanas em estruturas 3D foram enviadas para o laboratório em órbita para que os cientistas possam estudar como eles respondem ao estresse, drogas, alterações genéticas, funções imunológicas e a capacidade de se recuperar. “O envelhecimento imunológico impacta nas células-tronco dos tecidos e na sua capacidade de regenerar tecidos e órgãos”, disse a principal pesquisadora Sonja Schrepfer, professora de cirurgia da Universidade da Califórnia em San Francisco. “Nossos estudos objetivam entender as rotas críticas para prevenir e reverter o envelhecimento das células imunes”. Um estudo para avaliar os componentes minerais na poeira encontrada nas regiões áridas da Terra usando a espectroscopia de imagem da NASA também está na carga do Dragon. A poeira pode afetar a qualidade do ar e outras condições da superfície na Terra, inclusive os seres humanos. O estudo pede o mapeamento durante um ano para identificar as regiões da Terra que produzem a poeira, portanto os cientistas podem avaliar melhor os efeitos gerais de toda a vida na Terra. Assim que o tempo do CRS-25 no ISS acabar, ele será recarregado com experimentos e equipamentos para serem devolvidos à Terra. Ele irá desacoplar e cairá na costa da Flórida. Por: Theresa Cross Traduzido por: Enrico Bianchi (Junior Bilingual Correspondent). 11-08-2022 - No início desta semana, a primeira de três missões científicas de lançamento de um foguete sonda da NASA deixou a Terra a partir do Centro Espacial de Arnhem, no Território do Norte da Austrália. O lançamento sobre um foguete suborbital Black Brant IX teve lugar às 10:29 EDT (14:29 UTC) de 26 de Junho de 2022. Foi o primeiro lançamento comercial da Austrália, bem como o primeiro lançamento da NASA a partir de uma instalação de lançamento comercial fora dos Estados Unidos. Restam dois lançamentos de missões científicas nesta série; o próximo está programado para as 6:54 da manhã EDT (10:54 UTC) de 4 de Julho. O primeiro lançamento da série levou o Quantum Calorimeter de raios X, XQC, uma experiência científica fornecida pela Universidade de Wisconsin. Voou a uma altitude de 237 quilómetros (203 milhas) antes de aterrar de paraquedas a sudoeste do local de lançamento. A coleta de dados dos instrumentos científicos foi considerada um sucesso por peritos próximos do lançamento, e a NASA disse que a equipa irá recuperar o próprio instrumento científico e os motores de foguete para uma análise mais aprofundada. Os telescópios espaciais de raios X captam imagens de forma única; são capazes de mapear o céu através da observação de uma mancha de luz. O XQC foi concebido para ter uma resolução de energia 50 vezes melhor do que antes, de acordo com a NASA. Os cientistas mapearam agora o céu de raios X em cada vez menores detalhes com a ajuda de outras missões de raios X da NASA, disse a agência. Ainda assim, existem várias manchas brilhantes de fontes desconhecidas. O objetivo do próximo voo será atingir uma área de luz de raios X parcialmente visível do Hemisfério Norte. "Cobre uma grande parte da galáxia, mas precisávamos de estar no Hemisfério Sul para ver o do céu", disse o astrónomo Dan McCammon, da Universidade de Wisconsin, num comunicado da NASA. "Esperamos há muito tempo por esta expedição à Austrália". A NASA disse que os cientistas e astrónomos acreditam que as manchas de raios X vêm de difusos, um gás quente aquecido por supernovas, uma brilhante erupção de estrelas moribundas. Há ainda manchas brilhantes de origem desconhecida que estas três missões de lançamento procuram explicar e ou identificar, disse a agência. Por: Theresa Cross Traduzido por: Rafael Silva, José Paulo, Laura Luiza e Arthur Feitosa (Junior Bilingual Correspondents). 11-08-2022 - Um estudo conduzido pela NASA sugere que para que sejam encontradas evidências de vida em Marte, missões de exploração talvez tenham que procurar evidências embaixo da superfície do planeta. Em um recente experimento realizado pelo Goddard Space Flight Center da NASA, cientistas concluíram que amino ácidos - uma das unidades básicas para vida orgânica – possa estar enterrada a 2 metros abaixo da superfície marciana. Isso significa que em futuras missões robóticas, e potencialmente humanas, para Marte deverão ir cada vez mais fundo, a fim de descobrir o que potencialmente podem ser pistas da existência de vida em Marte. De acordo com a NASA, pedólogos - cientistas que estudam o solo – sugerem a hipótese de que anos de exposição a raios cósmicos de erupções solares ou mesmo explosões de estrelas poderiam tiveram um efeito significante na quebra de aminoácidos nas proteínas de construção da vida. A NASA disse que a equipe misturou diversos tipos de aminoácidos em sílica, sílica hidratada ou sílica e perclorato para simular as condições do solo marciano e selou amostras em tubos de ensaio sob condições a vácuo para simular a condições do rarefeito ar marciano. As amostras também foram submetidas as mesmas temperaturas extremas que podem ser encontradas na superfície marciana, de cerca de 71 graus Fahrenheit (22 graus Celsius) até menos 67 graus Fahrenheit (menos 55 graus Celsius). “Nossos resultados sugerem que os aminoácidos são destruídos por raios cósmicos nas rochas da superfície marciana e regolitos a taxas muito mais rápidas do que se pensava", Alexander Pavlov, do Goddard Space Flight Center da NASA, disse em um comunicado de imprensa da NASA em 27 de junho. "As missões atuais de rover a Marte perfura cerca de duas polegadas (cerca de cinco centímetros). Nessas profundezas, levaria apenas 20 milhões de anos para destruir os aminoácidos completamente. A adição de percloratos e água aumenta ainda mais a taxa de destruição de aminoácidos. Por: Cullen Desforges Traduzido por: Rafael Adler, Pedro Henrique. Joanna Darck e Ana Rívia (Junior Bilingual Correspondents). |
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