02-05-2024 - Nos meses seguintes após o quarto voo do foguete Alpha, o Firefly Aerospace continua a avançando com o trabalho em dois novos foguetes em parceria com a Northrop Grumman. Na quarta-feira, Firefly realizará uma cerimônia de inauguração marcando a expansão de fabricação para apoiar os fluxos de trabalho do foguete Antares 330, e a sua sequência, o Veículo de Médio Lançamento(MLV). A expansão, aumentou o espaço de fabricação de 92,000 para 207,000 metros quadrados, que também inclui uma nova bancada de teste de motores, que suporta até 230,000 libras de empuxo. Essa adição apoia os testes de campanha de motores da Miranda e Vira Firefly. “Depois que a Firefly assinou o acordo MLV com a Northrop Grumman, começamos imediatamente a trabalhar em nossa expansão Briggs, que foi concluída em menos de um ano”, disse Bill Weber, CEO da Firefly Aerospace em comunicado. “Juntamente com a expansão, estamos aproveitando o maquinário automatizado para avançar ainda mais em nosso rápido cronograma de produção, ao mesmo tempo em que melhoramos a eficiência e reduzimos custos.” A Firefly e a Northrop Grumman têm como objetivo lançar o primeiro voo do foguete Antares 330 em 2025. Sete motores Miranda impulsionarão o primeiro estágio deste foguete, enquanto o motor de foguete sólido Castor 30XL da Northrop Grumman alimentará o segundo estágio, como fez para o Antares 230. A Northrop Grumman também está fornecendo tanto a integração do veículo quanto as operações do local de lançamento na Instalação de Voo Wallops da NASA, na Virgínia. Mais tarde, naquele ano, espera-se que as empresas apresentem o MLV. Ele usará o primeiro estágio desenvolvido para o Antares 330, mas contará com um estágio superior abastecido por líquido e um único motor Vira. O motor Vira foi anteriormente referido como um motor a vácuo Miranda até novembro de 2023. Tanto o primeiro estágio do Antares 330 quanto o estágio superior do MLV estão sendo fabricados usando materiais compostos de carbono, semelhantes ao foguete Alpha da Firefly, bem como ao Electron da Rocket Lab e ao futuro foguete Dauntless da Vaya Space. A Firefly afirmou ter utilizado uma nova máquina de colocação automática de fibras (AFP) da Ingersoll Machine Tools Inc. para construir o primeiro cilindro que está sendo usado para os testes de desenvolvimento do MLV. "As novas máquinas AFP da Firefly, que já são amplamente utilizadas e comprovadas na indústria aeronáutica, são uma abordagem significativamente mais eficiente e econômica para a produção de foguetes e podem ser utilizadas para peças compostas em nossas linhas de veículos " , disse Dan Fermon, COO da Firefly Aerospace, em comunicado " Essas máquinas robóticas de alta velocidade podem armazenar mais de 90 quilos de fibra de carbono por hora, o que nos permite produzir todas as grandes estruturas compostas de carbono para Alpha em apenas sete dias e MLV em apenas 30 dias. Isso é cerca nove vezes mais rápido e sete vezes mais barato do que nosso processo anterior usando sistemas de posicionamento a laser de alto toque." Enquanto trabalha no próximo foguete, a Firefly está trabalhando para voltar a voar com seu foguete Alpha. No início do mês, a empresa apresentou seu relatório de investigação de acidentes à Administração Federal de Aviação (FAA) sobre os problemas encontrados durante o quarto vôo de seu foguete Alpha. A Firefly disse em um comunicado em 20 de fevereiro que agora está implementando ações corretivas para garantir que o problema de software [orientação, navegação e controle] seja resolvido, incluindo mudanças no processo para detectar e prevenir problemas semelhantes no futuro. Por: Will Robinson-Smith Traduzido por: Laura Maria, Marisol Aparicio, Rafael Rodrigues (Junior Bilingual Correspondents)
0 Comments
Leave a Reply. |
Archives
August 2024
|