07/03/2019 - A Rocket Lab tem feito progresso constante aumentando sua presença e um de seus primeiros voos em seu manifesto de lançamento de 2019 é um satélite de 330-libras (150 kilogramas) para a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA). A missão carrega um apelido que parece como se fosse o descendente de um personagem famoso da franquia de filmes de Star Wars como sua carga é DARPA's Radio Frequency Risk Reduction Deployment Demonstration - R3D2 A Rocket Lab espera mandar a missão de demonstração tecnológica na órbita até o final de fevereiro. Como tem sido o caso com os quatro lançamentos anteriores do Electron da Rocket Lab, a missão do R3D2 é planejada para decolar do complexo de lançamento 1 localizado na Península Mahia, na Nova Zelândia. "A rápida aquisição da capacidade de lançamento de satélite pequeno é cada vez mais importante para as organizações governamentais dos Estados Unidos, como a DARPA" disse o fundador do Rocket Lab e CEO Peter Beck em um comunicado da imprensa. "A habilidade de rapidamente qualificar novas tecnologias para o espaço e implantar recursos baseados no espaço com confiança em curto prazo é um serviço que não existiu para satélite pequeno até agora. Nós estamos honrados em fornecer o serviço de lançamento ágil e flexível da Electron para DARPA e nós estamos ansiosos para colocar a inovadora carga útil R3D2 em órbita. Rocket Lab disse que planeja realizar voos mensais em 2019 usando seu foguete Electron de dois estágios para lançar vários CubeSats ao longo de 2019. A função do Electron nessa missão é entregar R3D2 para o espaço para que ele possa validar o designe de uma nova antena de matriz refletida. DARPA espera que esse protótipo vá melhorar a base de comunicações espaciais. Essa antena não é exatamente encouraçada - consiste em Kapton. O material foi desenvolvido nos anos 50 pela DuPont e é extremamente fino. Antes da implantação, a antena irá ser bem embalada, mas uma vez que alcançar a órbita baixa da Terra e estiver pronta para começar a trabalhar, deverá dobrar para impressionantes 7 pés (cerca de 2 metros). Como é o caso com tantos esforços espaciais, o ímpeto por trás desse teste é dinheiro. Custa muito para o alojamento da espaçonave e os seus sistemas de suporte (estima-se ser maior que $10.000 por libra). O plano é mandar R3D2 em uma órbita circular pelo estágio kick do Electron. "Até agora vários operadores de pequenos satélites tiveram que comprometer em órbitas ideias a fim de alcançar o espaço a um preço acessível", disse Beck. "O estágio kick libera pequenos satélites dos parâmetros de constrição das órbitas de carga primária e permite que elas alcancem seu potencial, incluindo implementação mais rápida de pequenas constelações de satélites e melhor posicionamento para imagens da Terra." Por: Jason Rhian Traduzido por: Francisco Thyago Cavalcante da Costa ( Junior Bilingual Correspondent )
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07/03/2019 - A indústria espacial privada obteve mais uma “vitória”. Desta vez veio com o anúncio de que um recente teste de voo da unidade VSS ganhava dois pilotos da Virgin Galactic como astronautas. Os pilotos de teste Mark “Forger” Stucky e Fredrick “CJ” Stuckow receberam suas asas de astronauta em 07 de fevereiro de 2019 pela Administração Federal de Aviação, em reconhecimento à altitude que atingiram durante o voo de 13 de dezembro de 2018. Eles foram apresentados pela secretária de transporte dos EUA, Elaine Chao. Os pilotos da Virgin Galactic Mark Stucky e CJ Sturckow receberam asas de astronautas comercial em 07 de fevereiro de 2019. Da esquerda para a direita: Kelvin McCarthy, líder da câmara dos Deputados dos EUA, Secretária de Transporte Elaine Chao CJ Sturckow, Mark Stucky e Richard Branson. Crédito da foto: FAA Office of communications. Estamos entrando em uma nova e excitante fronteira nas atividades espaciais de nossa naçao, disse Chao. “ Essas asas representam uma conquista notável para esses tripulantes e diz à todos os americanos que o acesso às maravilhas do espaço pode estar ao seu alcance”. Antigo astronauta da NASA Space Shuttle, Sturckow já foi para o espaço. Na verdade, o veterano do voo espacial viajou cerca de 250 milhas acima da atmosfera da Terra para a estação espacial Internacional em quatro missões de montagem entre 1998 e 2009. A distância até o laboratório em órbita excede muito as 51.4 milhas (82.7 quilômetros) que ele e Stucky obtiveram durante o teste de voo em dezembro de 2018. Ele é agora a única pessoa a ganhar as asas de astronauta da NASA e FAA. “Os EUA lideram o mundo tanto na exploração do espaço como na criação de condições para uma nova era espacial, onde ela funcionará ao lado e em parceria com o setor privado”, disse Richard Branson, fundador da Virgin Group, a empresa mãe de Virgin Galactic. Embora a cerimônia