Entre as mais recentes imagens, da JunoCam, lançadas pela NASA existe uma intrigante, fotos coloridas tiradas da parte superior das nuvens de Júpiter em 01 de Abril, 2018, que tem aparência de água pintada. Uma fotografia de perto, tirada da parte superior perto do hemisfério norte, as nuvens variam em tonalidades azuis e roxas, na imagem foi aprimorado cor e contraste pelo cientista Kevin Gill. De acordo com a NASA, a imagem dos padrões intricados de nuvens foram tiradas pelo instrumento JUNOCAM enquanto a espaçonave JUNO estava a aproximadamente 7,659 milhas (12,326 km) das nuvens de Júpiter à 50,2 graus latitude norte enquanto a sonda estava realizando seu décimo segundo voo próximo do planeta. Imagens processadas por cientistas cidadãos e membros públicos para a missão JUNO estão disponíveis para visualização no JUNOCAM website. Outras características do website incluem a discussão de pontos de interesse sobre a atmosfera de Júpiter e fornecer entrada no planejamento da missão e a chance de voltar em pontos de interesse para aproximar imagem de sobrevoo da JUNO. Lançada em Agosto de 2011, JUNO chegou a Júpiter em Julho de 2016 com o objetivo de sondar através das nuvens do planeta gigante e aprender sobre a atmosfera do planeta, composição, estrutura e história do mesmo. As metas das missões científicas incluem determinar a quantidade de água na atmosfera de Júpiter, medindo a composição e temperatura das nuvens do planeta, mapeando o campo magnético e gravitacional para revelar a profunda estrutura de Júpiter e estudar a magnetosfera (magnetosphere) perto dos polos do planeta com um foco especial nas suas auroras. JUNO orbita Júpiter em uma órbita polar elíptica, voando tão perto quanto 2600 milhas (4100 km) acima do planeta em todos os 53 dias. Planos iniciais para começar a segunda órbita em 53 dias, antes de passar para a menor órbita de 14 dias para o restante da missão. Contudo, depois de checar a válvula de hélio crucial ao motor principal da sonda, em mau funcionamento, em Outubro de 2016, cientistas da missão decidiram que a menor órbita era a mais arriscada para a espaçonave e, ao invés disso, deveriam ficar com a maior órbita. Essa decisão permitiu à espaçonave estudar a magnetosfera e a cauda magnética (magnetosphere e magnetotail) de Júpiter, então os cientistas conseguiram entender melhor como os dois interagiam com os ventos solares. Agora, após seis anos e oito meses e entrando no seu sétimo ano de missão, JUNO provavelmente terá uma missão extensa com metas científicas adicionais, como é feito com muitas sondas da NASA. Por: Laurel Cornfeld Traduzido por: Thales Laderlac Costa Lourenço ( Junior Bilingual Correspondent )
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Com o cronograma para o primeiro voo operacional humano do Programa de Tripulção Comercial, gradualmente deslizando para direita no cronograma e para 2019. A NASA anunciou recentemente que, no ano passado, a Boeing propôs a adição de um terceiro membro para o primeiro teste de vôo da tripulação da companhia CTS-100 Starliner para a Estação Espacial Internacional. Além disso, a NASA disse que a atualização do contrato da Comercial Crew Transportation Capability (CCtCap) dá à Boeing a flexibilidade de aumentar a duração do vôo de duas semanas para seis meses - essa estadia terá longa duração na ISS. Em um comunicado à imprensa da NASA, a agência disse que está analisando os detalhes exatos de como aproveitar melhor o contrato modificado, mas nenhuma mudança oficial no cronograma ocorreu até o momento. Uma missão mais longa e um terceiro membro da tripulação permitiriam pesquisas adicionais da microgravidade, manutenção e outras atividades enquanto estivessem no posto avançado. “Esta modificação contratual fornece à NASA, margem adicional de cronograma, se necessário.”, disse William Gerstemaier, administrador associado da Diretoria de Exploração e Operações Humanas da NASA na sede da NASA em Washington, no