11-05-2022 - Enquanto a humanidade se prepara para encarar os desafios do espaço profundo, os engenheiros da NASA estão trabalhando duro, buscando novos e inovadores meios de aterrissar grandes cargas com segurança, incluindo astronautas, em Marte. Em um vídeo compartilhado recentemente pela NASA, um conjunto gigante de anéis infláveis podem ser vistos sendo expandidos, no que quase pode ser descrito como uma forma de árvore de Natal, formando uma estrutura cônica que se assemelha muito com a proteção de calor tradicional vista em muitas espaçonaves. Conhecido como o teste de voo de baixa órbita terrestre Bernard Kutter de um desacelerador inflável, ou (LOFTID), Esta tecnologia está sendo projetada para melhorar a segurança e a eficiência da aterrissagem humana em Marte. De acordo com a NASA, o aeroescudo terá cerca de 6 metros (20 pés) de diâmetro quando estiver totalmente implantado, ou seja, quase cinco vezes o seu tamanho enquanto guardado. Para comparação, a nave espacial Orion que está preparada para “devolver” os humanos à Lua tem um tradicional escudo térmico rígido com um diâmetro de 5 metros (16,5 pés). A estrutura é composta de fibras sintéticas que são trançadas numa série de tubos para torná-la 15 vezes mais forte do que o aço, segundo a NASA. Cada tubo sucessivo é ligeiramente maior do que o seguinte, unidos em formato cônico agindo como escudo térmico. E deverá, ser capaz de suportar cerca de 2.900 graus Fahrenheit (1.600 graus Celsius). Espera-se que o (LOFTID) ajude a resolver os problemas das fuzelagens de carga útil em foguetes, que estão limitando o tamanho dos foguetes tradicionais e dos escudos de calor. Atualmente, as fuselagens de carga útil em foguetes existentes variam entre os 4 metros e 5,5 metros (13 pés e 18 pés, respectivamente) com pelo menos um foguete com uma fuselagem de 7 metros (23 pés) que deverá estar disponível dentro de um ano ou dois. No entanto, algo que carregue grandes cargas úteis, incluindo naves tripuladas, terá de ser muito maior para desacelerar e adentrar na atmosfera fina de Marte. A NASA acredita que este modelo pode ser ampliado para acomodar missões futuras. Embora possa parecer ficção científica, espera-se que o aeroescudo inflável seja de fato posto em prática no final de 2022, lançando como parte de um Rideshare ao lado de um satélite para a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica que está destinada a uma órbita terrestre polar. Espera-se que a descolagem ocorra no topo de um foguete da United Launch Alliance Atlas V na configuração 401, no Outono de 2022, a partir de Complexo de Lançamento Espacial 3E na Base da Força Espacial de Vandenberg na Califórnia. Assim que o satélite primário tiver atingido a órbita, a base do foguete Centaur irá manobrá-lo e LOFTID para uma órbita que permitirá um ponto de entrada atmosférico ideal. O escudo térmico irá então inflar. Antes de ser ejetado do Centaur, a fase superior girará para dar ao giroscópio do (LOFTID) estabilidade. O Centaur realizará uma manobra de desvio para não atingir acidentalmente o demonstrador de tecnologia quando os dois reentrarem na atmosfera. Espera-se então que o (LOFTID) volte a entrar na atmosfera antes de reduzir a velocidade o suficiente para que uma série de paraquedas seja acionada, permitindo que pouse em segurança no Oceano Pacífico, provavelmente perto do Havaí, para ser recuperado e analisado. A ideia é que, ao aumentar a área de superfície da nave espacial, o coeficiente total de arrasto aumentará, convertendo a superfície de um veículo de energia cinética em calor. Aumentar a área da superfície seria o método mais eficiente para reduzir a velocidade de naves espaciais. A atmosfera em Marte é muito menos densa do que a da Terra, então o verdadeiro corpo inflável precisaria ser muito maior do que o que deverá ser testado no final deste ano. No entanto, se este teste se revelar um sucesso, então o design da futura nave espacial poderá ser muito diferente e mais inflável no futuro. Por: Cullen Desforges Traduzido por: Carlos Eduardo, Rafael Adler e Rafael Silva. ( Junior Bilingual Correspondents ).
