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Starliner é Lançada Para ISS em Teste de Vôo Não Tripulado Para NASA

6/22/2022

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Um foguete Atlas V da United Launch Alliance com a nave espacial CST-100 Starliner da Boeing é lançado a partir do Complexo de Lançamento Espacial 41, quinta-feira, 19 de maio de 2022, na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida. O Teste-2 de Voo Orbital da Boeing (OFT-2) é o segundo teste de vôo não tripulado da Starliner e atracará na Estação Espacial Internacional como parte do Programa de Tripulação Comercial da NASA. OFT-2 lançado às 18h54 ET, e servirá como um teste de ponta a ponta das capacidades do sistema. Créditos: NASA/Joel Kowsky

22-06-2022 - O CST-100 Starliner da Boeing está em órbita, indo para a Estação Espacial Internacional após o lançamento na quinta-feira da nave espacial de próxima geração em um foguete Atlas V da United Launch Alliance (ULA) em uma missão projetada para testar as capacidades de ponta a ponta do sistema compatível com a tripulação como parte do Programa de Tripulação Comercial da NASA. Starliner decolou no Teste-2 de Voo Orbital da Boeing (OFT-2) da NASA às 18h54 EDT do Complexo de Lançamento Espacial-41 na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida. Após uma queima de inserção orbital 31 minutos depois, Starliner estava a caminho para encontrar e atracar com a estação espacial.
 
"Eu estou muito orgulhoso das equipes da NASA, Boeing e United Launch Alliance que trabalharam tão duro para ver Starliner a caminho da Estação Espacial Internacional", disse o administrador da NASA, Bill Nelson. “Através das adversidades, nossas equipes continuaram a inovar para o benefício de nossa nação e de toda a humanidade. Estou ansioso por um teste bem sucedido de ponta a ponta da nave espacial Starliner, o que ajudará a permitir missões com astronautas a bordo.”
 
O lançamento e a inserção orbital são marcos importantes para o segundo voo não tripulado da empresa, aproximando os EUA de ter dois sistemas de tripulação independentes voando em missões de e para a estação espacial. A Starliner está programada para atracar pela porta da frente do módulo Harmony da estação por volta das 19h10 na sexta-feira, 20 de maio. Após uma atracagem bem sucedida, a tripulação da Expedição 67 abrirá a escotilha da Starliner por volta das 11h45 da manhã do sábado, 21 de maio. A cobertura da atracagem e da abertura da escotilha será exibida ao vivo na NASA Television, no aplicativo da NASA e no site da agência.

"Sou incrivelmente grata às nossas equipes da NASA, Boeing e United Launch Alliance que demonstraram persistência, determinação e dedicação em garantir que estávamos prontos para o lançamento hoje e para este teste de voo", disse Kathryn Lueders, administradora associada da NASA para operações espaciais na Sede da NASA em Washington. “Aprendemos muito enquanto trabalhamos juntos para nos preparar para esta missão, e estamos ansiosos para ver a nave espacial chegar à estação espacial pela primeira vez e continuar a aprender e melhorar enquanto nos preparamos para voar nossos astronautas no Starliner.”
 
Para o teste de voo, a Starliner está transportando cerca de 500 libras (227 kg) de carga da NASA e de suprimentos da tripulação e mais de 300 libras (136 kg) de carga da Boeing para a Estação Espacial Internacional. Após a certificação, as missões da NASA a bordo do Starliner transportarão até quatro membros da tripulação para a estação, permitindo a expansão contínua da tripulação e aumentando a quantidade de ciência e pesquisa que podem ser realizadas a bordo do laboratório em órbita. O OFT-2 fornecerá dados valiosos para a NASA, certificando o sistema de transporte de tripulação da Boeing para voos regulares com astronautas de e para a estação espacial.
 
"Aprendemos muito sobre a capacidade de nossa nave espacial e a resiliência de nossa equipe desde o primeiro lançamento do Starliner", disse Mark Nappi, vice-presidente e gerente de programa do Programa de Tripulação Comercial da Boeing. “Ainda teremos muitos testes operacionais pela frente enquanto nos preparamos para nos encontrar com a estação espacial, mas estamos prontos para demonstrar que o sistema em que trabalhamos tão duro é capaz de transportar astronautas para o espaço.”
 