comunicado à imprensa. “Agradecemos a vontade da Boeing de melhorar seu vôo para garantir que tenhamos acesso contínuo ao espaço para nossos astronautas. O Transporte Espacial Comercial para a órbita terrestre baixa a partir de solo americano é fundamental para a agência e para nação." A Boeing e a SpaceX são parceiros do programa de tripulação comercial da NASA. A partir de agora, espera-se que ambos realizem testes de vôo não pilotados em suas respectivas espaçonaves Starline e Crew Dragon, até 2018, com vôos de testes com humanos ocorrendo até 2018 ou início de 2019. Starline voará no topo da United Launch Alliance Atlas V N22 (Significa que não tem carenagem de carga útil, dois propulsores de foguete sólidos, cintas e um estágio superior de duplo motor Centaur) do Space Launch Complex 41 do Cabo Canaveral, enquanto Crew Dragon voará no foguete Falcon 9 da SpaceX no Launch complex 39A do Kennedy Space Center. A NASA informou que o cronograma atual da tripulação comercial tem cerca de seis meses para iniciar missões regulares de pós-certificação para a ISS antes do voo final da espaçonave russa Soyuz terminar no outono de 2019. Desde o fim do programa do ônibus Espacial, os astronautas da NASA e os seus parceiros internacionais foram lançados do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, para a ISS, a bordo da espaçonave russa Soyuz, a um custo de 70 milhões ou mais por assento. Além disso, alguns assentos foram concedidos à NASA pela Boeing depois que a empresa os ganhou em uma disputa legal com a RSC Energia, que fabrica a espaçonave. Em 15 de março de 2018, os engenheiros da Boeing instalaram a blindagem térmica básica da Starliner na fábrica de processamento de carga e tripulação comercial da empresa na Flórida. Este veículo será usado para um teste de abortamento de amortecedores na White Sands Missile Range, no Novo México. Crédito da foto Boeing. O Programa de Tripulação Comercial baseado no sucesso do Programa de Carga Comercial da Nasa, tem trabalhado para acabar com a lacuna no acesso doméstico dos Estados Unidos ao espaço, que vai chegar a mais de sete anos na época em que ocorrerem os primeiros vôos humanos. Mas, como qualquer grande programa de vôos espaciais, atrasos vem acontecendo por diversas razões, desde razões técnicas a financeiras. Se a NASA optar por aumentar o tamanho da primeira tripulação e a duração da missão de teste de vôo da Boeing a agência disse que não seria a primeira vez que “expandiu o escopo dos vôos teste”. Em 2012, quando a SpaceX ainda estava certificando a nave de carga Dragon para execução de seu abastecimento pela ISS, a NASA optou em transportar a carga com a espaçonave na sua primeira demonstração de voo para ancorá-la com o posto avançado. A agência afirmou que isso permitiu mais comida e equipamento a serem enviados para a estação, o que era necessário após o fim do programa do Ônibus Espacial (Space Shuttle). “Tornando um teste de voo em mais de uma missão operacional, necessita de uma revisão cuidadosa pela comunidade técnica” disse Gerstenmaier. “Por exemplo, a aptidão da espaçonave para aguentar o tempo adicional ainda precisa ser revisado. A modificação do contrato permite agora a NASA e a Boeing uma oportunidade para adaptar a duração para equilibrar a missão, necessariamente com capacidades do veículo e da tripulação. ” De acordo com a NASA, a agência tem avaliado múltiplos cenários para garantir o acesso contínuo dos EUA à ISS e está trabalhando junto aos seus parceiros comerciais para se preparar para possíveis ajustes no cronograma. Além disso, para testes de voo não tripulados, SpaceX planeja realizar um teste de aborto em voo e a Boeing ainda precisa conduzir um teste de aborto de pad. "Nossos parceiros fizeram progressos significativos no desenvolvimento de suas espaçonaves, nos veículos de lançamento,e nos sistemas terrestres," disse Kathy Lueders, Gerente da progamação da Tripulação Comercial da NASA do Centro Espacial Kennedy