21-08-2024 - A segunda tentativa foi o charme para o final da família de foguetes Delta. Após um problema com gasoduto de nitrogênio gasoso, fora do controle da United Launch Alliance (ULA), que causou o cancelamento de 28 de março, a segunda tentativa em 9 de abril foi bem-sucedida. A decolagem do foguete Delta 4 Heavy Complexo de Lançamento Espacial 37 ( SL-37) na Estação da Força Espacial do Cabo Carnaval ocorreu às 12:53. EDT ( 1653 UTC). “O foguete mais metálico de todos os foguetes”, conforme disse o presidente e CEO da ULA, Tory Bruno, disparou para longe da plataforma no início da janela de lançamento, carregando uma carga útil para o National Reconnaissance Office ( NRO). Nos últimos quatro minutos prévios a decolagem, havia dois problemas que surgiram, de acordo com Bruno. O primeiro foi uma violação do limite de vento terrestre, o que ocasionou uma pausa. Isso foi somado com um problema que surgiu com a bomba de nitrogênio gasoso. O sistema de tubulações que atendem ambas as plataformas de lançamentos ativas no Kennedy Space Center e também no CCSFS que pertence a NASA e é gerenciado por um contratante principal, Air Liquide. Em resposta para as questões de Spaceflight Now em relação a extensão do problema e as medidas feitas para resolver, Air Liquide forneceu a seguinte declaração. “Air Liquid é empenhada em fornecer suprimentos seguros e confiaveis de gases industriais ao U.S industria espacial, tem sido um sucesso há mais de 60 anos. Air Liquid confirma que ocorreu uma falha na bomba em 28 de março em sua planta de nitrogênio que abastece o Space Launch System (Sistema de Lançamento Espacial da NASA/SLS). Air Liquid trabalhou cuidadosamente com a NASA para entender as circunstancias e resolver a situação e estar preparado para apoiar no local o lançamento reprogramado do Delta 4 Heavy rocket.” Em uma colaboração com NASA sobre as medidas tomadas, a agência afirmou que “A Air Liquide tem conhecimento e tomou ações para resolver o problema das bombas de nitrogênio em sua planta” adicionando que “Nós apreciamos seus esforços neste assunto.” “Como sempre, a NASA Kennedy continua monitorando o gasoduto e outra infraestrutura dos principais produtos de lançamentos na propriedade Kennedy e vai tomar qualquer medida que possa ser necessária para garantir uma entrega bem sucedida desses recursos importantes,” NASA confirma em um comunicado. O 45º Esquadrão Meteorológico também previu condições muito melhores para o lançamento com esta segunda tentativa. A previsão do dia do lançamento mostrava o clima com 90% de probabilidade de resultados favoráveis durante a janela de lançamento com potencial para nuvens cúmulos como o único item de atenção. Por: Will Robinson-Smith Traduzido por: Bernardo Carvalho Barbosa, Geovana Alves Delmiro, Vitória Loiola dos Santos. (Junior Bilingual Correspondents).
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08-08-2024 - Pela primeira vez desde o fim do programa do ônibus espacial, um trio de jatos T-38 cruzou a antiga Shuttle Landing Facility carregando astronautas que estavam se preparando para o lançamento. Ao saíram de suas aeronaves, os astronautas da Nasa Butch Wilmore e Suni Williams, cada um vestiu bonés de beisebol estampados com “crew flight test” , o nome de sua próxima missão. A dupla servirá como comandante e piloto, respectivamente, enquanto voam na nave espacial Starliner da Boeing para a estação espacial internacional, não antes de 6 de maio. Como o nome da missão sugere, esta será a primeira vez que a nave transportará astronautas para o posto avançado em órbita “Nós amamos a Flórida. Nós amamos o Kennedy Space Center porque é aqui onde você manda humanos ao espaço,” disse Wilmore. “E a oportunidade de finalmente voar aqui novamente no nosso T-38s e saber que em menos de duas semanas, no próximo voo que pegarmos, nós estaremos deitados de costas dessa vez, quando nos lançarmos ao céu e deixarmos esse planeta.” Wilmore