A ULA controlou o lançamento do foguete Atlas V a partir de seu Centro de Operações de Voo Espacial Atlas em Cabo Canaveral. À medida que Starliner subiu ao espaço, a Boeing comandou a nave espacial a partir de seu centro de controle de missão no Centro Espacial Kennedy da NASA, na Flórida. As equipes da Boeing e da ULA também forneceram suporte aos controladores do Kennedy Space Center e do Colorado, respectivamente, durante toda a contagem regressiva até o lançamento. As equipes da NASA monitorarão as operações da estação espacial durante todo o voo do Centro de Controle da Missão no Centro Espacial Johnson da agência em Houston.
 
"Estamos orgulhosos de nosso papel de parceria com a Boeing no Programa de Tripulação Comercial da NASA e queremos agradecer aos nossos parceiros de missão, pois esta é realmente uma conquista coletiva", disse Tory Bruno, presidente e CEO da United Launch Alliance. “O lançamento bem-sucedido de hoje marca o primeiro passo crítico em direção ao futuro dos voos espaciais humanos a bordo de um Atlas V e estamos ansiosos pelo restante da missão e por voar com segurança astronautas no futuro.”
 
Starliner está programado para sair da estação espacial na quarta-feira, 25 de maio, quando desatracará e retornará à Terra, com um pouso no deserto no oeste dos EUA. A nave espacial retornará com mais de 600 libras (272 kg) de carga, incluindo tanques reutilizáveis do Sistema de Recarga de Oxigênio e Nitrogênio que fornecem ar respirável aos membros da tripulação da estação. Os tanques serão remodelados na Terra e enviados de volta à estação em um voo futuro.



 
Por: Joshua Finch / Brittney Thorpe / Jennifer Wolfinger / Dan Huot
Traduzido por: Mel Borges Panaro e Pedro Lucato Silveira (Junior Bilingual Correspondents)

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June 22nd, 2022

6/22/2022

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NASA Faz Parceria com Indústria Para Novos Serviços de Caminhada Espacial e Lunar

6/22/2022

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Uma arte ilustrativa de dois astronautas trabalhando na superfície lunar. O astronauta em primeiro plano levanta uma pedra para examinar enquanto o outro fotografa o local de coleta ao fundo. Crédito: NASA

22-06-2022 - ​A NASA selecionou Axiom Space e Collins Aerospace para avançar na capacidade de caminhada espacial na órbita-baixa Terrestre e na Lua, comprando serviços que fornecem aos astronautas a nova geração de traje espacial e sistemas de caminhada espacial para trabalhar fora da Estação Espacial Internacional, explorar a superfície lunar nas missões Artemis e preparar missões humanas para Marte.
 
As concessões alavancam o conhecimento da NASA com inovação comercial para apoiar a ciência-continuada no laboratório orbital e exploração humana de longo prazo na Lua com a Artemis, incluindo pousar a primeira mulher e primeira pessoa de cor na superfície lunar.
 
“Com essas concessões, a NASA e os nossos parceiros irão desenvolver trajes espaciais avançados, confiáveis  que permitem humanos explorarem o cosmos como nunca antes,” disse Vanessa Wyche, diretora do Centro Espacial Johnson da NASA em Houston. “Fazendo parceria com a indústria, nós estamos avançando com eficiência na tecnologia necessária para manter americanos em um caminho de descobertas bem-sucedidas na Estação Espacial Internacional e enquanto nos dedicamos a explorar a superfície lunar.”
 
As empresas selecionadas foram escolhidas a partir da solicitação de contrato dos Serviços de Atividade Extraveicular de Exploração (Exploration Extravehicular Activity Services xEVAS). O contrato permite que fornecedores selecionados disputem por pedidos para as missões que fornecerão um conjunto completo de recursos para as necessidades da caminhada especial da NASA durante o período de atuação até 2034. As entregas e quantidades indefinidas, contrato xEVAS baseado em marcos tem um valor máximo potencial combinado de $3,5 bilhões para todas as concessões de pedidos. Os primeiros pedidos a serem disputados sob o contrato irão incluir o desenvolvimento e os serviços para a primeira demonstração fora da estação espacial em órbita-baixa Terrestre e para o pouso lunar da Artemis III.
 
Cada participante investiu uma quantia significativa do próprio dinheiro para o desenvolvimento. Os parceiros terão a propriedade dos trajes espaciais e são encorajados a explorar outras aplicações comerciais não-Nasa, para dados e tecnologias que desenvolvam com a NASA. Essa nova abordagem para serviços de caminhada espacial encoraja um mercado comercial emergente para uma série de clientes, concedendo à NASA o direito de usar os mesmos dados e tecnologias dentro da agência e nas futuras aquisições do programa de exploração.
 
