24-06-2019 - A Comissão Federal de Comunicações (FCC) concedeu à SpaceX permissão para lançar o primeiro grupo de Satélites de Comunicação Starlink, que são projetados para fornecer um sistema de baixo custo, com acesso de alta performance de internet banda larga, em uma órbita menor que a inicialmente planejada. O Starlink é um ambicioso projeto destinado a estabelecer uma rede de satélites capazes de fornecer acesso mundial a internet de alta velocidade. Quando completada, é esperado que a rede abranja em torno de 12.000 satélites custando um estimado valor de U$10 bilhões, que estão planejados para serem projetados, construídos e lançados na próxima década. O primeiro lote de pequenos satélites — um total de 1.584, os quais estão programados para serem lançados já em Maio de 2019 — já chegaram na Florida para preparação para os lançamentos. Neste processo, o FCC concedeu a SpaceX a solicitação de usarem as órbitas mais baixas em relação ao primeiro grupo de satélites, sendo o original 715 milhas (1.550 quilômetros) acima da Terra e a mais baixa 340 milhas (550 quilômetros) acima da terra. A diminuição do nível da órbita permitirá a SpaceX ampliar o número de satélites lançados através do foguete Falcon 9 enquanto reduz as chances de outros satélites serem atingidos por destroços gerado por outro satélite Starlink que estaria com mal funcionamento. Nos dias atuais, aproximadamente 2.000 satélites orbitam a Terra. De acordo com o contrato entre a Spacex e a FCC este número triplicaria apenas na primeira fase da Starlink ao longo dos próximos seis anos. A segunda fase da Starlink, que ocorrerá entre 2024 e 2027, envolve o lançamento dos outros 7.500 satélites que ficarão alojados na menor órbita da Terra. A licença recebida pelo SpaceX para a segunda fase exige que a companhia construa e lance 37 satélites por mês até novembro de 2024, o objetivo da tarefa é exigir grandes inovações em designs de satélites, construção e operação. Em vez de usar antena de phased-array dual-band, os primeiros 75 satélites Starlink são esperados para operar apenas na banda larga comunicação Ka. Enquanto estes 75 contém poucos componentes capazes de suportar a reentrada na atmosfera da Terra, seus sucessores estão sendo projetados para queimar completamente na reentrada, assegurando nenhum risco para pessoas e propriedades na Terra. Os primeiros satélites Starlink são esperados para estar em órbita antes do meio de maio de 2019. Quantos estarão a bordo nesse primeiro voo ainda não se sabe, mas o plano é fazer o lançamento no Space Launch Complex 40 no Cabo Canaveral na Flórida. Por: Laurel Kornfeld Traduzido por: Henrique Berto e Lina Naleto ( Junior Bilingual Correspondents )
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