e Williams foram recrutados de alguns dos tripulantes de treinamento do T-38, assim como os astronautas Mike Fincke, astronauta reserva da missão CFT, e Jessica Wittner, membro da classe de astronautas candidatos de 2021. Com eles em espírito estava a última tripulação que foi em missão de teste para a NASA: Bob Behnken e Doug Hurley do voo da SpaceX Demo-2. Durante a entrevista para a imprensa na quinta-feira, William disse que eles ofereceram palavras de conforto. “Na verdade, recebi uma mensagem do Bob ontem à noite, e ele estava bastante animado com a nossa vinda para cá”, disse Williams. “Uma coisa sobre a qual estávamos conversando é que o dia 6 de maio é o nosso dia de lançamento. Há muitas coisas entre agora e depois. O dia 6 de maio não é mágico, e ele disse: “Se houver um adiamento, na verdade, é um pouco bom, porque meio que tira a pressão.” De pé em frente ao T-38, Williams refletiu sobre o que estava passando pela sua mente enquanto sobrevoavam o Centro Espacial Kennedy e a plataforma de lançamento no Complexo de Lançamento Espacial 41, de onde eles lançarão em menos de duas semanas. “Fiz parte da equipe original que colocou a peça final no braço de acesso da tripulação na plataforma 41, de onde vamos decolar”, disse Williams. “E ver não apenas a transição dessa plataforma enquanto eles lançavam outros Atlas 5, realizando outras missões, mas também vê-la ser transformada em uma plataforma certificada para voos tripulados é simplesmente incrível.” Por: Will Robinson-Smith Traduzido por: Marisol Santana, Yasmin Teixeira e Rafael Rodrigues. (Junior Bilingual Correspondents). 08-08-2024 - A CST-100 Starliner embarcou em sua última grande viagem antes de sua jornada para a estação Espacial Internacional no próximo mês. Na madrugada de terça-feira, a cápsula e seu módulo de serviço fizeram uma lenta caminhada do Kennedy Space Center até o Complexo de Lançamento Espacial 41 na Estação da Força Espacial Cape Carnaveral. O lançamento do veículo, chamado Calypso, é outro passo fundamental para a tripulação do voo de teste (CFT) da aeronave Starliner, a primeira vez que ele vai carregar os astronautas de e para a ISS. A tripulação da missão, os astronautas da NASA Butch Wilmore e Suni Williams, estavam presentes para testemunhar o departamento do seu bilhete para viajar. “É um grande dia para nossa nação. Um grande dia para a NASA. Um grande dia para a Boeing à medida que chegamos ao foguete e unimos essas coisas juntos,” disse Wilmore, o comandante da CFT. “Nós estamos empolgados para estar nesse ponto, de manhã cedo, e animados que você venha compartilhar essa experiência conosco. Então, vai Starliner!” A jornada para a Tripulação Comercial e a Instalação do Processador de Carga (C3PF) foi um processo lento e estável. As portas da Tripulação Comercial e a Instalação do Processador de Carga (C3PF) abriu por volta das 4 da manhã EDT (0800 UTC). O veículo de transporte fornecido pela ULA (United Launch Alliance), deixou a estação da C3PF por volta das cinco horas da manhã EDT (0900 UTC) e seguiu em direção ao Complexo de Lançamento Espacial 41, onde o foguete Atlas 5 o estava esperando. O veículo foi dispensado por um grupo de funcionários da ULA, Boeing e NASA, que ajudaram a levar a espaçonave até o ponto em que a mesma estava preparada para conduzir os astronautas. "Nós estávamos muito orgulhosos dessa equipe. Você vê todas essas pessoas que vieram aqui essa manhã," disse Williams, se dirigindo a multidão junto a cercas de segurança do C3PF. "Eles tornaram isso possível e já está na hora de sair da produção e ir para operação. Estamos prontos para decolar. Estamos prontos." Por: Will Robinson-Smith Traduzido por: Yasmin Teixeira, Bernardo Carvalho e Geovana Alves. (Junior Bilingual Correspondents). 