Os especialistas da NASA definiram os padrões técnicos e de segurança pelos quais os trajes espaciais serão feitos, e as empresas escolhidas concordaram em seguir esses requisitos chaves da agência. Os parceiros comerciais serão responsáveis pelo design, desenvolvimento, qualificação, certificação e a produção dos trajes espaciais e os equipamentos de suporte para fazer com que a estação espacial e as missões Artemis sejam possíveis.
 
“Nossos parceiros comerciais ajudarão a realizar os nossos objetivos humanos de exploração,” disse Mark Kirasich, vice-administrador associado da Divisão de Desenvolvimento da Campanha Artemis da Nasa. “Nós esperamos usar estes serviços para a presença continuada da Nasa na órbita-baixa Terrestre e o nosso próximo feito de retornar astronautas americanos para a superfície da Lua. Nós estamos confiantes que a nossa colaboração com a indústria e aproveitando o conhecimento da NASA obtido durante mais de 60 anos de exploração espacial nos permitirá alcançar essas metas juntos”.
 
A agência continuará à disponibilizar o projeto de desenvolvimento dos dados de testes baseados em voos e em solo das caminhadas espaciais da estação espacial conduzidas pela NASA e pela Unidade de Mobilidade Extraveicular de Exploração da NASA  (Exploration Extravehicular Mobility Unit - xEMU) para as empresas através da Livraria Técnica EVA. Isso encorajará uma acelerada transição na indústria ao mesmo tempo que reduz riscos e fornece acesso aos investimentos anteriores da Nasa no desenvolvimento de trajes espaciais de exploração avançados. A NASA elaborou o contrato para dar suporte e avançar com as necessidades da agência e da indústria espacial. O contrato também tem um mecanismo opcional para a agência para incluir fornecedores adicionais que não foram selecionados nas primeiras concessões anunciadas à medida que o mercado de serviços espaciais comerciais evoluem.
 
O contrato do Serviços de Atividade Extraveicular de Exploração (Exploration Extravehicular Activity Services xEVAS) é gerenciado pela EVA e pelo Programa de Mobilidade de Superfície Humana (Human Surface Mobility Program) na NASA Johnson. O objetivo da NASA é garantir capacidades seguras, confiáveis e efetivas que permitam aos astronautas sobreviverem e trabalharem fora dos confinamentos da nave espacial para manutenção da estação espacial e para explorar as áreas em torno da Lua.

 
Por: Vanessa Lloyd / Kathryn Hambleton / Rebecca Wickes
Traduzido por: Maria Clara Zaros Peres e Murilo Ferlin Amaro (Junior Bilingual Correspondents)

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SpaceX Lança 3º Conjunto de Satélites da Missão Starlink em Menos de Uma Semana

6/15/2022

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SpaceX lança o terceiro satélite da missão Starlink em 5 dias. O lançamento ocorreu em 18 de maio de 2022. Créditos: Theresa Cross, Spaceflight Insider.

15-06-2022 - Em menos de uma semana, a SpaceX pôs em órbita três conjuntos de satélites Starlink, um de cada uma de suas plataformas de lançamento em ambas as costas dos Estados Unidos.

Às 6:59 AM EDT (10:59 UTC) de 18 de maio de 2022, a companhia levou 53 satélites para a baixa órbita terrestre do Complexo de Lançamento 39A da NASA no Kennedy Space Center na Florida. Esse voo utilizou o núcleo de primeiro estágio B1052 do Falcon 9, que está em seu quinto voo. Apenas quatro dias antes, às 4:40 PM (20:40 UTC) do dia 14 de maio, um Falcon 9 com seu núcleo B1073, um novo núcleo de primeiro estágio, mandou 53 satélites para o espaço do Space Launch Complex 40 na Estação de Força Espacial do Cabo Canaveral, localizada a menos de 4 milhas (6 km) do sul.

Finalmente, às 6:07 PM (22:07 UTC) do dia 13 de maio, um Falcon 9 foi para os céus partindo do Space Launch Complex 4E na Base da Força Espacial Vandenberg na California. Essa missão também levou 53 satélites a órbita. Utilizando o núcleo de primeiro grau B1063, que estava em seu quinto uso. Todos os propulsores de primeiro grau foram recuperados pela frota de três naves de drones da SpaceX: “Of Course I Still Love You” na costa oeste, “Just Read the Instructions” e “A Shortfall of Gravitas” na costa leste. Os três voos aumentam o número total de satélites Starlink lançados para a baixa órbita da terrestre para 2.653, dos quais cerca de 2.400 ainda estão operando e em órbita como parte da "Spacex Internet constellation", de acordo com a lista compilada do astrofísico Jonathan McDowell.

