24-05-2022- Amostras de rocha e poeira lunar coletadas pelos astronautas da Missão Apollo 17 em 1972, que foram “seladas para a posteridade” 50 anos atrás, foram retiradas de sua cápsula do tempo celestial em março. Nos dias 21 e 22 de março, uma equipe de cientistas da NASA revelou o conteúdo histórico em um processo descrito pela equipe como muito metódico, cuidadoso e lento. Vice-curadora de amostras da Missão Apollo, Juliane Gross, usou modelos de rochas do Johnson Space Center da NASA em Houston para o treinar o manuseio das amostras lunares. “Somos as primeiras pessoas que realmente viram este solo pela primeira vez”, disse Gross em um comunicado à imprensa em 23 de março. “É simplesmente a melhor coisa do mundo – como uma criança na loja de doces, certo?” Gross continuou dizendo que a abertura das amostras exigiu um bom senso de organização, rastreando todas as pequenas peças e parafusos usando ferramentas e equipamentos altamente especializados. As amostras foram coletadas em dezembro de 1972 pelos astronautas Eugene Cernan e Harrison Schmitt da NASA e seladas a vácuo em tubos cilíndricos enquanto estavam na superfície da Lua. Depois de retornar à Terra, a amostra foi armazenada em um segundo tubo de proteção no laboratório lunar Johnson até sua abertura na semana passada. ![]() Uma imagem de tomografia computadorizada de raio-X da amostra principal 73001 da Missão Apollo 17, tirada na Universidade do Texas em Austin Jackson School of Geosciences, um membro da equipe Apollo Next Generation Sample Analysis. Legenda e Crédito da foto: The University of Texas at Austin Jackson School of Geosciences Algumas das amostras coletadas foram deixadas propositalmente em uma cápsula do tempo para que as futuras gerações com melhor tecnologia pudessem examinar e coletar mais informações sobre a superfície da Lua. A NASA disse que a amostra principal 73001 da Missão Apollo 17 foi uma das últimas amostras lunares não abertas da era Apollo. “Temos a oportunidade de abordar algumas questões realmente importantes sobre a Lua através do aprendizado com o que foi registrado e preservado no regolito dessas amostras da Apollo”, disse o curador de astromateriais da NASA Francis McCubbin, no mesmo comunicado. A NASA espera que as amostras e os gases coletados da Missão Apollo 17 sejam capazes de fornecer informações e detalhes benéficos na preparação para as missões Artemis e futuras. A agência espera que novas amostras da Lua sejam coletadas já em 2025 por astronautas na missão Artemis 3. Por: Theresa Cross Traduzido por: Lucas Lopes de Salvo, Valentina F. B. da Silva ( Junior Bilingual Correspondents ).
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