19-05-2024 - A SpaceX Completou sua 40º missão do Falcon 9 do ano com um lançamento do Cabo. A missão Starlink 6-52 adicionou mais 23 satélites a crescente constelação de órbita baixa da Terra. A decolagem do Complexo de Espaço de Lançamento 40 no Estação de Força Espacial de Cabo Canaveral aconteceu às 6:40 p.m EDT (22:40 UTC), abrindo uma janela de quase quatro horas aproximadamente. O 45º Esquadrão Meteorológico previu uma possibilidade de 90% de chance de condições favoráveis antes do lançamento. O propulsor do primeiro estágio do Falcon 9 desta missão, identificado como B1080, realizou sua sétima viagem dessa missão. Anteriormente, ele participou das missões de astronautas privados Ax-2 e Ax-3 em nome da Axiom Space, além de lançar o observatório Euclid para a Agência Espacial Europeia. Um pouco mais de oito minutos após a descolagem, o B1080 pousou na balsa-drone da SpaceX, 'A Shortfall of Gravitas'. Este foi o 66º pouso no ASOG e o 299º pouso do propulsor Falcon até o momento. Os 23 satélites Starlink foram implantados pouco mais de uma hora antes do lançamento. Por: Will Robinson-Smith Traduzido por: Laura Maria, Marisol Santana e Rafael Rodrigues (Junior Bilingual Correspondents). 02-05-2024 - Nos meses seguintes após o quarto voo do foguete Alpha, o Firefly Aerospace continua a avançando com o trabalho em dois novos foguetes em parceria com a Northrop Grumman. Na quarta-feira, Firefly realizará uma cerimônia de inauguração marcando a expansão de fabricação para apoiar os fluxos de trabalho do foguete Antares 330, e a sua sequência, o Veículo de Médio Lançamento(MLV). A expansão, aumentou o espaço de fabricação de 92,000 para 207,000 metros quadrados, que também inclui uma nova bancada de teste de motores, que suporta até 230,000 libras de empuxo. Essa adição apoia os testes de campanha de motores da Miranda e Vira Firefly. “Depois que a Firefly assinou o acordo MLV com a Northrop Grumman, começamos imediatamente a trabalhar em nossa expansão Briggs, que foi concluída em menos de um ano”, disse Bill Weber, CEO da Firefly Aerospace em comunicado. “Juntamente com a expansão, estamos aproveitando o maquinário automatizado para avançar ainda mais em nosso rápido cronograma de produção, ao mesmo tempo em que melhoramos a eficiência e reduzimos custos.” A Firefly e a Northrop Grumman têm como objetivo lançar o primeiro voo do foguete Antares 330 em 2025. Sete motores Miranda impulsionarão o primeiro estágio deste foguete, enquanto o motor de foguete sólido Castor 30XL da Northrop Grumman alimentará o segundo estágio, como fez para o Antares 230. A Northrop Grumman também está fornecendo tanto a integração do veículo quanto as operações do local de lançamento na Instalação de Voo Wallops da NASA, na Virgínia. Mais tarde, naquele ano, espera-se que as empresas apresentem o MLV. Ele usará o primeiro estágio desenvolvido para o Antares 330, mas contará com um estágio superior abastecido por líquido e um único motor Vira. O motor Vira foi anteriormente referido como um motor a vácuo Miranda até novembro de 2023. Tanto o primeiro estágio do Antares 330 quanto o estágio superior do MLV estão sendo fabricados usando materiais compostos de carbono, semelhantes ao foguete Alpha da Firefly, bem como ao Electron da Rocket Lab e ao futuro foguete Dauntless da Vaya Space. A Firefly afirmou ter utilizado uma nova máquina de colocação automática de fibras (AFP) da Ingersoll Machine Tools Inc. para construir o primeiro cilindro que está sendo usado para os testes de desenvolvimento do MLV. "As novas máquinas AFP da Firefly, que já são amplamente utilizadas e comprovadas na indústria aeronáutica, são uma abordagem significativamente mais eficiente e econômica para a produção de foguetes e podem ser utilizadas para peças compostas em nossas linhas de veículos " , disse Dan Fermon, COO da Firefly Aerospace, em comunicado " Essas máquinas robóticas de alta velocidade podem armazenar mais de 90 quilos de fibra de carbono por hora, o que nos permite produzir todas as grandes estruturas compostas de carbono para Alpha em apenas sete dias e MLV em apenas 30 