O núcleo do primeiro estágio do Falcon 9 B1073 é um dos raros novos boosters que a SpaceX voou ultimamente. Espera-se que três novos foguetes adicionais voem já em agosto, quando a empresa lançar um Falcon Heavy com a missão "Psyche Asteroid" da NASA. Seus dois impulsionadores laterais, B1072 e B1075, estão sendo planejados para serem recuperados nos dois navios drones da Costa Leste, enquanto espera que o novo núcleo central, B1074, seja consumido. A missão Psyche foi programada para ser lançada em 1º de agosto de 2022, do Complexo de Lançamento 39A no Kennedy Space Center da NASA. 
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18 de maio de 2022, lançamento do Falcon 9 e os 53 satélites Starlink. Créditos Theresa Cross / Spaceflight Insider


Por: Theresa Cross
Traduzido por:  Rafael Adler, Pedro Henrique, Joanna Darck, Ana Rivia (Junior Bilingual Correspondents)

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Helicóptero Captura Foguete Eléctron em Queda Antes de Cair no Mar

6/8/2022

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Olhando do Helicóptero de recuperação, o foguete eléctron em queda pode ser visto momentos antes de sua captura. Crédito: Rocket Lab

08-06-2022 - Um helicóptero da Rocket Lab teve sucesso em pegar um impulsor de um foguete eléctron enquanto estava voltando a terra em um paraquedas e liberou-o em seguida. Essa foi a vigésima sexta missão de foguetes eléctron da Rocket Labs, camada de “There And Back Again”). Foi a primeira vez em que a empresa tentou capturar um dos primeiros estágios do foguete, enquanto voltava a Terra de paraquedas.
 
A decolagem do foguete eléctron de 18 metros ocorreu as 18:49 EDT (22:49 UTC), no dia 2 de maio de 2022 da Plataforma A no local de decolagem da empresa na Nova Zelândia - Complexo de decolagem 1. Aproximadamente 2.5 minutos depois, o primeiro estágio do foguete se separou do segundo estágio, que finalizou o processo de orbitar suas 34 cargas de satélite.

O primeiro estágio do foguete continuou sua trajetória parabólica em direção da terra. Após atingir uma altitude baixa o suficiente, o paraquedas estabilizador foi ativado, seguido por um segundo paraquedas para diminuir a velocidade do estágio do foguete para ser capturado pelo helicóptero Sikrosky S-92. “Incrivel captura da equipe de recuperação, não sei explicar quão difícil foi aquela captura e mesmo assim os pilotos conseguiram” CEO da Rocket Labs Peter Beck em um tweet após a missão. “Eles o liberaram após sua captura pois não estavam felizes da maneira que voavam, mas sem problema, o foguete caiu de forma segura e um navio o está carregando agora.” Até o momento, a maioria dos veículos eléctron da Rocket Labs foram descartáveis, voltando para a Terra depois dos lançamentos de pequenos satélites no espaço.
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Lançamentos do “There And Back Again” pelo site de lançamento Rocket Lab’s da Nova Zelândia. Credit: Rocket Lab

08-06-2022 - A empresa já resgatou três estágios de foguetes elétrons após caírem de paraquedas no oceano, mas eles estavam testando vários recursos e tentando entender como o foguete se comporta durante a reentrada e com um paraquedas.

Para “There And Back Again,” os pilotos do helicóptero estavam planejando trazer o estágio do foguete para um navio de recuperação próximo, no oceano Pacífico. Entretanto, quando a primeiro estágio foi solto, ele caiu de paraquedas na ague onde o navio de recuperação o reirou.

“Trazer de volta um foguete do espaço e pega-lo com um helicóptero é algo parecido a uma dança de ballet supersônica” disse Beck. “Um grande número de fatores precisam se alinhar e muitos sistemas precisam trabalhar juntos sem falha, por isso estou incrivelmente orgulhoso do tremendo esforço da nossa equipe de recuperação e de todos os engenheiros que fizeram essa primeira missão e captura ser um sucesso. Daqui para frente iremos avaliar o estágio e determinar quais mudanças nos talvez gostaríamos de implementar no sistema e procedimentos para a próxima captura de helicóptero no eventual revoo”.