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27-04-2022 - O foguete falcon 9 da SpaceX lançou outro grupo de satélites Starlink em órbita para serem adicionados a constelação de internet via satélite. A decolagem aconteceu as 9:45 da manhã, no horário de Brasília, (13:45 UTC) no dia 9 de março de 2022, do Space Launch Complex 40, na Space Force Station de Cabo Canaveral na Florida. Este foi o 18º lançamento da SpaceX em quatro meses e o 10° lançamento em 2022. Os 48 satélites Starlink que foram lançados hoje, marcam o 10° a constituir a quarta camada da constelação, parte da primeira fase, que consiste em cinco camadas/linhas de satélites orbitais. Em 5 de março, o navio drone da SpaceX “A Shortfall pf Gravitas”, estava em rota, saindo de Port Canaveral na Florida, para a zona de recuperação, a fim de interceptar o retorno do primeiro estágio do Falcon 9. O foguete pousou com sucesso no navio drone cerca de 8 minutos depois do lançamento. Se espera recuperar as duas partes do compartimento de carga útil para o lançamento do Starlink, através do “Doug”, outro navio de apoio da frota. A decolagem de hoje também representa o último lançamento a sobrevoar o sudeste de Cabo Canaveral, por enquanto. Recentes eventos no mundo tem aumentado o significado e a importância da cobertura de Internet completa em regiões onde existe pouca ou não existe possibilidade de cobertura. A Ucrânia recebeu recentemente uma urgente remessa de satélites Starlink depois que a Rússia invadiu o país, apenas duas semanas antes, Spacex continua trabalhando para manter o fluxo de informações na região, para manter os satélites online e tentar providenciar um serviço ininterrupto de banda larga. Como tal, A companhia continua focando na "cyber defense" para combater qualquer interferência de sinal dos satélites Starlink durante a guerra da Rússia e Ucrânia. Por: Theresa Cross Traduzido por: Pedro Henrique, Joanna Darck e Ana Rívia. ( Junior Bilingual Correspondents ). 20-04-2022 - Dois astronautas da NASA já completaram a caminhada espacial para preparar a International Space Station ( ISS) para os novos conjuntos de painéis solares que chegarão no final deste ano. Em 15 de março, de 2022, dois astronautas da NASA, Kayla Barron e Raja Chato, engenheiros de vôo da ISS Expedition 66, operaram o U.S EVA-79 – O segundo painel da ISS e a terceira expedição com sete pessoas, que se deu início em outubro de 2021. Os dois astronautas deixaram a câmara de ar da missão às 8:12 a.m. EDT (7:12 horário de Brasília). Para dar início a caminhada espacial que durará em média 6 horas e 54 minutos. O propósito dessa excursão foi de instalar um kit de modificações para os painéis solares no difusor 3A Mast Canister, localizado no segmento S4 do andaime. O S4 está localizado a estibordo da Space Station's Integrated Truss Assembly. A NASA disse que a caminhada espacial é uma imagem espelhada da que aconteceu na metade de setembro de 2021 no segmento P4 do andaime. Já foram instalados 4 dos 6 kits de modificações no período dos últimos anos para os novos modelos de painéis solares que serão anexados à ISS. Os dois primeiros painéis, chamados de iROSA foram instalados em junho de 2021. Os próximos dois estão previstos para serem anexados no final do ano, que serão transportados pela SpaceX Cargo Dragon. Esses novos painéis estão sendo adicionados por conta da redução da eficácia das oito asas de painéis solares, causadas pela idade. Os pares de painéis, de 35 metros, foram trazidos para a ISS entre os anos de 2000 e 2009, com uma expectativa de vida de 15 anos cada. Já os novos pares, de 19 metros, estão sendo desenvolvidos sob moldes de painéis preexistentes, o que fará com que percam capacidade de gerar energia com o tempo. Entretanto, uma