dias. Isso é cerca nove vezes mais rápido e sete vezes mais barato do que nosso processo anterior usando sistemas de posicionamento a laser de alto toque." Enquanto trabalha no próximo foguete, a Firefly está trabalhando para voltar a voar com seu foguete Alpha. No início do mês, a empresa apresentou seu relatório de investigação de acidentes à Administração Federal de Aviação (FAA) sobre os problemas encontrados durante o quarto vôo de seu foguete Alpha. A Firefly disse em um comunicado em 20 de fevereiro que agora está implementando ações corretivas para garantir que o problema de software [orientação, navegação e controle] seja resolvido, incluindo mudanças no processo para detectar e prevenir problemas semelhantes no futuro. Por: Will Robinson-Smith Traduzido por: Laura Maria, Marisol Aparicio, Rafael Rodrigues (Junior Bilingual Correspondents) 17-04-2024 - Rocket Lab anuncia que poderá lançar seu primeiro foguete Neutron antes do final do ano enquanto esboça uma visão a longo prazo para a companhia que envolve sua própria constelação de satélites. Numa conferência no dia 27 de fevereiro para discutir o quarto trimestre da empresa e os resultados financeiros de 2023, os executivos da Rocket Lab disseram que o desenvolvimento da elevação média reutilizável do foguete Neutron, estava com programação e orçamento no objetivo de ter seu primeiro lançamento antes do final do ano. "Neste momento, nossa agenda estipula o lançamento até o final do ano", o chefe executivo da Rocket Lab, Peter Beck, falou sobre o Neutron, "Mas, nós ainda temos que passar por muitos testes.", ele continua. Na chamada, ele pontuou o progresso que a companhia estava fazendo em diversos componentes do Neutron, como os aspectos aviônicos e estruturais, como a construção da sua plataforma de lançamento, O Complexo de Lançamento 3 na Ilha de Wallops da Virginia. No entanto, a companhia ainda não começou os testes de fogo do Archimedes, motor que irá alimentar o Neutron. Segundo Beck, o Rocket Lab estava completando uma bancada de testes para o Arquimedes no Centro Espacial Stennis da NASA no Mississippi, permitindo lhe “suportar um motor até o final de março,” mas ainda não revelou quando a companhia espera começar os testes do motor no suporte. Quando estes testes começarem, eles fornecerão alguma clareza dentro do cronograma para nêutrons, “ Bem, saiba mais sobre o quão perto do cronograma e da linha do tempo estamos quando Arquimedes cospe fogo e completamos algumas outras tarefas importantes, “, disse Beck. Uma das fontes da industria, falando em segundo plano, descreveu o cronograma de menos de nove meses do primeiro fogo quente do motor para o primeiro lançamento como “extremamente otimista ,” citando o cronograma de desenvolvimento para outros programas de veículos onde pode levar anos para o primeiro teste de motor para ser lançado pela primeira vez. Mais tarde na chamada, Adam Spice, diretor financeiro do Rocket Lab, reconheceu que um lançamento de nêutrons até o final do ano era uma “programação de luz verde” onde não há problemas no desenvolvimento dos veículos. Uma razão para companhia estar sendo pressionada para o lançamento do Nêutron ficar pronto antes do fim do ano é para garantir que ele pode ser elegível para o primeiro prêmio Lane 1 sob os contratos da fase 3 do Lançamento Espacial de Segurança Nacional dos EUA. “O motivo pelo qual estamos nos esforçando tanto para que o veículo seja lançado esse ano é que se trata-se uma passagem para chegar no Lane 1”. Disse ele, acrescentando que aceitam rampas de acesso adicionais nos anos subsequentes. “Essa é a razão pelo qual muitos engenheiros estão dormindo debaixo de suas mesas no momento, só para dar o máximo de si para tentar colocar o veículo na plataforma.” A conclusão do Neutron também permitirá a companhia reduzir suas despesas de capital e avançar em direção a lucratividade. Spice disse que a companhia gastou em 2021 em torno de