Nem todas as missões de foguete eléctron serão recuperadas. O equipamento de voo adicional necessário para a recuperação acrescenta peso extra, o que afeta a capacidade de carga útil para o espaço. Além disso, algumas trajetórias não são compatíveis com a recuperação.

Não se sabe ao certo quando a próxima tentativa de recuperação do Rocket Lab acontecerá. No entanto, espera-se que uma das próximas missões da empresa seja enviar o Experimento de Tecnologia de Operações e Navegação do Sistema de Posicionamento Autônomo Cislunar da Nasa - CAPSTONE – para uma órbita especial ao redor da Lua.

Espera-se que o CAPSTONE atue como um desbravador para o Lunar Gateway da NASA, que funcionará como um ponto de parada para os astronautas a caminho da Lua no programa Artemis.


 
Por: Theresa Cross
Traduzido por:  Leonardo dos Santos Bisca e Mel Borges Panaro (Junior Bilingual Correspondents)

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Missão Crew-4 Chega a ISS na Cápsula Dragon ‘Freedom’

6/8/2022

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Os astronautas da Missão Crew-4 (fila inferior) atracaram na ISS a bordo da cápsula Dragon “Freedom” da SpaceX’s às 19h37 (EDT) no dia 27 de abril de 2022. Eles se uniram a sete outros já a bordo do posto avançado como parte da Missão 67. Crédito: NASA

08-06-2022 - Menos de 16 horas após o lançamento na Flórida, os astronautas da Crew-4 chegaram à Estação Espacial Internacional para iniciar sua estadia de cinco meses a bordo do posto avançado.
 
A cápsula Dragon da missão Crew-4 da SpaceX, chamada “Freedom”, atracou com a porta voltada para o espaço do módulo Harmony às 19h37 (EDT - fuso horário do leste americano) (23h37 UTC – tempo universal coordenado)  em 27 de abril de 2022. Após verificações de vazamento, os astronautas da NASA Kjell Lindgren, Bob Hines e Jessica Watkins, e a astronauta da Agência Espacial Europeia (AEE) Samantha Cristoforetti entraram no posto avançado às 21h15 (EDT - fuso horário do leste americano) (01h15 UTC – tempo universal coordenado em 28 de abril) para se juntarem com os sete tripulantes da Missão 67.
 
“Tivemos um passeio absolutamente magnífico na órbita baixa da Terra no foguete [um Falcon 9] e na cápsula Freedom”, disse Lindgren durante uma cerimônia de boas-vindas várias horas depois de entrar na estação espacial. “Foi um passeio muito suave e as forças G foram bem impressionantes”.
 
Já a bordo da Estação Espacial Internacional (EEI) estão os astronautas da NASA Tom Marshburn, Raja Chari e Kayla Barron, o astronauta da AEE Matthias Maurer, e os cosmonautas russos Oleg Artemyev, Denis Matveev e Sergey Korsakov, elevando a população do posto avançado para 11.
 
Os astronautas da Crew-4 estão substituindo Marshburn, Chari, Barron e Maurer, que estão a bordo da EEI desde o lançamento a bordo da Dragon da Crew-3 em novembro de 2021. Eles serão desacoplados do posto avançado já em 4 de maio, retornando à Terra um dia depois.
 
Esse é o primeiro voo espacial de Hines e Watkins, que são membros da turma de astronautas de 2017 da NASA, apelidada de “As Tartarugas''. Na realidade, das 11 pessoas a bordo da EEI durante esse período de transferência da tripulação, quatro delas são Tartarugas. Para Lindgren e Cristoforetti, essa é a segunda missão de longa duração. Lindgren esteve no espaço para as Missões 44 e 45 entre julho e dezembro de 2015. Cristoforetti, por sua vez, foi membro das Missões 42 e 43 de novembro de 2014 até junho de 2015.
 
Segundo o plano atual, é esperado que a Crew-4 continue a bordo da ISS até setembro. Eles serão substituídos pelos astronautas da Crew-5 em uma transferência direta de tripulação.

 
 
Por: Theresa Cross
Traduzido por:  Ana Luisa Stocco Toledo e Kelvin Mezzini Portela Santos (Junior Bilingual Correspondents)

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SpaceX Lança Mesmo Falcon 9 (Primeiro Estágio) Em 3 Semanas

6/8/2022

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O foguete Falcon 9 lançou 53 satélites Starlink em órbita. Apenas 21 dias antes, o mesmo primeiro estágio foi usado para a missão da Axiom Space (Ax-1) para ISS. Créditos: Theresa Cross / Spaceflight Insider

08-06-2022 - Na missão da SpaceX, Starlink internet satellite mission, a empresa definiu um novo recorde de retorno de lançamento a lançamento para um primeiro estágio do Falcon 9.