de premiação de hoje seja, naturalmente um momento de orgulho para nossos pilotos maravilhosos e toda equipe da Virgin Galactic, simboliza uma estrutura regulatória que permite a inovação, priorizando a segurança. Foi isso que nos permitiu perseguir nossos sonhos e que em última instância apoiará nosso sucesso comercial à medida que procuramos democratizar o espaço para o benefício da humanidade. A FAA é a organização que lida com todas as operações que englobam todos os aspectos comerciais na arena espacial emergente nos EUA e eles não facilitam para aqueles que alegam ter obtido o alto título de “astronauta”. Eles devem atingir 50 milhas de altitude (80 KM) em um voo licenciado pela agência federal. Nenhuma licença da FAA para o seu voo, mas você alcança essa altitude? Não há asas para você. SpaceShipTwo é uma nave espacial sub orbital projetada para levar o cliente pagante ou experimentos logo acima do limite do espaço. O voo de dezembro de 2018 foi o quarto teste de voo do VSS Unity, o segundo número de série da Virgin Galactic a ser construído e o primeiro a atingir a definição de espaço dos EUA (o limite internacionalmente reconhecido é atualmente de 100 quilômetros). O teste começou com a UNITY VSS sendo carregada entre as duas fuselagens iguais da aeronave WhiteNightTwo para decolar da pista no Mojave Air and Space Port, no deserto do Mojave, na Califórnia. Uma vez no ar, o sistema subiu até a altitude de aproximadamente 43.000 pés (13.000 m). Uma vez na altitude correta a UNITY foi liberada a planar por alguns segundos antes dos dois pilotos da SpaceShipTwo, Stucky e Sturckow ligarem o motor híbrido do foguete ligado por mais ou menos 60 segundos, o motor impulsionou a espaçonave até a velocidade de mach 2.9, aproximadamente 2.200 mph (3.600 km/h), essa velocidade foi suficiente para impulsionar a UNITY e os dois astronautas a altitude de aproximadamente 51,4 milhas (82,7 quilômetros) ou aproximadamente 271.300 (82.700 metros) acima da superfície da Terra. Ao final da parte impulsionada do voo, a Unity usou a configuração leve da asa para se estabilizar durante a parte mais complicada da descida na atmosfera antes de planar de volta a pista de Mojave Air and Space Port. De acordo com a Virgin Galactic, Stucky e Sturckow, são dois dos quatros únicos americanos a receberem da FAA as Asas de Astronautas. Os outros dois a ganharem foram Mike Melvill e Brian Binnie em 2004, quando eles pilotaram o antecessor da SpaceShipTwo, a SpaceShipOne, em uma trajetória sub orbital. Melvill alcançou 62 milhas (100 quilômetros) e 64 milhas (103 quilômetros) em junho e setembro de 2004, enquanto Binnie alcançou 70 milhas (112 quilômetros) em outubro de 2004. Cortesia do Video FAA Por: Jason Rhian Traduzido por: João Victor Martins Holanda ( Junior Bilingual Correspondent ) 07/03/2019 - Ele não foi o primeiro e não será o último a se aposentar na Nasa e se lançar no meio político, no seu quarto voou espacial o veterano Mark Kelly avisou o mundo por meio do Twitter que vai tentar se juntar ao senado americano. Existem algumas cadeiras muito importantes vagas como a do Senador Jonh Mc. Cain que morreu em 25 de agosto de 2018, aos 81 anos. Uma eleição especial está programada para ser realizada em 2020 para determinar quem ocupará o assento do veterano senador. Kelly pretende concorrer como democrata. Se eleito, ele cumprirá os dois anos restantes do mandato de seis anos de McCain. Um vídeo que Kelly postou na manhã de terça-feira destacou sua experiência única e como ela o preparou para a posição que ele espera preencher. Nele, Kelly disse que viu um "recuo" da ciência, dados e fatos e pediu aos eleitores para ajudarem a resolver esses problemas. "Você sabe, fica óbvio quando você chega ao espaço que estamos todos juntos nisso", disse Kelly no vídeo. "Eu sempre soube que iria servir esse país de alguma forma." Kelly saiu da NASA para ajudar sua esposa, ex-congressista Gabrielle Giffords, ela foi baleada pelo Jared Lee Loughner depois que ele matou outras 6 pessoas durante um ataque que realizou em 2011. Giffords também fez uma aparição no vídeo de pronunciamento de Kelly, a qual mencionou o incidente que eventualmente levaria a sua demissão. "O Arizona estara enfrentando questões incrivelmente desafiadoras nos próximos anos", disse Kelly. “Eu me importo com as pessoas, eu me importo com o estado do Arizona, eu me importo com essa nação. Então, por causa disso, decidi que estou lançando uma campanha para o Senado dos Estados Unidos.” Se prosperar, Kelly poderia se juntar ao time de John Glenn (Mercury Atlas-6), Jack Swigert(Apollo 13) e Harrison "Jack" Schmitt (Apollo 17) que começaram como astronautas e seguiram em frente tornando-se senadores. Os senadores Bill Nelson (STS-61C) e Jack Garn (STS-51D) seguiram o caminho contrário, começaram como políticos e em paralelo apostaram