U$250 milhões ou U$300 milhões no Neutron e terão ele pronto em 2024. “Estamos notavelmente intactos nas estimativas que estabelecemos na época”, disse ele. A companhia reportou mantendo antes dos juros impostos, depreciação, e amortização(EBITDA) U$29 milhões na quarta fase e quase U$9 milhões em 2023, mas às despesas de capital irão diminuir quando o Neutron entiver completo, e “ não muito depois disso, realmente esperamos estar na fase em que poderíamos olhar para a posibilidade de ajustar o EBITDA positivamente”, disse Spice. Por: Jeff Foust Traduzido por: Yasmin Teixeira, Bernardo Carvalho e Geovana Alves (Junior Bilingual Correspondents) 09-04-2024 - Os astronautas que trabalham abordo da Estação Espacial Internacional dos Estados Unidos estão cada vez mais perto de conseguir novos traje espaciais. Na terça-feira, a equipe da Collins Aerospace, e a RTX, completou uma série de testes nomeado de Avaliação de Capacidade da Tripulação. Esse é um dos vários marcos dispostos na xEVAS um projeto da NASA, o contrato foi avaliado em $97.2 milhôes e conçedido ao Collins em dezembro de 2022. A Collins está projetando seu traje em colaboração com a ILC Dover e a Oceaneering. Os ex-astronautas da NASA Jhon "Danny" Olivas e Dan Burbank, experimentaram o traje e realizaram uma série de testes objetivos enquanto estavam abordo do avião Zero Gravity que é capaz de realizar manobras parabólicas para simular microgravidade em curtas rajadas. Eles estavam cercados por vários funcionários de apoio que coletavam dados sobre a performance do traje. No total, foi realizado 40 parábolas durante o voo. Coolins disse que a principal meta incluída “a avaliação da pressão do sistema do vestuário coube de modo funcional com o uso de ferramentas e interfaces da Estação Internacional Espacial, e analisou a performance da nova Extravehicular Mobility Unit ou EMU, foi contra o design atual”. “Ao longo das séries de entrada e das tarefas de saída, a avaliação da mobilidade da tripulação e o traje utilizado, nos observamos que o traje atuou como planejado, adquirindo uma capacidade de ação e uma facilidade de se movimentar”, disse Peggy Guirgis, diretora geral, Sistema Espacial, por Estação Espacial Collins, em um comunicado. Durante o teste, eles também tiveram os antigos astronautas executaram manobras através de uma câmera de ar simulada que tinha dimensões similares como eles ao bordo na ISS. “A vestimenta de pressão do ILC Dover, aproveita décadas de inovação e experiência para adaptar mais os astronautas do que antes, garantindo a segurança e o conforto da próxima geração de astronautas exploradores”, disse Rob Reed, presidente do Espaço & Solução de Engenharia no ILC Dover, em uma declaração. “O sucesso dos testes sinaliza que estamos a um passo perto de sustentar a vida humana no espaço com os mais avançados trajes espaciais.” Esta versão de um traje espacial da ISS é apenas aquela que Collins está desenvolvendo. Após a adjudicação do contrato XEVAS em 2022, ela e seus parceiros receberam um adicional de US$ 5 milhões para desenvolver uma versão de seu traje para AEVs que possa funcionar na superfície da Lua para apoiar missões do programa Artemis. A empresa Axiom Space, com sede em Houston, também está projetando trajes espaciais, mas operando no sentido inverso da Collins Aerospace. Seus primeiros trajes espaciais serão utilizados na missão Artemis 3 e, secundariamente, focará nas versões que operarão a bordo da estação espacial. “O desenvolvimento do traje espacial está indo muito bem. Acabamos de entregar os três primeiros trajes de treinamento para a NASA e é um traje muito moderno", disse Matt Ondler, presidente da Axiom Space, horas antes do lançamento da missão privada de astronauta Ax-3 para a ISS. "A NASA não constrói um traje espacial há 40 anos, então há muitas oportunidades para modernizá-lo, para aumentar a flexibilidade e a mobilidade do traje. E estamos no caminho certo para