na Flórida. " Seus testes e análises rigorosos estão verificando cada sistema que executa e reage como planejado,enquanto se preparam para transportar com segurança nossos astronautas para à estação." A NASA não declarou uma modificação semelhante no contrato para SpaceX e para sua Espaçonave Dragon. Não está claro se Hawthorne, base da companhia na California forneceu a mesma oportunidade. Independente disso, se a Boeing enviar sua espaçonave Starliner para ISS por seis meses, pode não haver um porto de ancoragem disponível para a tripulação da Dragon da SpaceX por essa duração. Atualmente, há apenas uma porta no Adaptador de Ancoragem Internacional ativa no porto avançado, localizada na extremidade fontal do módulo Harmony da estação. Segundo o Vice Gerente Joel Montalbano, durante a coletiva de impressa, pós-lançamento da CRS-14, o segundo adaptador de acoplamento está previsto para ser lançado durante o vôo de carga CRS-18 da SpaceX. Isso não é esperado ocorrer antes de meados de 2019. Uma vez enviado ao ISS, ele será anexado a um adaptador de acoplamento pressurizado localizado na porta do espaço da Harmony. Por: Derek Richardson Traduzido por: Isis Eduarda Caetano Batista Fontenele ( Junior Bilingual Correspondent ) O satélite de comunicação GSAT-6A que foi lançado no Veículo de Lançamentos de Satélites Geosynchronous(GSLV) Foguete Mark II em 29 de Março de 2018, não tem se comunicado desde que o Motor fluido Apogee (LAM) completou sua segunda mudança orbital, a Organização Indiana de Recursos Espaciais (ISRO) confirmou este fato em seu website. A segunda mudança orbital aconteceu no dia 31 de Março e a terceira propulsão do LAM deveria correr bem. Contudo, de acordo com um artigo no jornal Times of India, o satélite parou de enviar dados aproximadamente quatro minutos após a segunda propulsão do motor ser completada. A ISRO, como já foi dito, não conseguiu reestabelecer comunicação com o satélite. “Após o sucesso no aquecimento de longa duração, quando o satélite estava em curso para uma configuração de operação normal para a terceira e última queima, agendado para 01 de abril de 2018, a comunicação com o satélite foi perdida”. Lê-se na atualização do dia 01 de abril no website da ISRO. De acordo com a informação do New Indian Express do dia 07 de abril, o presidente da ISRO, Kailasavadivoo Sivan, falou que uma análise preliminar mostrou que não há qualquer problema com os sistemas do satélite e devido a uma “perturbação externa”, o veículo entrou em modo de segurança. "Nos temos um mecanismo para reestabelecer vínculo de comunicação em diversos casos e a ISRO irá escolher o melhor passo adiante" Sivan falou ao New Indian Express." Isto não vai deter a agência espacial de seguir em frente com as futuras missões". O satélite de comunicação GSAT-6A S-BAND de 41 milhões de dólares, 4600- libras (2100 quilogramas) era presumido para ter vida útil de cerca de 10 anos e juntar GSAT-6 e outros satélites já em órbita. O mesmo tinha dois painéis solares abordo e podia gerar mais de 3000 watts de eletricidade. Além de fornecer comunicações, o satélite também foi projetado para demonstrar novas tecnologias, como a Unfuralable S-BAND Antenna de quase 20 pés (6 metros) e para auxiliar no desenvolvimento de terminais de terra portáteis que podem ser úteis no uso da comunicação em dispositivos móveis. De acordo com a ISRO, o satélite também teria prestado serviços às forças armadas indianas. No entanto, isso não impediu a ISRO de seguir adiante com seu próximo lançamento, que está marcado para o dia 11 de abril de 2018 às 6:34 p.m. DTG (22:34 GMT). Essa missão verá um Polar Satellite Launch Vehicle lançar o satélite IRNSS-1I em órbita do Centro Espacial Satish Dhawan. Será o oitavo satélite a unir-se ao NAVLC na constelação de satélites de navegação do país. Por: Lloyd Campbell Traduzido por: Matheus Domingos Carneiro ( Junior Bilingual Correspondent ) |
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