O rover Curiosity da Nasa que se encontra em Marte, usou sua câmera de mastro para tirar esta foto panorâmica de 360 graus em 23 de março de 2022, 3.423° dia marciano da missão. A equipe chamou informalmente essas rochas, que são afiadas pelos ventos, como “Gator Back” por causa da sua aparência escamosa. Créditos: NASA/JPL-Caltech/MSSS 21-07-2022 - Para evitar danos causados por rochas pontiagudas, a missão tomou um caminho alternativo para subir ao Monte Sharp. O rover da Nasa o Curiosity passou a maior parte de março escalando o “Greenheugh Pediment”, terreno inclinado e suave coberto por arenito. O rover fez um breve reconhecimento da face norte deste terreno há dois anos; agora no lado sul do frontão, o Curiosity navegou de volta para o frontão para explorá-lo melhor. Mas em 18 de março, a equipe da missão observou uma mudança inesperada de terreno à frente e perceberam que eles teriam que dar meia volta: o caminho do Curiosity estava lotado de rochas afiadas, ou ventifacts, mais do que eles já viram nos quase 10 anos do rover no planeta vermelho. Essas rochas mastigaram as rodas do Curiosity no início dessa missão. Desde então, os engenheiros do rover tiveram que encontrar maneiras de diminuir o desgaste das rodas, incluindo um algoritmo de controle de tração, para reduzir a frequência com que precisam consertar as rodas. E eles também planejam caminhos pra que o rover evite passar por essas rochas, incluindo esses últimos ventifacts que são feitos de arenito, as rochas mais difíceis que o Curiosity encontrou ao atravessar em Marte. A equipe apelidou o terreno de “Gator Back” por causa de sua aparência escamosa. Embora a missão tenha explorado a área usando imagens orbitais, foi preciso ver essas rochas de perto para revelar os ventifacts. “Era óbvio que pelas fotos do Curiosity que isso não seria bom para as nossas rodas”, disse Megan Lin, gerente de projeto do Curiosity, do laboratório de propulsão a jato da NASA no sul da Califórnia, a qual lidera a missão. “Seria lento e não seríamos capazes de implementar as melhores práticas de direção do navegador.” O rover Curiosity Mars da NASA usou sua Mast Camera, ou Mastcam, para pesquisar essas rochas afiadas pelo vento, chamadas ventifacts, em 15 de março de 2022, o 3.415º dia marciano, ou sol, da missão. A equipe descreveu informalmente esses fragmentos de ventifacts como rochas de “costas de jacaré” por causa de sua aparência escamosa. Créditos: NASA/JPL-Caltech/MSSS As rochas não são intransitáveis, mas simplesmente não vale a pena transitar por elas, considerando o quão difícil seria o caminho e o quanto envelheceriam as rodas do navegador. Então a missão está mapeando uma nova rota para o navegador continuar explorando o Monte Sharp, uma montanha de 5,5 quilômetros de altura que o Curiosity vem subindo desde 2014. À medida que escala, o Curiosity é hábil para estudar diferentes camadas sedimentares que foram feitas pela água bilhões de anos atrás. Essas camadas ajudam os cientistas a entender se a vida microscópica poderia ter sobrevivido no antigo ambiente marciano. Por que Greenheugh? A área de Greenheugh é uma planície ampla e inclinada perto da base do Monte Sharp, que se estende por aproximadamente 2 quilômetros. Os cientistas do Curiosity o notaram na primeira vez em imagens orbitais antes do pouso do navegador em 2012. A área se destaca como um recurso autônomo nesta parte do Monte Sharp, os cientistas querem saber como ela se formou. Também fica perto do Gediz Vallis Ridge, que pode ter sido criado pelos detritos debaixo da montanha. Curiosity ficará para sempre no sopé inferior do Monte Sharp, onde tem evidências de águas antigas e locais onde podem ter sido habitáveis no passado. Dirigir por cerca de uma milha (1,5 km) da área para coletar imagens de Gediz Vallis Ridge poderia ser uma maneira de estudar o material das partes mais altas das montanhas. “De uma distância, podemos ver pedregulhos do tamanho de carros que foram trazidos dos níveis mais altos do Monte Sharp, talvez pela água relativamente tarde na era úmida de Marte”, disse Ashwin Vasavada, cientista do projeto Curiosity no JPL “Nós realmente não sabemos o que eles são, então queríamos observá-los de perto.” A estrada menos utilizada. Nas próximas semanas, o Curiosity descerá da área para ir a um lugar que estava explorando anteriormente: Uma zona de transição entre uma área rica em argila e outra com largas quantidades de sais minerais chamados sulfatos. Os minerais argilosos se formavam quando a montanha estava mais úmida, manchados de riachos e lagoas, assim os sais talvez tenham se formado à medida que o clima de Marte começou a secar ao longo do tempo. “Foi realmente muito legal ver as rochas preservadas desde uma época em que os lagos estavam secando e sendo substituídos por riachos e dunas de areia seca”, disse Abigail Fraeman, vice cientista do projeto Curiosity no JPL. “Estou muito curioso para ver o que vamos encontrar enquanto continuamos a subir nesta rota alternativa.” As rodas do Curiosity vão estar em terreno mais seguro, porque vai deixar o terreno das rochas ‘Gator Back’ para trás, mas os engenheiros estão focados nos sinais de desgaste nos braços robóticos do rover, que carrega a broca das rochas. Mecanismos de frenagem de duas articulações pararam de funcionar no ano passado. No entanto, cada junta tem peças redundantes para garantir que o braço continue perfurando e obtendo amostras de rochas. A equipe está estudando as melhores maneiras de utilizar o braço para garantir que as peças redundantes continuem funcionado o maior tempo possível. Por: Andrew Good e Karen Fox Traduzido por: Enrico Bianchi (Junior Bilingual Correspondent)
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11/12/2022 03:42:48 pm
Evening reveal ok performance common kind. Film international else.
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