21-06-2019 - “Isso é um cacto engraçado”. Na verdade, não é um cacto e sim um foguete Electron enviando cargas à orbita para as forças aéreas dos EUA. A sexta missão do Electron, foguete da Rocket Lab, foi apelidado de “Isso é um cacto engraçado”, porque o cliente, o Programa de Teste Espacial Americano Militar é sediada no Novo México, que “tem muitos cactos ao redor”. “Imaginamos como seria ver o Electron naquele cenário, e o que você sabe, é um cacto engraçado” disse Max Muncy, um membro do time de operações de lançamento da Rocket Lab, durante o webcast da missão da empresa. A decolagem ocorreu às 18h, horário da Nova Zelândia (2h da manhã EDT/6:00 GMT), em 5 de maio de 2019 do Complexo de Lançamento 1 da Península de Mahia, na Nova Zelândia. Abordo estavam três satélites para os militares dos EUA, totalizando 400 libras (180 quilogramas). “É uma prova para nosso time e parceiros da missão que Electron colocou outros três satélites em órbita, apenas algumas semanas depois da nossa impecável missão para DARPA,” disse o Diretor e Fundador da Rocket Lab, Peter Beck em um comunicado da empresa. “Estamos orgulhosos por entregar uma missão com 100% de sucesso para o lançamento procurado pela Iniciativa de Lançamento Ágil do Departamento de Defesa, provando novamente a habilidade para ter acesso rápido e fácil ao espaço da Rocket Lab”. Os três satélites da missão STP-27RD da força militar americana foram os primeiros a voar tão alto em um lançamento de um veículo Electron para a Força Aérea norte-americana. De acordo com Rocket Lab, eles foram a missão Space Plug e Play Architecture Research CubeSat-1, que é um Swedish-U.S. experimento para explorar a miniaturização de aviônicos; o Falcon OrbitalDebris Experiment (Falcon ODE), que é designado para avaliar os rastros de objetos espaciais da base; e Harbinger, um sistema comercial experimental designado para encontrar os requerimentos de capacidade espacial do Departamento de Defesa. A missão, que foi o primeiro lançamento noturno de um foguete Electron, atrasou 24 horas da data prevista (4 de maio) pelo Rocket Lab para “realizar verificação adicional de carga útil”. Dessa vez, o Electron de 55 foot (17 metros) de altura foi levantado para a posição vertical varias horas antes do lançamento. Para decolar, usando nove motores Rutherford, que consomem oxigênio líquido e querosene pra foguete, acendeu para começar a lançar o veículo em órbita. Depois de disparar por 2 minutos e 31 segundos, os motores do primeiro estágio foram cortados como planejado antes do primeiro estágio se separar do segundo estágio 3 segundos depois. Três segundos depois, o motor de Rutherford a vácuo solitário no segundo estágio acendeu e continuou impulsionando a carga útil de três satélites em direção à órbita. Tendo subido o suficiente da baixa atmosfera da Terra, a carenagem de carga separou-se, revelando a espaçonave dentro. O segundo estágio continuou a queimar até um tempo de missão de cerca de 8 minutos, 55 segundos antes de ser interrompido. Quatro segundos depois, o Kick Stage e os três satélites se separaram antes de iniciar uma fase costeira de 40 minutos. Aproximadamente 49 minutos depois de deixar a Nova Zelândia, o Kick Stage acendeu seu motor a Curie por pouco menos de três minutos para finalizar sua órbita a 310 milhas (500 quilômetros) inclinada a 40 graus do equador. Os três satélites separaram-se alguns minutos depois uns 54 minutos após o lançamento. Este foi o segundo lançamento de Electron de 2019 e o sexto em geral desde que o veículo começou a voar em 2017. Desde então, um total de 28 satélites foram orbitados pelo foguete. A empresa espera poder escalar para um lançamento a cada duas semanas até o final de 2019. Cortesia do video: Rocket Lab Por: Derek Richardson Traduzido por: Bianca Escócio Soares ( Junior Bilingual Correspondent )
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