entregar o traje, principalmente para a missão Artemis 3." Para o processo da Collins com destino à ISS, suas equipes estão trabalhando para a Revisão Crítica de Design. Antes disso, eles concluirão análises adicionais de projeto, incluindo um teste subaquático que ocorrerá no Laboratório de Flutuabilidade Neutra da NASA. Collins é contratada para entregar um traje de demonstração em 2026. Por: Will Robinson-Smith Traduzido por: João Emanuel Medeiros, José Ângelo e Maria Vitória (Junior Bilingual Correspondents) Foguete Electron da Rocket Lab Decola em Direção ao Espaço com a Missão de Remoção de Destroços.3/13/2024 13-03-2024 - Um pequeno satélite que vai inspecionar o corpo descartado de um foguete deixado em órbita decolou entre domingo e segunda (!8/02) com a missão de desenvolver técnicas de remoção de destroços espaciais. O satélite construído pela base japonesa Astroscale lançado no topo da Rocket Lab Electron na Penisula Mahia na Nova Zelândia as 03:52 da manhã. MZDT (09:53 da manhã. EST / 1452 UTC). O “Active Debris Removal by Astroscale-Japan satellite” (Remoção ativa de detritos por satélite da Astroscale-Japan) ou ADRAS-J vai abordar e monitorar o gasto no estágio superior de um foguete H-2A lançado em janeiro de 2009. Isso faz parte do programa de Demonstração Comercial de Remoção de Detritos da agência espacial japonesa e foi projetado para estabelecer terreno para uma futura missão para debitar os estágios do foguete, agendado provisoriamente para 2026. Um contrato ainda não foi concedido para essa segunda fase do programa. O “Active Debris Removal by Astroscale-Japan satellite”(Remoção ativa de detritos por satélite da Astroscale-Japan) ou ADRAS-J vai abordar e monitorar o gasto no estágio superior de um foguete H-2A lançado em janeiro de 2009. Isso faz parte do programa de Demonstração Comercial de Remoção de Detritos da agência espacial japonesa e foi projetado para estabelecer terreno para uma futura missão para debitar os estágios do foguete, agendado provisoriamente para 2026. Um contrato ainda não foi concedido para essa segunda fase do programa. O ADRAS-J foi implantado aos 64 minutos do voo após dois disparos da fase inicial do motor Curie do Eletron para realocar a nave espacial ao seu curso preciso para o encontro no espaço. "A missão atingiu um sucesso de 100% ." Disse o CEO da Rocket Lab, Peter Breck, em um post em sua rede social. "Grande dia para a equipe da CGN (Guia de Navegação e Controle) com uma perfeita argumentação sobre a segmentação do perigeu." A missão, nomeada de "On closer Inspection" (Uma inspeção de perto), foi o 44⁰ (quadragésimo quarto) lançamento de Electron até agora e a segunda missão da empresa Rocket Lab. A espaçonave ADRAS-J estará inicialmente se aproximando da direção do foguete usando os dados de observação do solo, mas depois trocará com os sensores de bordo para completar o encontro, estando equipada com câmeras visuais e infravermelhas e sensores LiDAR. Uma vez perto, isso irá acessar as condições do corpo do foguete e avaliará a extensão, que poderá estar caindo. O ADRAS-J irá circular a parte superior da espaçonave e fará uma aproximação, contudo não atracará no foguete. O estágio superior H-2A está atualmente em uma órbita de 622×557 km, inclinada a 98.2 graus da Linha do Equador, tem uma massa de três toneladas, mede 11 metros de largura e um diâmetro de quatro metros. “Capturar imagens no espaço pode parecer fácil, mas fazer isso com objetos despreparados que não possuem quaisquer dados de localização por conta própria e seu movimento é de aproximadamente 7.5 quilômetros por segundos é extremamente difícil”, disse Nobu Okada, fundadora e CEO do Astroscale. “Na verdade, esse tipo de operação é uma das capacidades mais desafiadoras necessárias para serviços em órbita.” A Astroscale foi fundada em 2013 com o objetivo de oferecer serviços em órbita e serviços de remoções de destroços espaciais. Está sediada no Japão