07-05-2019 - Lockheed Martin revelou um projeto para uma sonda lunar com classificação humana que poderia ser construída rapidamente para atender o desafio do Vice Presidente Mike Pence de retornar os humanos à Lua até 2024. O modelo do segundo estágio do módulo foi apresentado em 10 de abril de 2019, durante o 35° "Space Symposium" em Colorado Springs, Colorado, onde engenheiros da Lockheed Martin discutiram ideias de como acelerar as potencialidades do módulo lunar. O atual plano da NASA para retornar os seres humanos à Lua é previsto para ocorrer em duas fases, conforme descrito pelo administrador da agência, Jim Bridenstine, no início desta semana. A primeira fase é sobre velocidade e envolve a construção de um Lunar Gateway inicial (descrito como um módulo de comando reutilizável em órbita ao redor da Lua), provavelmente apenas com um módulo de energia e propulsão e um módulo de aplicação com portas de ancoragem. Finalmente, o Gateway está sendo projetado para permitir que as equipes Orion se conectem e se transfiram para uma arquitetura de aterrissagem lunar reutilizável. Seria também em uma órbita que requer pouco combustível para manter, permitindo o acesso a uma grande parte da superfície da lua. No futuro, o veículo é visto como sendo um local de encontro para o reabastecimento comercial e uma frota de reabastecimento para reabastecer uma arquitetura de exploração reutilizável da Lua. A NASA prevê um sistema de módulo lunar de três partes, construído por meio de parcerias público-privadas que consistem em: um veículo de transferência para viajar para órbita baixa da Lua, um veículo de descida para aterrissar na Lua e veículo de subida para retornar ao Gateway. No entanto, o modelo do módulo da Lockheed Martin requer apenas dois desses veículos: os veículos de descida e subida. Além disso, espera-se que eles sejam, em parte, baseados no módulo de tripulação Orion da NASA, do qual a Lockheed Martin é a principal contratante. Atualmente, Orion está programada para ser lançada no topo do tão demorado Sistema de Lançamento Espacial da NASA já em 2020. Conhecido como Exploration Mission-1, é esperado que voe pela Lua antes de retornar à Terra para testar grande parte dos sistemas da espaçonave. Espera-se que o EM-2 seja lançado em 2022 e seja um voo humano completo, provavelmente utilizando uma trajetória de retorno livre ao redor da Lua. No entanto, a Lockheed Martin está propondo acelerar o desenvolvimento do hardware e software de ancoragem da Orion, incluindo elementos de design do módulo de serviço europeu, para permitir que o EM-2 acople com os primeiros módulos do Gateway, provavelmente com apenas o módulo de energia e propulsão e com o módulo de utilização com portas de encaixe. Esses voos testariam grande parte dos hardwares e dos softwares que seriam lançados no módulo lunar proposto, que a empresa estaria desenvolvendo em paralelo, um outro princípio fundamental estabelecido por Bridenstine para permitir um rápido retorno à Lua. O EM-3, então, seria liberado para enviar uma tripulação em 2024 para o Gateway, onde o módulo lunar poderia estar esperando por eles para levar pelo menos parte da tripulação para superfície. A Lockheed Martin disse que, para esse plano funcionar em um cronograma agressivo de cinco anos, os engenheiros precisariam começar a "dobrar o metal" no próximo ano. No final de 2020, o foco seria a aviônica, e o software, como base para um teste de sistemas e o início da tripulação. Além disso, a empresa disse que recursos da NASA (dinheiro) serão necessários para que isso seja construído. De acordo com a Lockheed Martin, uma demonstração de tecnologia robótica seria planejada entre 2021 e 2022 a fim de reduzir ainda mais os riscos. A Lockheed Martin também está testando protótipos da plataforma Gateway no Kennedy Space Center desde de 2015 como parte do programa Next Space Technologies for Exploration Partnerships (NextSTEP), da NASA. Os projetos da empresa baseiam-se nos Modules Logistics de múltiplos propósitos, que foram originalmente projetados para fornecer logística para a ISS. O protótipo pode ser reconfigurado para inúmeras missões. Várias empresas são contratadas sob este programa, incluindo a Boeing, a Northrop Grumman, a Bigelow Aerospace, etc, mas a Lockheed Martin foi a primeira a entregar o protótipo à NASA, para testes. Os engenheiros estão estudando como o Orion e as futuras espaçonaves poderiam atracar com o Gateway. Numerosos sistemas estão em processo de serem projetados e estudados (incluindo suporte à vida, proteção contra radiações, controle térmico, energia, proximidade, operações e acoplagem, uma câmara de vácuo e comunicações) para determinar qual funcionaria melhor no espaço profundo. Por: Heather Smith Traduzido por: Francisco Thyago Cavalcante da Costa ( Junior Bilingual Correspondent )
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