Com o cronograma para o primeiro voo operacional humano do Programa de Tripulção Comercial, gradualmente deslizando para direita no cronograma e para 2019. A NASA anunciou recentemente que, no ano passado, a Boeing propôs a adição de um terceiro membro para o primeiro teste de vôo da tripulação da companhia CTS-100 Starliner para a Estação Espacial Internacional. Além disso, a NASA disse que a atualização do contrato da Comercial Crew Transportation Capability (CCtCap) dá à Boeing a flexibilidade de aumentar a duração do vôo de duas semanas para seis meses - essa estadia terá longa duração na ISS. Em um comunicado à imprensa da NASA, a agência disse que está analisando os detalhes exatos de como aproveitar melhor o contrato modificado, mas nenhuma mudança oficial no cronograma ocorreu até o momento. Uma missão mais longa e um terceiro membro da tripulação permitiriam pesquisas adicionais da microgravidade, manutenção e outras atividades enquanto estivessem no posto avançado. “Esta modificação contratual fornece à NASA, margem adicional de cronograma, se necessário.”, disse William Gerstemaier, administrador associado da Diretoria de Exploração e Operações Humanas da NASA na sede da NASA em Washington, no comunicado à imprensa. “Agradecemos a vontade da Boeing de melhorar seu vôo para garantir que tenhamos acesso contínuo ao espaço para nossos astronautas. O Transporte Espacial Comercial para a órbita terrestre baixa a partir de solo americano é fundamental para a agência e para nação." A Boeing e a SpaceX são parceiros do programa de tripulação comercial da NASA. A partir de agora, espera-se que ambos realizem testes de vôo não pilotados em suas respectivas espaçonaves Starline e Crew Dragon, até 2018, com vôos de testes com humanos ocorrendo até 2018 ou início de 2019. Starline voará no topo da United Launch Alliance Atlas V N22 (Significa que não tem carenagem de carga útil, dois propulsores de foguete sólidos, cintas e um estágio superior de duplo motor Centaur) do Space Launch Complex 41 do Cabo Canaveral, enquanto Crew Dragon voará no foguete Falcon 9 da SpaceX no Launch complex 39A do Kennedy Space Center. A NASA informou que o cronograma atual da tripulação comercial tem cerca de seis meses para iniciar missões regulares de pós-certificação para a ISS antes do voo final da espaçonave russa Soyuz terminar no outono de 2019. Desde o fim do programa do ônibus Espacial, os astronautas da NASA e os seus parceiros internacionais foram lançados do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, para a ISS, a bordo da espaçonave russa Soyuz, a um custo de 70 milhões ou mais por assento. Além disso, alguns assentos foram concedidos à NASA pela Boeing depois que a empresa os ganhou em uma disputa legal com a RSC Energia, que fabrica a espaçonave. Em 15 de março de 2018, os engenheiros da Boeing instalaram a blindagem térmica básica da Starliner na fábrica de processamento de carga e tripulação comercial da empresa na Flórida. Este veículo será usado para um teste de abortamento de amortecedores na White Sands Missile Range, no Novo México. Crédito da foto Boeing. O Programa de Tripulação Comercial baseado no sucesso do Programa de Carga Comercial da Nasa, tem trabalhado para acabar com a lacuna no acesso doméstico dos Estados Unidos ao espaço, que vai chegar a mais de sete anos na época em que ocorrerem os primeiros vôos humanos. Mas, como qualquer grande programa de vôos espaciais, atrasos vem acontecendo por diversas razões, desde razões técnicas a financeiras. Se a NASA optar por aumentar o tamanho da primeira tripulação e a duração da missão de teste de vôo da Boeing a agência disse que não seria a primeira vez que “expandiu o escopo dos vôos teste”. Em 2012, quando a SpaceX ainda estava certificando a nave de carga Dragon para execução de seu abastecimento pela ISS, a NASA optou em transportar a carga com a espaçonave na sua primeira demonstração de voo para ancorá-la com o posto avançado. A agência afirmou que isso permitiu mais comida e equipamento a serem enviados para a estação, o que era necessário após o fim do programa do Ônibus Espacial (Space Shuttle). “Tornando um teste de voo em mais de uma missão operacional, necessita de uma revisão cuidadosa pela comunidade técnica” disse Gerstenmaier. “Por exemplo, a aptidão da espaçonave para aguentar o tempo adicional ainda precisa ser revisado. A modificação do contrato permite agora a NASA e a Boeing uma oportunidade para adaptar a duração para equilibrar a missão, necessariamente com capacidades do veículo e da tripulação. ” De acordo com a NASA, a agência tem avaliado múltiplos cenários para garantir o acesso contínuo dos EUA à ISS e está trabalhando junto aos seus parceiros comerciais para se preparar para possíveis ajustes no cronograma. Além disso, para testes de voo não tripulados, SpaceX planeja realizar um teste de aborto em voo e a Boeing ainda precisa conduzir um teste de aborto de pad. "Nossos parceiros fizeram progressos significativos no desenvolvimento de suas espaçonaves, nos veículos de lançamento,e nos sistemas terrestres," disse Kathy Lueders, Gerente da progamação da Tripulação Comercial da NASA do Centro Espacial Kennedy na Flórida. " Seus testes e análises rigorosos estão verificando cada sistema que executa e reage como planejado,enquanto se preparam para transportar com segurança nossos astronautas para à estação." A NASA não declarou uma modificação semelhante no contrato para SpaceX e para sua Espaçonave Dragon. Não está claro se Hawthorne, base da companhia na California forneceu a mesma oportunidade. Independente disso, se a Boeing enviar sua espaçonave Starliner para ISS por seis meses, pode não haver um porto de ancoragem disponível para a tripulação da Dragon da SpaceX por essa duração. Atualmente, há apenas uma porta no Adaptador de Ancoragem Internacional ativa no porto avançado, localizada na extremidade fontal do módulo Harmony da estação. Segundo o Vice Gerente Joel Montalbano, durante a coletiva de impressa, pós-lançamento da CRS-14, o segundo adaptador de acoplamento está previsto para ser lançado durante o vôo de carga CRS-18 da SpaceX. Isso não é esperado ocorrer antes de meados de 2019. Uma vez enviado ao ISS, ele será anexado a um adaptador de acoplamento pressurizado localizado na porta do espaço da Harmony. Por: Derek Richardson Traduzido por: Isis Eduarda Caetano Batista Fontenele ( Junior Bilingual Correspondent )
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