e possui filiais no Reino Unido, Estados Unidos, França e em Israel. Por: Space Flight Now Traduzido por: Yasmin Teixeira, Bernardo Barbosa, Geovana Delmiro (Junior Bilingual Correspondents) ![]() Os quatro membros da missão da SpaceX na Crew-8 posam em frente ao avião da NASA Gulfstream, no Centro Espacial Kennedy na Flórida. (Da esquerda para a direita) O cosmonauta da ROSCOMOS, Alexander Grebenkin e os astronautas da NASA Janette Epps, Mathew Dominick e Michael Barratt. Imagem: Adam Bernstein/ Spaceflight Now. 12-03-24 - Em 25 de Fevereiro, num horizonte azul e brilhante da Florida, os três astronautas e um cosmonauta que integram a missão SpaceX Crew-8. pousaram no Centro Espacial Kennedy da NASA na tarde de domingo.) A tripulação da Gulfstream pousou nas instalações de lançamento e pouso do Space Florida por volta das 13h45 (1845 UTC) e foram recebidos na pista por Jennifer Kunz, Diretora Associada do KSC, e Dana Hutcherson, Diretora Adjunta da Tripulação Comercial. "Ao vir aqui ao Cabo Canaveral, me sinto sempre como uma criança numa loja de doces", disse Matthew Dominick, astronauta da NASA e comandante da missão Crew-8. Embora a próxima missão seja o primeiro voo espacial de Dominick, ele trabalhou para a NASA durante sete anos antes deste lançamento. “É um momento incrível para estar envolvido voos especiais. Quem teria pensado, a cinco ou seis anos, que este seria o quinto voo do Endeavour que realizaríamos? Quem teria imaginado, há cinco ou seis anos, que a competição para o lançamento ou a restrição para o lançamento seria uma plataforma de lançamento ? ". Dominick disse, referindo-se ao recente lançamento da missão robótica IM-1 a lua. " atrasamos nosso lançamento em alguns dias por que a uma forte competição para chegar até 39A. Não é uma restrição de foguete, é uma restrição de plataforma." Ele lidera um trio que inclui dois astronautas adicionais da NASA, Michael Barratt e Jeanette Epps, e o cosmonauta da Roscosmos, Alexandre Grebenkin. Eles serão lançados para o posto avançado em órbita não antes de sexta-feira 1‐ de março, ás 12h04 EST ( 05:04 UTC ). Barratt está retornando para decolar do KSC pela primeira vez desde seu último voo como membro do STS-133 em 2011. Ele disse que é memorável estar de volta agora na era do Programa da Tripulação Comercial e estar se preparando para decolar no topo do foguete Falcon 9, da SpaceX, e dentro da nave especial Crew Dragon. “O fato de que o porto espacial ser tão movimentado, tão vibrante, é algo maravilhoso.” Disse Barratt. “É um imenso prazer ver o Kennedy Space Center sendo esse porto espacial próspero que é. Sentimo-nos muito honrados por fazer parte disso. Eu mal posso esperar para retornar àquela estação magnífica, eu mal posso esperar para voar na nova nave espacial e mal posso esperar para voar com essa tripulação.” Assim como Dominick e Grebenkin, Epps irá fazer a sua primeira viagem ao espaço nesta missão. Passou de um voo numa Soyuz russa para um Boeing Starliner e, finalmente, para a sua atual missão na Crew-8. "É impressionante para mim a quantidade de pessoas que contribuíram para isto. Por isso, só quero agradecer a todos os que estiveram envolvidos", disse Epps. "Estou muito grata por este voo. Treinei para a Soyuz, treinei para a Boeing, treinei para muitos veículos, mas sinto-me honrada por voar com esta tripulação na Dragon Endeavour." Endeavour vai fazer seu 5º voo no espaço nessa missão, marcando sua posição como líder na frota das naves espaciais. 