Às 17h27m EDT (21:27 UTC) 29 de abril de 2022, SpaceX lançou 53 satélites Starlink em órbita baixa da Terra através do Space Launch Complex 40 no Cape Canaveral Space Force Station na Flórida.
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Créditos: Theresa Cross / Spaceflight Insider

Esse foi o 13º lançamento do Starlink Shell 4 e foi auxiliado pela parte central do B1062 Falcon 9 primeiro estágio, o qual estava no seu sexto voo, apenas 21 dias depois do anterior. No dia 8 de abril, este estágio ajudou o lançamento da equipe Axiom Space Ax-1 para a International Space Station. O retorno mais rápido anterior de um booster foi de 27 dias.
 
Para essa missão, o núcleo B1062 pousou em uma balsa-drone da SpaceX, denominada “Just Read the Instructions”, estacionada a 629 quilômetros apontada para o oceano Atlântico. O primeiro passo só é necessário nos primeiros 2,5 minutos de voo. Após o estágio de separação, continua-se em uma trajetória parabólica, fazendo duas “queimadas” para um pouso seguro na plataforma
  
Enquanto o primeiro estágio estava retornando, o segundo estágio continuou subindo para completar o trabalho de órbita do satélite Starlink, entrando em uma órbita inicial, cerca de 9 minutos após a decolagem. A SpaceX implantou os 53 satélites Starlink por volta de 1h após o lançamento, a cerca de 15 minutos depois da “queimada” circular, realizada no segundo estágio.
 
Esse foi o 151º lançamento do Falcon 9 desde a sua estreia em 2010 e o 91 com um flight-proven booster. Também foi o 17º Falcon 9 a ser lançado em 2022, seis deles ocorreram sozinhos em abril. O Starlink 4-16 foi o 42º no operational Starlink mission. Depois desse voo, existem mais de 2,200 satélites operacionais Starlink em órbita.
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Créditos: Theresa Cross / Spaceflight Insider


Por: Theresa Cross
Traduzido por: Ana Luisa Pessatti de Oliveira e Murilo Ferlin Amaro (Junior Bilingual Correspondents)

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Vans Futurísticas Para Transportar Os Astronautas das Missões Artemis

5/25/2022

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Uma ilustração dos veículos de transporte de astronautas que a Canoo Technologies está projetando para o programa Artemis da NASA. Crédito: Canoo

25-05-2022 - O início de uma nova era nos voos espaciais tripulados dos americanos também irá trazer a estreia de uma nova série de veículos de transportes para os astronautas da Artemis.

A NASA contratou a Canoo Technologies Inc. para entregar uma frota de três veículos, todos elétricos, baseados nas séries Lifestyle Vehicle da empresa. Esses primeiros veículos desse tipo serão totalmente elétricos e apresentarão tecnologia de emissão zero enquanto transportam tripulações de astronautas por cerca de 10 milhas (16 quilômetros) do Neil Armstrong Operations and Checkout Building no Kennedy Space Center na Flórida para o Complexo de Lançamento 39B.

De acordo com a NASA, os veículos em forma de casulo serão customizados para as necessidades da agência espacial e acomodarão até oito tripulantes, incluindo quatro com a vestimenta completa.
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Durante a maior parte do programa do ônibus espacial, um modelo Airstream de 1983 foi usado para levar astronautas para a plataforma de lançamento. Crédito: NASA
Os novos veículos devem substituir as icônicas vans de transporte de astronautas, também chamadas de Astrovans, as quais foram usadas durante a maior parte dos 30 anos da era dos ônibus espaciais, que eram veículos Airstream 1983 modificados. Estes devem ser os primeiros veículos elétricos usados exclusivamente pela NASA para transportar astronautas, mas não os primeiros na indústria a transportar astronautas.
 
Desde 2020, a SpaceX tem usado os veículos Model X da Tesla para transportar tanto os astronautas da NASA quanto os astronautas particulares para o Complexo de Lançamento 39A para embarcarem na nave espacial Crew Dragon da empresa.
 
