05-08-2019 - Na terça-feira 2 de Julho a NASA demonstrou com sucesso o Sistema de falha do foguete ORION que pode ultrapassar a velocidade de um foguete e tirar em segurança os astronautas durante uma emergência no lançamento. O teste é mais um marco na preparação da agencia para a missão Artemis para a lua que vai conduzir os astronautas para Marte. Durante o teste de aproximadamente 3 minutos, chamado Ascent Abort-2, uma versão do teste de módulo da tripulação Orion lançado as 7:00 (EDT) do Complexo de Lançamento Espacial 46 na Estação da Força Aérea do Cabo Canaveral na Florida em um míssil Peacekeeper modificado, adquirido pela Força Aérea dos EUA e construído pela Northrop Grumman (multinacional americana que atua na área aeroespacial). O teste do foguete Orion alcançou uma altitude de cerca de 9,65 KM, no qual ele experimentou uma condição aerodinâmica de alto estresse esperada durante uma subida. A sequência de falha iniciou e em uma questão de milissegundos, o motor de aborto foi acionado para lançar o módulo da tripulação para longe do foguete. Seu motor de controle de atitude girou a cápsula de ponta a ponta para orientá-la corretamente e, em seguida, o motor de lançamento foi disparado, liberando o módulo da tripulação para o mergulho no Oceano Atlântico. O time coletou os 12 gravadores de informações que foram ejetados durante a descida da capsula. Analises das informações vão dispor dados acerca da performance do Sistema de abortagem. “Nós estamos construindo o foguete mais potente do mundo para enviar astronautas a Lua no foguete Orion para a missão Artemis” disse Bill Hill vice-administrador associado de Desenvolvimento de Sistemas de Exploração na sede da NASA em Washington. “Com esse Sistema de exploração desenhado para levar humanos em segurança mais longe do que nunca no espaço, nós também teremos um poderoso Sistema de lançamento que afastará a tripulação caso tenha algum problema com o foguete durante o início da subida.” A estrutura do sistema de falha é parecido com uma torre e consiste de 2 partes: a carenagem montada, a qual é uma capsula composta de materiais de baixo peso, material que protege a capsula do calor, fluxo de vento, acústica do lançamento, subida, ambientes de abortamento; e a torre de abortamento de lançamento, a qual inclui o motor de falha, motor para controle de altitude, e o motor de queda. O Sistema é construído para missões de espaço profundo e para ser usado no poderoso Sistema de lançamento da NASA, o Space Launch System (SLS). “Lançar para o espaço é uma das partes mais difíceis e perigosas de ir para a lua, ” disse Mark Kirasich, Gerente do programa Orion no centro espacial Johnson em Houston. “Esse teste imitou algumas das situações mais desafiadoras que Orion vai experimentar caso uma emergência aconteça durante a subida do foguete. Hoje, o time demonstrou nossas capacidades de aborto sob condições de demanda e nos colocou a um passo maior e mais perto do primeiro voo do Artemis levando astronautas para a Lua. ” A NASA conseguiu acelerar os testes e diminuir os custos simplificando a nave de testes e eliminando paraquedas e sistemas relacionados. A NASA já qualificou o Sistema de paraquedas para missões tripuladas atraves de uma extensa serie de 17 testes de desenvolvimento e 8 testes de qualidade completos no final de 2018. Engenheiros estão progredindo na construção e teste da aeronave Orion para a Artemis 1, a primeira missão se tripulação do foguete SLS– um sistema integrado viajando milhões de quilômetros além da lua – e para a Artemis 2, a primeira missão com astronautas. No centro especial Kennedy da NASA na Florida, técnicos estão preparando para acoplar os módulos de tripulação e serviço do Orion antes de testar na agencia Plum Brook Station em Sandusky, Ohio, este ano. O modulo da tripulação da Artemis 2 esta sendo equipado com centenas de elementos– de parafusos e extensões até paraquedas e linhas de propulsão. A agencia recentemente atingiu um marco para o SLS rocket, montando 4 de 5 partes que constituem o núcleo maciço que vai lançar o Artemis 1 e integrando os 4 motores que vão ser integrados ao estágio central, junto com a seção de motor, neste verão. Quando completo, o Core Stage será o maior foguete em partes que a NASA construiu desde a construção do Saturn V para a missão lunar Apollo na decada de 1960s. Orion é parte do Sistema de sustentação da NASA para missões do espaço profundo, junto com SLS e Gateway, que vai pousar a primeira mulher e mais um homem na Lua em 2024. Através do programa Artemis , os próximos Americanos a pisar na Lua vão partir da terra com o foguete Orion e começar uma nova era de exploração. Por: NASA News Traduzido por: Vitor Marcelo Vicente ( Junior Bilingual Correspondent )
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