A maior galáxia NGC 7752 e a menor NGC 7753 coletivamente chamadas de Apr86, estão em processo de fusão. As diferentes cores correspondem a diferentes comprimentos de ondas de luz infravermelha. Azul e verde são comprimentos de ondas fortemente emitidas por estrelas. O vermelho é um comprimento de onda emitida principalmente pela poeira. Credito da Imagem: NASA/JPL-Caltech 22-04-2019 - Os cientistas que trabalharam na pesquisa em grandes observatórios All-sky Luminous Infrared Galaxies Survey passaram os últimos 10 anos estudando galáxias no processo de fusão entre si em um esforço para aprender por que algumas fusões desencadeiam a formação de estrelas enquanto outros fecham. O estudo combinou dados coletados pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA, Telescópio Espacial Spitzer, Observatório de Raio-X Chandra e Galaxy Evolution Explorer (GALEX), o satélite Herchel da Agência Espacial Europeia e vários telescópios terrestres, incluindo Matriz de Atacama Grande Milímetro e Keck Observatório e a Fundação Nacional de Ciências (NSF). Esta foto mostra a fusão de duas galáxias. A da direita conhecida como NGC 6786 e a da esquerda conhecida como UGC11415, também chamada coletivamente como VII Zw 96. Ela é composta por imagens de três canais de câmeras de infravermelho Spitzer: IRAC canal 1 em azul, canal 2 em verde e IRAC canal 3 em vermelho.Foto e captacao: NASA/JPL-Caltech Segundo a NASA, as fusões galácticas aconteceram com muito mais frequência entre 6 e 10 bilhões de anos atrás do que agora. Para entender esses processos antigos, que moldaram o universo atual, os pesquisadores estudaram pares próximos de galáxias no processo de fusão como substitutos dos antigos. No total, os cientistas do projeto GOALS estudaram 200 pares de galáxias, todos em diferentes estágios de fusão. Em três imagens separadas de galáxias fundidas liberadas pela GOALS, as cores são usadas para indicar vários comprimentos de onda da luz além da faixa óptica, com azul e verde representando a luz emitida pelas estrelas e vermelho representando a luz emitida pela poeira. A luz azul emite a 3,6 mícrons, a luz verde a 4,5 mícrons e a luz vermelha a 8,0 mícrons. As galáxias que se fundiram nas proximidades do estudo pareciam especialmente brilhantes em comprimentos de onda infravermelhos. A maioria das galáxias tem buracos negros supermassivos centrais, cuja natureza pode ser o fator determinante para determinar se uma fusão gera ou termina a formação de estrelas. Quando duas galáxias se fundem, seu gás e poeira são empurrados para os dois centros, muitas vezes desencadeando uma onda de formação estelar e alimentando o buraco negro central. Eventualmente, os dois buracos negros supermassivos centrais em fusão de galáxias se fundem em um buraco negro central ainda maior. A formação de estrelas desencadeada por fusões galácticas pode continuar por bilhões de anos, fazendo com que a galáxia recém-mesclada cresça significativamente maior. De qualquer modo, quando gases e a poeira caem e alimentam esses super buracos negros geralmente causam instabilidade que geram ondas de choque que atravessam toda a galáxias. Estas ondas de choque, especialmente se ocorrerem repetidamente, ejetam gases de dentro da galáxia, assim interrompendo o processo de formação de estrelas e fazendo a nova galáxia enfraquecer e diminuir de tamanho. No entanto, quando os cientistas procuraram por ondas de choque em um choque de galáxias em que uma das galaxias tinha um super buraco negro central ativo, falharam em detectar qualquer coisa. Super buracos negros ativos são extremamente brilhantes, já que são alimentados por todo material que cai neles. De acordo com a NASA, os pesquisadores, que observaram este par usando o Observatório Keck no Havaíi, estão incertos quanto o porquê os super buraco negros ativos não geram ondas de choque e reconhecem que eles não entendem completamente o papel desses super buracos negros em choque de galáxias. Esta foto mostra duas galáxias fundidas, conhecidas como Arp 302, também chamadas de VV 340. Nessas imagens, cores diferentes correspondem a diferentes comprimentos de onda da luz infravermelha. Azul e verde são comprimentos de onda fortemente emitidos por estrelas. O vermelho é um comprimento de onda emitido principalmente pela poeira. Crédito da foto e legenda: NASA / JPL-Caltech. Por: Laurel Kornfeld Traduzido por: Luis Augusto Raulino Frota ( Junior Bilingual Correspondent )
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