Os veículos de transporte da tripulação têm sido uma ferramenta essencial desde o início dos voos espaciais tripulados dos americanos. Durante o programa Apollo, a NASA utilizou um motorhome modificado Clark-Cortez para transportar os astronautas da Missão Apollo da instalação de check-out até a plataforma de lançamento.
 
Antes das tão famosas Astrovans estreiarem, os astronautas do ônibus espacial eram trazidos para a plataforma pelo mesmo motorhome (Clark-Cortez) até a STS-6 em 1983. Também neste ano, para a STS-7 e a STS-8, os astronautas usaram um Itasca Suncruiser M-22RB devido ao aumento do tamanho da tripulação que estava sendo transportada- essas missões foram as primeiras a incluir cinco pessoas.
 
A NASA sabia que se a nave espacial fosse transportar tripulações maiores (poderia levar até oito astronautas), um veículo de transporte maior seria necessário. Assim, o Airstream Astrovan estreiou durante a missão STS-9 em 1983, o qual continuou sendo usado até o final do programa com a STS-135. Espera-se que a Canoo entregue os novos veículos à NASA até junho de 2023, a tempo da primeira missão tripulada do programa Artemis, conhecida como Artemis 2, que está programada para voar a partir de maio de 2024.
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Artemis 2 está programada para enviar três astronautas dos Estados Unidos e um Canadense em um sobrevoo à Lua de 10 dias com retorno à Terra.

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Por: Cullen Desforges
Traduzido por: Mel Borges Panaro e Pedro Lucato Silveira  (Junior Bilingual Correspondents

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Amazon Assina Contratos Para 83 Lançamentos De Foguetes

5/24/2022

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Amazon assinou contratos para 83 lançamentos de foguetes para construir o seu ‘’Projeto Kuiper’’, constelação de internet, no qual é esperado incluir mais de 3000 satélites. Créditos: Amazon

24-05-2022- A Amazon anunciou um dos acordos mais significativos dentro do mercado espacial comercial a fim de construir a sua Constelação de Internet Kuiper.
 
Em 5 de abril, a companhia anunciou que assinou com três provedores de lançamentos – Blue Origin, Arianespace e United Launch Alliance – para 83 missões para o espaço para a sua altamente-antecipada Constelação de Internet de alta velocidade, fornecendo cobertura mundial com uma rede de 3.236 satélites em baixa órbita Terrestre.
 
A relação dos contratos distribuídos para a gigante de tecnologia para o que está sendo chamado de o maior negócio de foguetes para o espaço comercial, e seu investimento de mais de 10 bilhões de dólares, é a que segue: 38 lançamentos com a United Launch Alliance uma joint venture com a Boeing e a Lockheed Martin, 18 lançamentos com a Arianespace uma provedora de serviços de lançamento europeia, e 12 lançamentos com a Blue Origin com uma opção para mais 15 com a companhia espacial privada pertencente a Jeff Bezos. Isto é em adição aos nove foguetes Atlas V comprados pela Amazon há cerca de um ano.
     
Projeto Kuiper, programa de satélites da Amazon para a sua constelação de internet, planeja testar um par de protótipos  KuiperSat-1 e KuiperSat-2 com lançamento no final de 2022 com a ABL Space Systems no veículo RS1 desta empresa antes de lançar satélites operacionais, totalizando bilhões de dólares, de acordo com a Amazon. “KuiperSat-1 e KuiperSat-2 vão incluir muita da tecnologia e subsistemas que alimentam a versão de produção do nosso design de satélite matriz em fases e antenas parabólicas, sistemas de energia e propulsão, modems com design personalizado e muito mais.” Amazon disse em uma postagem em um blog.

Amazon planeja se juntar com a Verizon para implementar sua internet de alta velocidade enquanto a equipe do Projeto Kuiper 750 funcionários e crescendo de acordo com a CNBC em novembro de 2021 planeja adicionar mais centenas trabalhando nas instalações de 219.000 pés quadrados da empresa em Redmond, Washington. A Amazon tem planos de adicionar outras 20.000 na instalação onde irá testar e manufaturar os satélites.
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Por: Theresa Cross
Traduzido por: Lorenzo Paroli e Thais Paschoal Vieira Braz (Junior Bilingual Correspondents)

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NASA Avança Nos Testes de Combustível Modificado Para o Foguete SLS

5/24/2022

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O foguete SLS na plataforma para o teste de “ensaio molhado” para a missão Artemis 1 que está previsto para acontecer no final deste ano. Crédito: Derek Richardson / Spaceflight Insider

24-05-2022- A NASA diz que está modificando "wet test" para o foguete SLS (Space Launch System) antes da missão não-tripulada Artemis 1 ao redor da Lua. Isso ocorre depois de duas tentativas de testes suspensas na primeira semana de abril de 2022.