vez que todos os 6 modelos do iROSA estejam instalados, a capacidade de gerar energia no segmento U.S. irá aumentar para 215 kilowatts dos 160 kilowatts antes das melhorias. Em seguida dessa instalação, eles começaram a preparar unidades de carga e descarga de bateria para futuros trabalhos de robótica. Isto envolveu remoção e contenção das coberturas térmicas, bem como a quebra e o reajuste do torque de vários parafusos. Com a dupla trabalhando a toda velocidade, houve tempo suficiente para uma tarefa de antecipação rápida a ser executada, na qual envolveu os astronautas verificarem o acesso e a liberação para patch panels sob o Alpha Magnetic Spectrometer. Enquanto a tripulação estava voltando para a Quest (módulo da ISS), vários problemas surgiram. Primeiro, um cordão de segurança no traje espacial de Chari não conseguiu retrair, levando a dupla a trazer o cordão não retraído dentro da câmara de ar. No entanto, foi preciso algum esforço para garantir que a corda não bloqueasse a escotilha externa. Enquanto isso, houve um falso alarme de incêndio iniciado na espaçonave Cygnus NG-17. No entanto, tudo foi considerado nominal e a tripulação continuou o processo de fechamento da escotilha externa da Quest e repressurização da câmara de ar. A caminhada espacial encerrou às 3:06 a.m. EDT (04:06 horário de Brasília), concluindo a segunda caminhada de Barron e a primeira de Chari. Foi também a 247ª caminhada espacial em apoio à montagem e manutenção da ISS desde 1998. Outra caminhada espacial está planejada para 23 de março e espera-se que uma mistura de tarefas de manutenção seja executada. Por: Derek Richardson Traduzido por: Carlos Eduardo, Rafael Adler e Rafael Silva. ( Junior Bilingual Correspondents ). 08-04-2022 - O telescópio da NASA James Webb alcançou seu destino final depois de um percurso de 30 dias que começou no dia de Natal. O telescópio espacial mais potente já construído, um observatório do tamanho de uma quadra de tênis alcançou seu destino - o segundo ponto de langrage ou L2, depois de uma correção no curso de 5 minutos. Essa terceira e última correção foi feita por volta das 2:00 p.m leste (19:00 UTC) em 24 de janeiro de 2022 mudou a velocidade da espaçonave em meros 3,6 milhas por hora (aproximadamente 1,6 metros por segundo) de acordo com a NASA, que foi suficiente para colocar em uma órbita “Halo” pelos arredores de ponto L2. “Bem vindo de volta Webb” disse o administrador da NASA Bill Nelson em uma coletiva de imprensa. “Parabéns a todo time por conta do seu trabalho duro assegurando a chegada de Weber em L2 hoje. Nós estamos numa faça mais perto de desvendar os mistérios do universo, e eu não posso esperar para ver as primeiros imagens feitas pelo Webb nesse verão”. De acordo com a NASA, L2 é um ponto semiestável em que os objetos tendem a permanecer no lugar com a ajuda da atração gravitacional do Sol e da Terra. Apenas uma quantidade mínima de combustível é necessária para que o telescópio de US$ 10 bilhões permaneça no local, que é cerca de 1 milhão de milhas (1,5 milhão de quilômetros) "atrás" da Terra vista do Sol. As primeiras imagens do Webb são esperadas até o meio do verão de 2022, após uma fase planejada de comissionamento de seis meses. A órbita do halo de Webb em volta do ponto L2 é ideal para a astronomia, oferecendo uma visão aberta do espaço, pois o telescópio é capaz de evitar a passagem pela sombra da Terra. Além disso, combinado com seu enorme protetor solar, o telescópio é capaz de ficar incrivelmente frio - cerca de menos 370 graus Fahrenheit (menos 223 graus Celsius) - o que é perfeito para coletar o máximo de luz infravermelha possível. "Estávamos apenas colocando a mesa", disse Keith Parrish, gerente do observatório do Telescópio Espacial James Webb no Goddard Space Flight Center da NASA, durante uma coletiva de imprensa logo depois de chegar ao seu último espaço de estacionamento. "Estávamos entrando na estação, colocando