Tradutor Mirim: Arthur Brum A China direcionou um lançamento surpresa dos propulsores Long March 3B na sexta-feira, 5 de agosto, carregando o primeiro satélite de comunicação móvel do país chamado Tiantong. O lançamento do foguete aconteceu às 12:22 p.m. EDT (16:22 GMT) no Complexo de Lançamentos LC3 no Centro de lançamento do Satélites Xichang localizado em Sinchuan. Embora o sucesso do lançamento tenha sido confirmado pela mídia estatal chinesa logo após decolar, não havia nenhuma indicação oficial desta missão antes do evento. Algumas testemunhas confundiram o lançamento com um terremoto enquanto eles relatavam o tremor e barulho em janelas através de sites de mídia social. O foguete Long March 3B subiu na vertical em apenas alguns segundos até começar a balançar e rolar na direção sudeste a fim de voar sobre o Oceano Pacífico. Os motores auxiliares do foguete funcionaram por cerca de dois minutos e 20 segundos e em seguida, foram ejetados do veículo de lançamento. Depois, o foguete alimentado pelo segundo estágio, voou por quase três minutos até que os motores foram cortados, conforme o esperado. A separação do segundo estágio ocorreu em aproximadamente cinco minutos e meio depois do início do voo. Depois, a terceira fase assumiu o controle do voo, com a tarefa de implantar a sonda Tiantong -1 em órbita. A separação do satélite ocorreu cerca de 26 minutos após a decolagem . O satélite designado Tiantong -1 No.1, é o primeiro desta série. De acordo com relatórios oficiais da mídia, a nave espacial é um satélite de comunicações móvel S-Band desenvolvido pela Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST) e será operado pela China Telecom. No entanto, a natureza secreta do lançamento provocou alguns rumores, por exemplo, de que este satélite poderia ser empregado para fins militares. Meios de comunicação chineses relatam que a Tiantong-1 No.1 irá operar em uma órbita geoestacionária (GEO), fornecendo serviços de comunicação para a China, Oriente Médio, África e os Oceanos Pacífico e Índico. "É o primeiro satélite proveniente do Sistema de satélites de telecomunicações móveis feitos na China, e uma parte fundamental da infraestrutura de informação espacial do país", relata a agência de imprensa Xinhua. O foguete Long March 3B, de três estágios, utilizado no voo de sexta feira, é atualmente o foguete Chinês mais potente em serviço. O foguete auxiliar, que possui 180 pés (55 metros) de altura é capaz de lançar até 12 toneladas métricas de carga útil para a Órbita Terrestre Baixa (LEO) ou 5 toneladas métricas de carga para a Órbita de Transferência Geoestacionária (GTO). A versão 3B/E que foi utilizada para essa missão é uma variante melhorada do foguete, apresentando seu primeiro estágio e seus foguetes auxiliares aumentados. Essa versão foi colocada em serviço em 2007, com o objetivo de aumentar a capacidade de carga do foguete para a GTO e levar satélites de comunicação mais pesados rumo à GEO. A missão da sexta-feira foi o 232° voo da série do foguete Long March e o 36° voo no geral para a versão 3B. Ele também foi o quinto lançamento de Xichang este ano. Até agora, no ano de 2016, a China realizou 10 lançamentos orbitais com sucesso. A próxima missão chinesa está atualmente prevista para este mês de agosto. Um reforço 2D do Long March está programado para enviar um demonstrador de tecnologia de Experimentos Quânticos em Escala Espacial (QUESS, na sigla em inglês) em órbita, a partir do Centro de Lançamento do Satélite de Jiuquan. No entanto, a data exata do lançamento ainda não foi anunciada. No final de 2016, a China planeja retornar aos voos espaciais com humanos. A Shenzhou, uma missão tripulada que já está planejada, é programada para levantar voo de Jiuquan e estacionar no futuro laboratório espacial chinês Tiangong-2, que deve estar em órbita antes da espaçonave tripulada decolar. As datas exatas destes lançamentos ainda não foram divulgadas.
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