​Em 11 de abril, a agência informou que uma válvula defeituosa de retenção de hélio foi encontrada no estágio superior do foguete - no estágio de propulsão criogênica provisória (ICPS). Durante uma teleconferência, a NASA disse que a válvula de retenção não estava funcionando como esperado. Substituí-la requer um retorno para o Edifício de Montagem de Veículos pois não há acesso fácil à sua localização enquanto estiver no Complexo de Lançamento 39B.
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Crédito: Theresa Cross / Spaceflight Insider

No entanto, para avançar com o teste de ensaio molhado, este problema ocasionou mudanças no teste a fim de garantir a segurança do equipamento de voo e exigiu uma alteração no processo de teste. O estágio de propulsão criogênica provisória (ICPS) é o estágio superior do foguete SLS. Para o teste de ensaio molhado ele terá uma participação menor no teste, enquanto o estágio principal do veículo é o único estágio que será totalmente abastecido durante o teste. Espera-se que alguns propulsores sejam transferidos para o ICPS, mas a NASA disse que somente uma quantidade mínima será transferida para alcançar temperaturas criogênicas.

O teste na quinta-feira para o ensaio molhado é muito significativo pois as equipes planejam carregar e drenar o propelente na estação principal entrando nas operações finais de contagem regressiva do grande foguete. A NASA também planeja realizar algumas operações de resfriamento no estágio principal. O teste irá até a contagem final parando apenas alguns segundos antes que os quatro motores RS-25 sejam acionados para o verdadeiro voo. A equipe da NASA diz que estão confiantes, embora seja um teste modificado. Durante uma coletiva de imprensa no dia 11 de abril os engenheiros disseram que os dados coletados devem ajudar a agência a cumprir seus objetivos antes do lançamento. “Acreditamos que esta é a melhor opção para avançarmos”, disse Charlie Blackwell-Thompson, diretor de lançamento do Artemis da NASA, durante a teleconferência. “Acreditamos que seremos capazes de cumprir a maioria dos nossos objetivos de teste e obter um conjunto de dados razoavelmente bom antes do retorno.”
 
A interface de controle de lançamento foi bem sucedida e finalizada permitindo aos engenheiros coletar dados do Lançador Móvel e da nave Orion. A questão que no final das contas causou o teste de ensaio molhado modificado foi um vazamento de hélio identificado em um encaixe de entrada na base do Lançador Móvel. O problema foi descoberto durante a segunda tentativa de teste na última semana. A válvula de entrada é crucial para o controle da pressão de hélio que proporciona hélio para os vasos de pressão revestidos, conhecidos como COPVs.

As equipes que investigaram o encaixe defeituoso substituíram a válvula possibilitando assim a redução da pressão nos COPVs
Após a pressurização do sistema feita pela equipe para testar a nova válvula recém substituída, os técnicos não conseguiram ver os números que estavam esperando. Outras detecções de falhas indicaram que o problema estava na parte de voo da interface provocando modificações nos testes na última quinta-feira até o foguete voltar ao Edifício de Montagem de Veículos para uma análise completa do sistema de remoção do hélio. Durante a teleconferência do dia 11 de abril, engenheiros e gerentes da NASA disseram que irão decidir os novos passos depois do teste de ensaio molhado. Seguindo o plano original, o foguete irá voltar para o Edifício de Montagem de Veículos para ficar pronto para a missão Artemis 1, que acontecerá mais para o final do verão.

Não está claro se um novo teste de ensaio molhado ocorrerá após a substituição da válvula de retenção do hélio. Quando Artemis 1 estiver finalmente pronto para lançamento, terá três janelas durante os meses de verão. Essas são de 6 à 16 de junho, de 29 de junho à 17 de julho e de 26 de julho à 9 de agosto. O foguete SLS está preparado para enviar uma nave Orion sem tripulantes à Lua para passar várias semanas em uma órbita lunar retrógrada distante com a intenção de testar diversos sistemas. Com a conclusão da missão, é esperado que a cápsula volte à Terra caindo no Oceano Pacifico.
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Por: Theresa Cross
Traduzido por:  Bruno Bisca dos Santos e Enrico Bueno Bianchi (Junior Bilingual Correspondents ).

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