O PMA-3 é movido pelo robô Canadarm2 do lado voltado ao espaço do módulo Harmony para o lado voltado a bombordo do módulo Tranquility em fevereiro de 2010. Sete anos depois, o módulo de acoplagem fez a mesma viagem ao contrário, estabelecendo o ponto como um segundo lugar para uma futura acoplagem de uma espaçonave comercial. Créditos da imagem: NASA Os times de robótica atuaram remotamente da terra e comandaram o robô Canadarm2 da Estação Espacial Internacional movendo o Adaptador de Acoplamento Pressurizado para ônibus espacial (PMA) 3 para a frente do final do bombordo avançado. A transferência que ocorreu no dia 26 de março de 2017 era parte de um esforço de vários anos para preparar a Estação Espacial Internacional (ISS) para futuras espaçonaves de tripulação comercial. O PMA-3 foi colocado no bombordo do módulo da Tranquility - chamado de Common Berthing Mechanism (CBM) lugar no qual esteve por 7 anos. Para fazer a mudança foi necessário mover o módulo do sistema de acoplagem da CBM para o módulo Harmony, próximo ao PMA-2 que está localizado em frente ao CBM da Harmony. A proposta da Boeing para a construção do PMA foi de converter as escotilhas de 127 cm do módulo CBM dos Estados Unidos para 80 cm do APAS-95 (com design russo) usado pelos ônibus espaciais e pelo módulo Zarya. Ela possui 1,9 metros de altura e 1,9 metros de diâmetro. O pequeno módulo de acoplagem de 1,2kg foi trazido para a estação juntamente com o segmento Z1 Truss durante a missão STS-92 em outubro de 2000. Ele estava inicialmente anexado ao bombordo virado para a Terra do módulo “Unity”. Naquela época, a estação consistia somente de três grandes componentes: “Zvesda”, “Zarya” e “Unity”. A PMA-1 e a PMA-2 eram anexados nos lados da “Unity” durante seu lançamento em 1998. O PMA-3 foi posto no bombordo virado para a Terra da “Unity”, permitindo que as próximas duas missões de Ônibus Espaciais em 2000 e em 2001 fossem ancoradas na parte de baixo da ISS, ao invés de ser na parte final dianteira. Isso permitiu que a Endevour e a Atlantis anexassem o P6 Truss e o laboratório Destiny nas missões STS-97 e STS-98, respectivamente. Foi a única vez que esse módulo de acoplagem foi usado. Desde então, ele foi movido para vários portos ao redor da instalação para dar espaço a outros módulos. Além disso, ele tem sido usado como uma “despensa” improvisada. Em Março de 2001, ele foi movido para o bombordo lateral da Unity para dar espaço para Módulos Logísticos Multi-propositais que os Ônibus Espaciais iriam lançar periodicamente para reabastecer os bombordos avançados. Então, em Agosto de 2007, o PMA-3 foi movido de volta para o lado voltado para a terra do bombordo da Unity para permitir que a Harmony, a qual chegou durante as missões STS-120, fosse anexada temporariamente. Após a partida do Ônibus Espacial, a Harmony foi transferida para ponta da Destiny. O PMA-3 foi movido de volta ao bombordo lateral CBM da Unity em 2009, mas, no ano seguinte, foi movida temporariamente para o lado voltado ao espaço no bombordo da Harmony para permitir que o módulo Tranquility fosse anexado ao Unity. Uma vez estava posicionada, a base do módulo foi movida ao lado do bombordo CMB da Tranquility onde ficou até 26 de Março de 2017. Apenas dois dias depois da deslocação, uma caminhada espacial começou. A Atividade Extraveicular (EVA) 40 foi realizada pela Expedição 50 comandada por Shane Kimbrough da NASA e pelo engenheiro de voo Thomas Pesquet da Agência Espacial Europeia. O primeiro propósito da viagem foi de remover vários cabos de força e de dados, conectando o PMA-3 a Tranquility. Uma vez concluído, as equipes de robótica juntamente com o centro de comando na Terra controlaram o Canadarm2 para agarrar o pequeno módulo. Então, o CBM, com parafusos que prendem naturalmente, deixou o PMA-3 na estação onde foi liberado. Nas próximas duas horas, o braço levou o módulo de encaixe para seu novo local. Depois do PMA-3 ser confirmado na posição correta de pré-lançamento, os parafusos CBM da Harmony foram comandados para girar, reconectando o módulo em seu local final. No dia 30 de Março, a engenheira de voo Peggy Whitson e Kimbrough vão se aventurar no EVA-41. A primeira tarefa desta caminhada espacial será a conexão de novos cabos de energia e de dados ao PMA-3, preparando-o para a chegada do International Docking Adapter (IDA) 3, algum dia em 2018. A razão para a mudança no adaptador ao módulo de acoplagem é que o Programa Comercial de Tripulação das Espaçonaves SpaceX e Boeing estarão usando um sistema de ancoragem da NASA mais moderno o qual segue o Sistema Internacional de Ancoragem Padrão. O novo adaptador usa tecnologia de baixo-impacto e pode ser usado tanto para encaixe quanto para atracação, além de poder ser também para ancoragens autônomas e pilotadas. O adaptador também possui uma escotilha de 31 polegadas (80 centímetros), assim como o APAS-95. Como o APAS-95 não foi compatível com o sistema Atração/Docking da NASA foram desenvolvidos dois Adaptadores internacionais de atração. O primeiro, IDA-2 (IDA-1 foi perdido durante um contratempo no lançamento do CR-7) foi anexado ao PMA-2. IDA-2 foi lançado em 2016 dentro de uma parte da nave de carga SpaceX Dragon. Uma vez que a espaçonave foi anexada à estação, o manipulador Especial Dexterous Dextre, removeu o adaptador da parte do Dragon e colocou em frente do PMA-2. Em seguida, astronautas foram para fora para completar conexões elétricas e permanentemente montá-lo no adaptador Shuttle-era. Com o trabalho do IDA-2 completo, agora ele está pronto para receber o SpaceX Crew Dragon ou o Boeing CST-100 Starliner. Os primeiros voos têm previsões para 2018. Embora uma segunda ida não seja necessária, ela permite redundância e transferências diretas das tripulações dos EUA. O IDA-3, qual repõe o perdido IDA-1, será lançado abordo do CRS-16 SpaceX Dragon. Por: Derek Richardson Traduzido por: Lucca Biagio Argenton Sciota ( Junior Bilingual Correspondent )
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