20-04-2020 - KENNEDY SPACE CENTER, Flórida. - SpaceX e NASA conduziram um voo experimental da Crew Dragon pensando nas missões tripuladas para a Estacao Espacial Internacional. Este teste de abortagem (ou "IFA") foi realizado na segunda, 19 de janeiro as 10:30 da manhã EST (15:30 UTC) lançado do complexo de lançamento 39A do Kennedy Space Center. O teste mostrou mais uma vez que os 2,6 bilhões de dólares que a SpaceX foi premiada no programa de tripulação comercial da agência - não foram desperdiçados. O objetivo do IFA foi provar que a Crew Dragon tem um sistema de escape de emergência capaz. Com o IFA terminado, NASA deve dar permissão para SpaceX comece a transportar astronautas para a Estação Espacial Internacional. "Até agora, o que nós vimos é o que nós esperávamos,” astronauta da NASA Victor Glover disse durante uma conferência de imprensa realizada após o teste. No momento em que este artigo foi escrito, nenhum problema técnico foi detectado e a Crew Dragon marcou sim outra caixa “a fazer” na lista de itens que precisa ser realizado antes da companhia ser capaz de lançar tripulações para a estação espacial. O foguete Falcon 9 usado no voo teste era preparado para ser tripulado. Para o teste carregou a espaçonave Crew Dragon e voou por aproximadamente 90 segundos antes da SpaceX iniciar o teste. A capsula Dragon é equipada com 4 mini propulsores, com cada capsula contendo dois motores SuperDraco. A proposta destes motores é de puxar a capsula Crew Dragon em segurança no improvável evento de uma falha catastrófica do foguete Falcon 9. Este sistema provou ser bem sucedido em ambos os testes de solo e voo – como testemunhado pelo lançamento real do Falcon 9 neste teste. “Este foi um teste, mas pareceu lindo e agora o verdadeiro trabalho começa,” disse Jim Bridenstine o administrador da NASA. Ele passou a notar que com a conclusão bem sucedida do IFA o laboratório em órbita foi um destino em que astronautas poderiam viajar em breve. “temos que tomar algumas decisões para o nosso lado, da perspectiva da NASA: queremos que a primeira tripulação seja uma [missão] de pequena duração ou queremos que seja uma de longa duração? Se for de longa duração, então temos que ter um treinamento adicional para nossos astronautas para realmente ficarem preparados para fazer coisas na Estação Espacial Internacional que não planejávamos que a equipe de teste inicial fizesse necessariamente.” E essas opções são necessárias – Devem ser providenciadas rapidamente. Atualmente a NASA está investindo mais de $70 milhões de dólares em cada uma das cadeiras ejetoras de sua tripulação abordo do voo da espaçonave russa Soyuz. Quando perguntado sobre os planos da NASA para a tripulação abortar o voo da Soyuz, Bridenstine mostrou confiança no programa de Desenvolvimento de Tripulação Comercial (Commercial Crew Program) com anseio para que tudo ocorra da maneira correta e que a tripulação possa voar o necessário: “Nesse ponto, toda nossa confiança está em nossa equipe, Eu acho que e provavelmente imprudente irmos nessa direção.”, confirmando que “ Nós vamos comprar outro assento para o Soyuz.” O foguete Falcon 9 não chegou até o espaço, ele foi destruído ainda em voo após a Dragon e "sua tripulação" ser ejetada para longe do propulsor. Quando a Dragon impulsionou sua tripulação de maneira segura, o foguete já não era mais aerodinâmico e começou a se desmontar em “Dragon Fire” segundo Elon Musk, CEO do SpaceX. Mesmo que o foguete não tivesse se desmontado, o propulsor e o resto do combustível teriam ocasionado uma explosão quando entrasse em contato direto com o oceano. ![]() Enquanto a Crew Dragon usada no teste ( vista no céu, se afastando da bola de fogo com duas vezes a velocidade do som) sera recuperada. O Falcon 9 não foi. Quando o foguete finalizou os testes ele perdeu todas suas propriedades aerodinâmicas e foi destruído. Créditos atribuídos para a foto de Marc Boucher/Fonte do SpaceFligh. A SpaceX está recuperando os vestígios de uma suposta anomalia da capsula Dragon. Com o sucesso desse teste essa capsula poderá transportar cargas ao invés de astronautas. O propulsor anterior sofreu alterações para o lançamento. As pernas e os estabilizadores verticais foram removidas assim como o terceiro motor. Outras modificações exceto essas são usadas em lançamentos da Dragon pelo laboratório orbital (orbiting Lab) até o foguete alcançar o “MAX Q”. MAX Q é um termo usado pela indústria para descrever o ponto onde as forças do ar estão exercendo a maior força sobre o foguete. Essa é uma função crucial para esse teste supremo do sistema de aborto da Crew Dragon. Para simulara falha do foguete Falcon 9, todos os motores foram desligados manualmente. A capsula imediatamente percebeu e acionou um protocolo de aborto da missão durante o voo, ao disparar os motores do SuperDraco. Por sua vez os motores começaram a se separar da capsula, a desviando assim de uma situação de extremo perigo e falha que ocorreu no Falcon 9. Uma vez que os propulsores do SuperDraco pararam de “funcionar”, ela se auto direcionou e fez aparentemente um pouso seguro no oceano. Em uma emergência real, se os propulsores quebrassem uma simples conexão elétrica que roda o comprimento do foguete seria o suficiente para ocorrer uma explosão. Uma vez que a Crew Dragon percebesse essa ligação, eles iriam ativar um processo de aborto da missão durante o voo. Para o fundador da SpaceX, Elon Musk hoje os testes foram para avaliar o design da espaçonave da companhia. “Por conta do design integrado, fomos capazes de produzir novas capacidades de aborto para missões em todo o caminho até a orbita.” Disse Musk. Por: Theresa Cross Traduzido por: Carlos Eduardo Batista de Oliveira ( Junior Bilingual Correspondent )
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