essa linda nave espacial desdobrada e pronta para fazer ciência. O melhor ainda está por vir. Entre seu lançamento em 25 de dezembro de 2021 e sua chegada à L2, a espaçonave se desdobrou a partir de sua configuração de lançamento compacto, implantando seu Sunshield de cinco camadas, antenas, espelho secundário e espelho primário. Além disso, os 18 segmentos hexagonais revestidos de Ouro individuais do espelho primário de 6,5 metros da Webb, espelho primário - Cada um do tamanho de uma mesa de café - foram levantados de sua posição de lançamento para serem ajustados e cuidadosamente alinhado à medida que a espaçonave se prepara para coletar imagens e ciência, Olhando de volta para as origens do universo. "Durante o último mês, JWST alcançou um sucesso incrível e é um tributo a todas as pessoas que passaram muitos anos e mesmo décadas para tornar as missões um sucesso" Bill Ochs, Gerente de projetos da Webb na NASA Goddard Space Flight Center, disse em um comunicado de imprensa da NASA. "Estamos agora no momento de alinhar os espelhos, instrumentos de ativação e comissionamento, e começando as maravilhosas e surpreendentes descobertas. Por: Theresa Cross Traduzido por: Pedro Henrique, Laura Mendes, Jose Paulo, Arthur Feitosa e Ana Rivia. ( Junior Bilingual Correspondent ). 07-04-2022 - A Astra Space Inc. está preparada para lançar o seu primeiro foguete operacional, que é também a primeira missão sob supervisão do contrato "Venture Class Launch Services Demonstration 2" da Nasa. Lançamento previsto para não antes de 5 de Fevereiro de 2022, do Complexo de Lançamento Espacial 46 na "Cape Canaveral Space Force Station" na Flórida, o Astra's Rocket 3.3 está previsto para enviar microsats, nanossatélites e "CubeSats" para o espaço. Este primeiro lançamento sob contrato do "Venture Class Launch Services Demonstration 2", em parceria com o "Launch Service Program" da NASA, consiste em quatro "CubeSats". É também o primeiro lançamento pelo Astra a ocorrer fora da Florida. A empresa realizou um teste de fogo estático no dia 22 de Janeiro. Esses CubeSats representam a 41º Educational Launch of Nanosatellites (ELaNA) missão da agência, um programa criado pela NASA para colher interesse de estudantes nas disciplinas STEM, ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Os CubeSats que irão voar em 05 de fevereiro são pequenos satélites de quatro diferentes universidades e um pelo Johnson Space Center da NASA em Houston. A universidade de Alabama em Tuscaloosa está planejando conduzir uma demonstração de voo de um módulo de "âncora" para rapidamente tirar de órbita seu BAMA-1 satélite, examinando a confiabilidade da tecnologia na esperança de reduzir os detritos espaciais e o risco de satélites operacionais em órbita terrestre. A universidade de Califórnia em Berkeley está definida para enviar seu CubeSat em órbita para conduzir uma missão investigativa científica, no qual é estudado as emissões de explosão radioeléctrica, tais como erupções e ejeções de massa coronal no interior heliosfera com o objectivo de uma melhor compreensão do ambiente meteorológico espacial. A universidade do estado do Novo México, está planejando examinar a latitude e as dependências climáticas do espectro de nêutrons na baixa órbita terrestre como parte de sua investigação sobre o Ionospheric Neutron Content Analyzer (INCA), a fim de aprimorar os modelos de clima espacial. Por fim, com a espaçonave R5-S1, e Johnson Space Center, pretende encontrar uma maneira economica de construir efetivamente os CubeSats, enquanto demonstra tecnologias que são importantes para as operações espaciais, pois podem ajudar a tornar missões tripuladas para exploração espacial, mais seguras e eficientes. “Assim como a primeira missão VCLS que decolou do Space Coast na Flórida, esse lançamento está gerando novas oportunidades para desenvolvedores de CubeSats e fornecedoras de pequenos veículos de lançamento”, disse