em ser Viajantes do espaço. Video Cortesia de Mark Kelly Por: Jason Rhian Traduzido por: Iasmin de Oliveira Santos ( Junior Bilingual Correspondent ) 07/03/2019 - A Boeing passou por uma reorganização dos astronautas designados para o primeiro voo tripulado da Starliner. O teste 01 de voo da tripulação atualmente está programado para ocorrer em Agosto desse ano (2019). A tripulação para essa missão foi constituída pelos astronautas: Eric Boe e Nicole Aunapu Mann, assim como o ex astronauta da NASA, Christopher Ferguson (que hoje trabalha na Boeing). Boe e seus companheiros de tripulação foram designados para o boeing CST-1 em Agosto do ano passado (2018). Foi anunciado na terça-feira dia 22 de Janeiro que Boe está incapacitado de voar devidos razões médicas não identificadas e foi substituído pelo veterano Michael Fincke que ja voou tres vezes ao espaco. A mudança na formação da equipe será, essencialmente, uma troca entre dois astronautas. Fincke assumirá o lugar de Boe no teste 1 do voo da equipe 1 e Boe assumirá a função de Fincke como assistente do chefe para a tripulação no escritório dos astronautas no Johnson Space Center localizado em Houston. Fincke adquiriu uma extensa habilidade na Força Aérea dos Estados Unidos tão bem quanto na NASA. Fincke foi um destaque da graduação da USAF R.O.T.C. Ele foi nomeado como Engenheiro de teste aéreo para a Base da Força Aérea de Englin na Flórida onde pilotou os aviões de batalha F-15 e F-16. Ele foi selecionado para a Corporação de astronautas em Abril de 1996. Após completar dois anos de treinamento no Johnson Space Center, na NASA, Fincke serviu com uma função semelhante da CAPCOM para a Estação Espacial Internacional, assim como os tripulantes auxiliares nas Expedições 04, 06, 13 e 16. Ele serviu como Engenheiro de voo na expedição 09, em 2004, e como comandante da expedição 18 em 2008. A última viagem de Fincke em órbita foi a bordo do Ônibus Espacial Endeavour em direção ao satélite STS-134, onde ele serviu a missão como Specialist 1. Fincke passou mais de um ano (382 dias) no espaço cumprindo nove atividades extras veiculadas. Eric Boe também tem vasto conhecimento em termos da aviação espacial e aeronáutica. Boe serviu para a Força Aérea dos Estados Unidos e conseguiu um total de mais de 6.000 horas de voo em 50 aeronaves diferentes. Ele foi selecionado para fazer parte da Corporação de astronautas da NASA em Julho de 2000. Boe foi enviado ao Johnson Space Center um mês depois para orientação e treinamento. Boe, mais tarde, ainda voou como piloto no STS-126 (Endeavour) and STS-133 (Discovery). A capsula da Boeing para o Commercial Crew e a CST-100 Startliner. O formato da cápsula da espaçonave assemelha-se ao módulo de comando da Apollo que foi usado durante os anos 60 e 70. A Boeing sofreu um atraso em Junho do ano passado quando uma das engrenagens de um dos propulsores estava gotejando um líquido muito tóxico, durante um teste que foi logo percebido por GeekWire’s Alan Boyle. Por: Cullen Desforges Traduzido por: Thales Victor Silva Vasconcelos ( Junior Bilingual Correspondent ) KENNEDY SPACE CENTER, Flórida - A NASA anunciou na quarta-feira que a SpaceX planeja para nao antes de 2 de março de 2019, o primeiro voo da espaçonave Crew Dragon da empresa. O anúncio também inclui uma data atualizada para o primeiro voo de teste da sonda Starline da CST-100 da Boeing. Esse voo deve acontecer nao antes de abril. “Esses ajustes permitem a conclusão dos testes de hardware necessários, a verificação de dados, as revisões remanescentes da NASA e dos fornecedores, bem como o treinamento de controladores de voo e gerentes de missão”, disse a NASA. Caso a SpaceX tentasse lançar naquele dia, o tempo de decolagem do foguete Falcon 9 com a Crew Dragon não tripulada ocorreria por volta das 2:45 da manhã (EST) às 7:45 GMT do Complexo de Lançamento 39A. Isso corresponde ao recente pedido da Autoridade Temporária Especial da Comissão Federal de Comunicações, solicitado pela SpaceX em 30 de janeiro. Ele fez referência a uma data de início operacional entre 02 de março e 02 de setembro de 2019. A SpaceX recentemente realizou seu habitual teste de fogo estático de pré-lançamento no conjunto Falcon 9 para colocar a missão Demo-1 Crew Dragon em órbita. Normalmente, a avaliação é uma das últimas etapas que a empresa executa antes de realizar um lançamento. Quando ele decolar, a missão Demo-1 enviará a espaçonave não pilotada para a Estação Espacial Internacional, onde ela vai atracar e permanecer conectada por cerca de duas semanas. Na conclusão de sua missão, a espaçonave deve se soltar e executar uma manobra de reentrada antes de cair no oceano em um mergulho com auxílio de pára-quedas. Por: Derek Richardson Traduzido por: Raquel Braga de Almeida ( Junior Bilingual Correspondent ) |
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