07-08-2019 - Cabo Canaveral, Florida – A SpaceX está se preparado para outro voo de carga da Dragon para a Estação Espacial Internacional, mandando comida, suprimentos e amostras de experimentos para as Expedições 59 e 60. O lançamento da missão CRS-17 está agendado para ser lançado junto a Block 5 Falcon 9 às 3:59 a.m. EDT (7:59 GTM) no dia 1 de maio de 2019, pelo complexo de lançamento espacial 40 na estação da força aérea do Cabo Canaveral. Originalmente, o foguete Falcon 9 e a nave espacial Dragon eram para ser lançados em 26 de abril, mas restrições no mecanismo orbital concluíram que 1 de maio seria uma melhor escolha. De acordo com o 45° esquadrão meteorológico no dia 29 de abril, a previsão do tempo para o lançamento é de 80% de chance de condições aceitáveis, com preocupações primárias, como nuvens e voos que passam pela chuva. A missão teve que ser adiada por 24 horas, as condições são previstas para que sejam menos favoráveis com 30% de chance de condições temporais ruins. Uma vez lançada, a CRS-17 vai ser a 17° carga de voo na SpaceX para a Estação Espacial Internacional sobre contrato de Serviços de Reabastecimento Comerciais da NASA e o segundo de cinco cargas sob a extensão da Fase 1. A Fase 2, chamada CRS2, está prevista para ser iniciada com a CRS-21 apenas em 2020. O incidente recente na zona 1 na estação de aterrissagem do Cabo Canaveral envolvendo um teste de lançamento fixo dos motores do Super Draco na versão da nave espacial Crew Dragon não desencorajou a SpaceX ou a NASA em realção ao lançamento da missão CRS-17. A única mudança na missão foi a aterrissagem do primeiro estágio. A carga de missões do SpaceX para a Estação Espacial Internacional normalmente envolve o primeiro estágio da Falcon 9 para retornar a Zona de aterrissagem 1. Essa tem sido movida para o seu navio drone chamado de “Of Course I still Love you”, a qual estará há apenas 17 milhas (28 quilômetros) fora da costa. A contínua investigação sobre a anomalia da nave Crew Dragon é considerada como a razão de haver mudanças. Entretanto, a SpaceX não tem se manifestado sobre o incidente desde a sua declaração inicial no dia 20 de abril. Quando a CRS-17 entrar em órbita, levará em torno de 2 dias para se encontrar com a Estação Espacial Internacional, se posicionando em torno de 33 pés (10 metros) abaixo do módulo Destiny. Quando estiver lá, a expedição 59 e o astronauta David Saint-Jacques da agência espacial Canadense estão pensando em usar a robótica do Canadarm 2 para "pegar" a nave. O astronauta da NASA Nick Hague está previsto para servir como apoio de Saint-Jacques com o auxílio da engenheira da NASA Christina Koch monitorando o telemétrico durante a aproximação da Dragon, afirmou a agência espacial dos Estados Unidos. Seguindo este pensamento, grupos na Terra devem controlar remotamente a manobra feita no braço da Dragon para atracá-lo em direção a Terra para o porto do módulo Harmony na Estação Espacial. As escotilhas entre a estação e a nave espacial estão planejadas para serem abertas após algum tempo e em seguida as verificações de vazamentos. Abordo do Dragon CRS-17 existe em média de 5.500 libras (2.500 quilogramas) de suplementos e hardwares substituíveis para a tripulação da estação Expedition 59. Isso inclui 2 instrumentos na área do depósito externo da espaçonave, sendo eles o Orbiting Carbon Observatory (OCO-3) e o teste espacial do programa-Houston (STP-H6) De acordo com a NASA, o OCO-3 foi fabricada usando peças de reposição do OCO-2 e está planejada para ser anexada no módulo japonês Kibo em frente à Estação Espacial Internacional. O instrumento é feito para medir e gravar os níveis de dióxido de carbono na atmosfera da Terra e também procurar outros recursos de carbono e “pias” de carbono (áreas do planeta que estão absorvendo grandes quantidades de dióxido de carbono). Uma vez acoplado na Estação Espacial Internacional, o OCO-3 estará prevista para operar em torno de 3 anos. O instrumento de 1.100 liras (500 quilogramas) tem o tamanho de um refrigerador com dimensões medindo 6 por 3,2 por 2,6 pés (1,85 por 1 por 0,8 metros). De acordo com a NASA, a STP-H6 é uma demonstração de comunicação de raio-x. Foi projetado para usar uma técnica inovadora para gerar raio-x que podem ser ligados e desligados mais rápido do que recursos tradicionais. De acordo com a NASA, essa tecnologia pode provar a utilidade para a comunicação eficiente de sondas de longas distâncias ou a comunicação com veículos hipersônicos, onde o plasma é coberto para a prevenção tradicional de comunicações por rádio”. Este instrumento é para ser montado numa plataforma externa da Estação Espacial Internacional e usar a Neutron Star Composition Explorer (NICER) como receptor. NICER já está a bordo da Estação Espacial Internacional (foi levado para o posto avançado pela CRS-11 em junho de 2017 e foi anexado na logística externa Carrier-2 no S3). Cortesia do Video: JPL Por: Joe Latrell Traduzido por: Lucas Araujo Bianco e Lucas Cortez Ito ( Junior Bilingual Correspondents )
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