5 missões é a maior quantidade de voos que a NASA certificou uma capsula Dragon para voar até o momento. Se espera que uma nova nave espacial Dragon entre na frota em algum momento de 2024. Por: Will Robinson-Smith Traduzido por: Laura Maria, Marisol Santana e Rafael Rodrigues (Junior Bilingual Correspondents) 07-08-2023 - Agora viajando profundamente no Cinturão de Kuiper, a espaçonave New Horizons da NASA continua a realizar observações científicas mais de quatro anos após sobrevoar seu segundo alvo, o objeto do Cinturão de Kuiper (KBO) Arrokoth, em 2019. Na Conferência de Ciência Lunar e Planetária de 2023, os cientistas da missão discutiram a variedade de projetos que a sonda está estudando atualmente. A espaçonave agora está a mais de 55 unidades astronômicas (UA, sendo uma UA igual à distância média entre a Terra e o Sol, ou 93 milhões de milhas) da Terra. Os cientistas da missão estão atualmente procurando por um terceiro alvo para sobrevoar e estão estudando vários KBOs e planetas anões a distância, utilizando uma combinação de telescópios terrestres e software de inteligência artificial de aprendizado de máquina. "Estamos duas vezes mais distantes da Terra do que quando encontramos o Arrokoth, o que torna os alvos que procuramos 16 vezes mais distantes", disse Alan Stern, investigador principal da missão no Instituto de Pesquisa do Sudoeste em Boulder, Colorado. Outro projeto está observando Urano e Netuno e capturando imagens deles a partir do fundo do Cinturão de Kuiper. O Telescópio Espacial Hubble da NASA irá capturar imagens dos dois gigantes gelados ao mesmo tempo que a New Horizons, permitindo que os cientistas os observem a partir de duas perspectivas muito diferentes. "A vantagem disso é que o que o Hubble verá é o que os padrões de nuvens estão fazendo naquele dia, ao mesmo tempo em que a New Horizons os verá variar à medida que giram", disse Will Grundy, co-investigador da missão no Observatório Lowell em Flagstaff, Arizona. "Estamos vendo luz dispersa em uma direção que não seria possível ver a partir da Terra ou do sistema solar interno", disse Grundy sobre a perspectiva única da espaçonave. "Vamos tirar fotos enquanto os planetas giram, para que possamos observar suas estruturas de nuvens em evolução à medida que entram na parte iluminada... e giram para fora à medida que a atmosfera evolui". Os cientistas da equipe estão aproveitando a posição única da espaçonave para estudar a heliosfera externa, as regiões mais distantes da influência do Sol antes do meio interestelar. Essa área é muito menos empoeirada do que o sistema solar interno, permitindo que a sonda detecte sinais muito fracos e mapeie o fundo cósmico tanto em luz óptica quanto ultravioleta. Embora as sondas Voyager 1 e 2 também estejam em trajetórias fora do sistema solar, nenhuma delas possui os instrumentos para fazer essas observações. "E, finalmente, também vamos mapear o meio interestelar local em luz de hidrogênio para entender as estruturas de nuvens e outras estruturas que nunca foram mapeadas antes", disse Stern. Oito anos após o sobrevoo de Plutão pela New Horizons e quatro anos após o sobrevoo de Arrokoth, ainda estão sendo feitas novas descobertas sobre esses dois objetos. Os dados coletados em 2015 indicam que os polos de Plutão não estão em suas posições originais, tendo se afastado dessas localizações. A formação da Planície de Sputnik, a parte esquerda congelada da característica central de Plutão, pode estar conectada a essas mudanças de polo. Além disso, o terreno em lâmina de Plutão, composto de gelo de metano, é notavelmente semelhante a estruturas vistas na Terra no Deserto de Atacama, no Chile. Características superficiais do lado distante de Plutão sugerem que ele também está coberto por essas estruturas. Arrokoth, que tem uma composição muito parecida com a de outros KBOs distantes, parece ter se formado quando pequenas partículas de gelo começaram a se juntar, criando um objeto maior. O KBO é composto por material primitivo que remonta aos primeiros dias do sistema solar. Suas duas lóbulos são muito semelhantes entre si, sugerindo uma origem comum que poderia explicar o espalhamento de planetesimais no sistema solar externo e possivelmente também no interno. Por: Laurel Kornfeld Traduzido por: Maria Clara Boscaino Xavier (Junior Bilingual Correspondent). |
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