Hamilton Fernandez, diretor da missão, em apoio ao programa de serviços de lançamento, em um post no blog da NASA. “Através de nossos parceiros comerciais, a NASA está provendo viagens ao espaço dedicadas ao CubeSats, que virão ajudar a agência a atingir os objetivos de transportar menores carregamentos e missões científicas em órbita. A Diretório de Missões Científicas da NASA, em parceria com o Launch Service Program, fundou a classe de lançamentos de risco sob o contrato Demo-2 para o lançamento de menores satélites que, de acordo com a agência, podem tolerar “um maior nível de risco” em comparação com longas missões, a fim de mitigar os riscos associados a novos foguetes da companhia. Por: Theresa Cross Traduzido por: Carlos Eduardo, Rafael Adler e Rafael Silva. ( Junior Bilingual Correspondent ). 07-04-2022 - Há planos em andamento para a construção da primeira base espacial voltada ao “multiplo-entretenimento”, essa qual será anexada futuramente a sessão comercial da ISS (International Space Station”. A empresa britânica, Space Entertainment Enterprise, SEE, contratou a Axiom Space, de Houston, para construir um modulo inflável chamado de SEE-1. Que será anexado a Axiom Station, que terá seu primeiro modulo enviado até a ISS no início de 2024. “Axiom Station, a primeira estação espacial comercial, é projetada como a infraestrutura fundamental para uma diversa economia fora de orbita”, diz o CEO da Axiom Michael Suffredini em um comunicado da empresa. “Ao adicionar um setor dedicado ao entretenimento a Axiom Station poderá expandir ainda mais sua utilidade como plataforma global, abrindo novas oportunidades para futuras ofertas comerciais no espaço”. A Axion Space tem contrato com a NASA para enviar um ou mais módulos para a International Space Station (ISS) a fim de iniciar um segmento comercial com a estação espacial. O acordo, estimado em 140 milhões de dólares, consiste de um plano de múltiplas fases que pretende estimular relações comerciais em baixa orbita terrestre. Três outras companhias, Blue Origin, Nanoracks e Northrop Grumman também estão trabalhando com a NASA, para criar seus próprios postos de Free-Flying independentes da ISS. A esperança é que esteja em funcionamento, uma ou mais estações espaciais comerciais antes do término do programa da ISS, no qual foi recentemente estendido para 2030. Os módulos da Axion Space serão adicionados para a ISS ao longo do segundo semestre da década de 2020. O SEE-1 seria adicionado junto com esses componentes. Uma vez que o programa ISS está perto de seu fim, o plano é que o segmento comercial seja separado para formar uma estação independente. De acordo com o SEE, o módulo Spherincal Studio terá cerca de 6 metros de diâmetro, quando totalmente expandido no espaço. Espera-se que, seu interior forneça um "volume pressurizado desobstruído" que pode ser adaptado para uma faixa de médias atividades, incluindo produções de filmes, aportes, músicas e eventos de livestreaming. "SEE-1 é uma incrível oportunidade para a humanidade se mover para um reino diferente e começar um emocionante novo capítulo no espaço.", dizem Dmitry e Elena lenesvsky, cofundadores do SEE, em um comunicado da empresa. "Isso vai fornecer um leque único e acessível de novas possibilidades de entretenimento em um local com infraestrutura inovadora que vai desencadear um novo mundo de criatividade. Com a Axiom Space liderando mundialmente, com essa revolucionaria instalação, o SEE-1 vai trazer não somente a primeira, mas também a estrutura de mais alta qualidade, avançando em aproximados dois trilhões de dólares a indústria global de entretenimento em baixa orbita terrestre.” Os cofundadores da SEE também estão trabalhando juntamente com Tom Cruise para produzir o primeiro filme Hollywood filmado do espaço, de acordo com CNBC. Por: Derek Richardson Traduzido por: Carlos Eduardo, Rafael Adler e Pedro Henrique ( Junior Bilingual Correspondent ). 