POR – LARRY KLAES Tradutor Mirim - LUCCA GERALDELLO A Origins, a Spectral Interpretation, a Resource Identification, o Security-Regolith Explorer (OSIRIS-REx) do planetoide e a sonda de recolhimento de amostras de superfície estão um passo mais perto do objeto celestial conhecido como 101955 Bennu após sua entrega no Cabo Canaveral /Flórida na sexta-feira, 20 de maio. A entrega da OSIRIS-Rex, vinda da linha de montagem da Lockheed Martin perto de Denver/Colorado, ao Kennedy Space Cente's Shuttle Landing Facility veio através da cortesia de um avião de carga C-17 da força aérea. A sonda está sendo armazenada agora no Kennedy’s Payloads Hazardous Servicing Facility (PHSF). "Levar o OSIRIS-Rex para o local de lançamento é um marco importante que demorou muitos anos para ser feito", disse Rich Kuhns, gerente do programa OSIRIS-Rex na Lockheed Martin Space Systems. "A espaçonave passou por um programa rigoroso de teste ambiental em Denver, mas ainda temos muito trabalho pela frente. Muitos em nossa equipe se mudaram temporariamente para a Flórida para que eles possam continuar o processamento final e obter a espaçonave pronta para o lançamento em três meses e meio". Dentro do PHSF, o OSIRIS-Rex passará por extensos testes de preparação para o seu lançamento em direção ao objeto (NEO) Bennu próximo a Terra, marcado para 08 de setembro de 2016. O explorador robótico será lançado para os céus do Space Lanch Complex 41 ( SLC-41) na Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral no topo do foguete United Launch Alliance (ULA) Atlas V 411. A sonda irá atingir Bennu em 2018 para estudar o objeto antigo por seis meses antes de usar um braço mecânico para agarrar uma pequena amostra de sua superfície e voltar para a Terra com uma preciosa carga em 2023. O OSIRIS-REx é uma missão de ciência planetária que faz parte do programa New Frontiers, da NASA. Esse grupo de elite inclui também a sonda New Horizons, que fez o primeiro sobrevoo ao redor do sistema de Plutão em julho de 2015, e a sonda Juno, a qual entrará em órbita em torno de Júpiter no dia 4 de julho de 2016. Observações telescópicas feitas da Terra determinaram que o Bennu é um planetóide tipo B, um subtipo dos planetóides carbonáceos tipo C. Acredita-se que esses corpos celestes tenham mudado pouco desde a formação do Sistema Solar, há 4.6 bilhões de anos atrás. Analisando o Bennu direto da órbita, com uma sonda de 3 metros cúbica movida à energia solar, coletando amostras do mesmo para levar para a Terra, acredita-se que os cientistas estarão preparados para entender melhor as condições da nossa vizinhança cósmica em seus primeiros dias. O OSIRIS-REx da NASA dentro da Instalação de Manutenção de Cargas Perigosas (Pavload Hazardous Servicing Facility) no Kennedy Space Center, na Flórida. (Clique para ampliar) Créditos da foto: NASA / Dimitri Gerondidakis Os cientistas também querem refinar os parâmetros orbitais do pequeno planetóide, que mede cerca de 1.575 a 1.678 pés (de 480 a 511 metros) de diâmetro. Circulando o Sol uma vez a cada 436,6 dias Bennu vêm relativamente próximo à Terra a cada seis anos. Os cientistas determinaram que existe uma chance de 1 em 1410 (0,071%) de Bennu atingir nosso planeta oito vezes entre os anos de 2169 e 2199. Bennu é muito maior do que o objeto que atingiu a região de Tunguska da Rússia em 1908 e derrubou 80 milhões de árvores da floresta da Sibéria sobre uma área de 830 milhas quadradas (2.150 quilômetros quadrados). "Estou extremamente orgulhoso de nossa equipe e animado para entregar a espaçonave OSIRIS-REx ao Centro Espacial Kennedy," disse Mike Donnelly, gerente do projeto da OSIRIS-REx no Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, Maryland. "Nós ainda temos alguns marcos importantes para atingir, mas estou confiante de que vamos realizá-los e estar prontos para lançar a tempo e começar a nossa missão para Bennu". OSIRIS-REx vai ajudar a determinar melhor se o planetóide é realmente uma ameaça futura para a terra e também desempenhará um papel no desenvolvimento das missões para desviar tais asteroides potencialmente perigosos. A nave espacial também complementa a iniciativa da NASA a respeito dos asteroides. Isso inclui a Missão de Redirecionamento de Asteroides (MRA) que visa capturar uma superfície de pedras de outra NEO, e movê-la para uma órbita lunar estável. O pedregulho então será recolhido e examinado por uma missão tripulada usando a nave espacial Orion, da NASA. A sigla OSIRIS foi escolhida em referência a antiga divindade egípcia Osiris, o senhor do submundo e dos mortos. O nome deste Deus mitológico tem laços em potencial com Bennu, para grande destruição e morte na terra, no final do século 22. O planetóide recebeu seu nome de um pássaro mitológico egípcio que pode ter sido a inspiração para a Ave Fênix da mitologia grega. Bennu também foi escolhido devido à sua semelhança com um pássaro em voo. Em um segundo o OSIRIS -Rex foi proposto para recolher amostras da superfície de Phobos e Deimos , as duas pequenas luas do planeta Marte. "Esta equipe tem feito um trabalho fenomenal montando e testando a espaçonave", disse Dante Lauretta , investigador principal do OSIRIS -Rex na Universidade do Arizona, Tucson. "À medida que começamos os preparativos finais para o lançamento, estou confiante de que esta espaçonave está pronta para executar suas operações científicas na Bennu . E eu mal posso esperar por isso. "
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