25-11-2021 - A missão DART da NASA foi lançada no topo de um foguete Falcon 9 partindo da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia e consiste em enviar uma espaçonave projetada especificamente para colidir com um asteróide para demonstrar uma técnica de defesa planetária. Assim como já vimos em diversos filmes de ficção, será possível desviar a rota de um asteroide colidindo uma espaçonave ou bomba em sua superficie? A DART é uma nave espacial impactadora cinética de 1.350 libras (610 quilogramas) que tem cerca de 1,9 x 1,8 x 2,6 metros (6,2 x 5,9 x 8,5 pés). Com seus dois painéis solares estendidos, ela se estende por cerca de 19 metros. Ela tem um sensor solar, um rastreador de estrelas e uma câmera para navegar até seu alvo, um sistema binário de asteroides chamado 65803 Didymos. Especificamente, o veículo está apontando para a lua de Didymos - Dimorphos. Didymos tem cerca de 2.560 pés (780 metros) de largura, enquanto Dimorphos tem cerca de 525 pés (160 metros) de largura e orbita 3.300 pés (1.000 metros) acima do corpo maior aproximadamente a cada 12 horas. Resumindo é como lançar um freezer pequeno milhões de km no espaço para atingir um alvo do tamanho de uma pirâmide do Egito. Será que tem muita Matemática envolvida nisso? Com certeza sim !! Dentro de aproximadamente seis meses, se tudo der certo, a sonda DART irá se espatifar na superfície do asteroide Dimorphos e os cientistas esperam visualizar o quão eficiente seria esta estratégia caso tenhamos que enfrentar uma ameaça cósmica real. Ao que tudo indica nos proximos 100 anos a Terra não corre nenhum risco de ser atingida por um asteroide que causaria grandes estragos....Mas como diz o ditado... “Better safe than Sorry”. Godspeed DART ! Cortesia do video: Johns Hopkins Applied Physics Laboratory Por: Jose Carlos Filho Country Manager KSCIA International Space Academy Space Talk discute progressos realizados na área espacial ao longo da históriaUma paixão em comum que uniu mais de 80 estudantes e educadores em uma única reunião “espacial” virtual. Através da história do vice presidente da Vaya Space na América Latina, Darcton Damião, estudantes do ensino médio de diferentes escolas brasileiras tiveram a oportunidade de aprender sobre o mercado da área espacial.
Em uma abordagem bem descontraída de aprendizado STEM (ciências, tecnologia, engenharia e matemática), o Space Talk promoveu um debate sobre o New Space, a nova revolução do campo aeroespacial. “Nós vivemos uma época única na história, é uma oportunidade ímpar vivenciar essa transformação”, afirmou Darcton, ao analisar a mudança que permitiu o acesso de pequenas empresas à indústria aeroespacial. Popularização da ciência. De acordo com as experiências do profissional ao longo de sua carreira, Darcton afirmou que esse é o grande benefício que evidenciou com a origem do New Space. Segundo o mentor, a nova geração de exploradores espaciais terá a oportunidade de entrar no setor em um futuro próximo, fruto dessa “metamorfose” do setor. “O Brasil está no top 5 de países que têm todos os critérios para o uso de satélites e sistemas lançadores”, contou. Ao término do Space Talk, as empresas apoiadoras do projeto - KSCIA International Space Academy, Michaelis Foundation dos Estados Unidos e a patrocinadora em Sorocaba, Facens – anunciaram a proposta de um bate-papo presencial, o Space Talk Experience, que acontecerá em Março de 2022 no Brasil. A temática abordará, além da exploração espacial, a inovação em novas tecnologias e o vasto universo das ciências naturais. Para conhecer mais sobre a fundação Michaelis e suas atividades, acesse: http://www.michaelisfoundation.org Para conhecer mais sobre a FACENS e suas atividades, acesse: https://facens.br/ 14-09-2021 – Estamos prestes a presenciar mais uma importante página na história da exploração espacial humana. Esta previsto para esta quarta-feira 15/09/21 o lançamento da primeira missão espacial composta por uma tripulação totalmente civil. Já tivemos civis compondo tripulações anteriores porém sempre havia ao menos um astronauta profissional na equipe, o que não acontece neste caso. A Inspiration4 será comandada por Jared Isaacman, o fundador de 38 anos e CEO da Shift4 Payments, piloto talentoso e aventureiro. O nome da missão é inspirado na tripulação de quatro pessoas que lideram uma campanha de conscientização que ira levantar fundos para o Hospital de Pesquisa do Cancer Infantil St. Jude, este marco representa uma nova era para o voo espacial humano e a exploração espacial. A tripulação é composta por 4 pessoas que representam 4 pilares: Liderança: Jared Isaacman, fundador e CEO da Shift4 Payments alem de aviador e aventureiro talentoso. Esperança: Hayley Arceneaux, médica assistente no St. Jude Children’s Research Hospital e sobrevivente de câncer infantil. Generosidade: Chris Sembroski, um indivíduo que apoiou a missão do St. Jude de salvar crianças. Prosperidade: A Dra. Sian Proctor é uma empreendedora inspiradora que usou o poder da Shift4Shop para lançar o negócio dos seus sonhos. A bordo de uma capsula Crew Dragon a tripulação passará cerca de 3 dias circulando a Terra a uma altura aproximada de 500 km e uma velocidade de cerca de 28.000 km/h. A missão Inspiration4 representa um importante avanço no desejo da SpaceX e do seu fundador, o bilionário Elon Musk, de ampliar o acesso ao espaço atraves das empresas privadas e tripulações civis. O lançamento pode ser acompanhado pelo site da SpaceX, a janela de lançamento se abre as 9:02 pm (BR) e mais detalhes desta aventura podem ser encontrados no site da missão inspiration4.com . Let`s Explore!! Por: Jose Carlos Filho Country Manager KSCIA International Space Academy 26-06-2021 - No dia 22 de maio, a SpaceShipTwo, da equipe Virgin Galatic, completou sua terceira missão de voo tripulada, partindo do Spaceport América na cidade do Novo México. Tendo sido o primeiro voo espacial a conter uma tripulação, que partiu da cidade do Novo México, dessa forma, tornando o estado o terceiro a ter levado pessoas ao espaço. O lançamento bem-sucedido da SpaceShipTwo da Virgin Galatic, unidade VSS, no sábado é apenas outro passo necessário e uma conquista para o começo das operações comerciais da companhia no porto espacial. Após ter sido liberado da nave-mãe, VMS Eve, as 12:26 horário de Brasília, (15:26 UTC), o módulo do espaço nave VSS, atingiu em 1 minuto sua terceira marcha. Adotando uma trajetória suborbital a fim de atingir uma altitude máxima de 89.2 quilômetros, acima do solo americano – limite definido previamente, que permitia uma aterrissagem suave, assim como tinha sido previamente planejado. Os tripulantes da unidade VSS eram Cj Sturckow, Dave Mackay, Kelly Latimer e Michael Masucci no convés para VMS eve. Em celebração ao voo inaugural do Novo México, o símbolo do estado estava emblemado no exterior da nave espacial em reconhecimento a sua base espacial. Durante o voo, a Virgin Galactic foi capaz de realizar uma série de experimentos científicos e coletar dados necessários para missões futuras, incluindo dois relatórios de verificação final para a Administração Federal de Aviação exigidos como parte da licença atual de espaçonave reutilizável da empresa. A empresa também testou atualizações nos estabilizadores horizontais e nos controles de voo da espaçonave. A bordo, também havia um gerador de receita, que era encarregado de realizar pesquisas, como parte do Programa de Oportunidades de Voo da NASA. Como parte do protocolo pós-voo da Virgin Galactic, a empresa irá revisar todos os dados de teste coletados nesta missão, juntamente com uma inspeção abrangente e completa da nave espacial e da nave-mãe enquanto a empresa se prepara para seu próximo voo de teste. Por: Theresa Cross Traduzido por: Rafael Silva Mariano ( Junior Bilingual Correspondent ). |
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